por: Leandro Tarrataca
Leitura: (Mateus 5)
Sabemos que existem pessoas que acreditam no dinheiro, pessoas que confiam em suas próprias capacidades, nos seus talentos, pessoas que confiam nos amigos. Mas o cristão bem aventurado, o cristão mais de que feliz, é aquele que reconhece não ter recurso algum e, portanto, ele deposita a sua confiança e dependência única e exclusivamente em Deus. Como diz Mateus 5:3, ele é bem aventurado porque ele é pobre de espírito. Lembre-se, Jesus, na verdade, não estava trazendo um conceito novo, ele estava trazendo verdades presentes no Antigo Testamento, principalmente nos Salmos.
Algumas referências que tratam dessa mesma questão são: Salmo 34:6, o título desse Salmo nos diz que Davi, quando o escreveu estava numa situação muito difícil, ele estava sem qualquer outra forma de encontrar socorro, sofrendo lutas e perseguições, mas Deus o ouviu, Deus o amparou. Deus sempre ouve aquele que é pobre de espírito, daquele que necessita da Sua graça, daquele homem que bate no peito e diz “Deus, eu dependo exclusivamente de Ti”. O título do Salmo é o seguinte: Davi louva a Deus que respondeu a sua súplica e exorta a confiar Nele, e na seqüência diz, Salmo de Davi quando mudou o seu semblante perante Abimeleque que o expulsou e ele se foi. Esse é o título do Salmo 34. É importante você notar esse pano de fundo; Davi se encontrava como um pobre de espírito, Ele precisava apenas do Senhor, ele contava apenas com o Senhor e Deus o ouviu. O Salmo 35:10 nos diz assim: “Todos os meus ossos dirão: Senhor, quem contigo se assemelha? Pois livras o aflito daquele que é demais forte para ele; o mísero (o necessitado, o pobre) dos seus extorquidores.” Mais uma vez o mesmo conceito que Jesus apresentou no Novo Testamento.
O Salmo 9:18 diz assim: “Pois o necessitado não será para sempre esquecido e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente” ou seja, o pobre não será para sempre esquecido. Aquele que confia em Deus tem a resposta de Deus garantida. Em cada uma das referências que lemos, o pobre é aquele que não tem ajuda. Ele não tem socorro, não tem recursos próprios, é uma pessoa aflita. Aquele que reconhece que a sua justiça não é própria, aquele que reconhece que seu poder não é próprio, que o seu socorro vem do Senhor. E eu e você precisamos considerar, todos os dias, essas verdade espirituais, que nós não somos, que nós não temos, que nós não podemos. Nós dependemos de Deus. Tenho a impressão de que as dificuldades vão surgindo no dia a dia para nos ensinar isso. Problemas aparentemente insolúveis, dificuldades gigantescas diante dos nossos olhos, situações que achamos que não conseguiremos vencer, mas quando percebemos que não somos, não temos, que somos apenas dependentes de Deus, aí então o socorro de Deus se apresenta.
O texto diz em Mateus 5 “Bem aventurado é o pobre de espírito, porque deles é o reino de Deus”. Na oração do Pai Nosso, Jesus diz assim: “Pai nosso que estás no céu, venha o teu reino, seja feita a tua vontade”. O reino de Deus, do ponto de vista geral, é a sociedade onde a vontade de Deus é totalmente realizada. Acredito que no futuro haverá uma manifestação histórica do reino de Deus, acredito que Cristo virá e reinará como o Messias prometido. Mas para uma definição de termos, podemos dizer que o reino de Deus é a sociedade onde a vontade de Deus é feita. E só fazemos a vontade de Deus à medida que entendemos nossa fraqueza, nossa pobreza, nossa ignorância, e que pode nos faltar tudo na vida, mas não nos pode faltar Deus. Este é o perfil daquele que é sujeito do reino, daquele que é cidadão do reino. A igreja de Cristo se porta hoje na expectativa da inauguração histórica do reino de Deus, por isso hoje nós primeiro somos dependentes de Deus e porque somos dependentes Dele, nós fazemos aquilo que Deus quer que façamos; porque reconhecemos nossa limitação e nossa carência da manutenção de Deus em nossas vidas. Em outras palavras, nós precisamos nos esvaziar primeiro para que possamos ser cheios da graça de Deus. Em 2 Coríntios 3:5 encontramos um texto muito interessante que o apóstolo Paulo escreveu inspirado pelo Espírito Santo. “A nossa capacidade vem de Deus”. Lembre-se disso: não são os seus talentos, não é a sua capacidade, nossa suficiência que vem de Deus.
Em Lucas 18:9-14 vemos uma passagem que deixa claro o que estamos falando, nós, homens, somos desprovidos de qualquer coisa que possa impressionar a Deus. Nossa salvação se dá pela graça, nossa vida cristã se dá pela graça, nossa obediência se dá pela graça. E, portanto, a pobreza de espírito é o que poderíamos chamar de antônimo de orgulho espiritual. Pense por um momento: orgulho foi o que derrubou Satanás e é o que tem derrubado líderes, destruído casamentos. Sentimento egoísta, admiração exagerada pelo próprio mérito.
De tempos em tempos olhamos para homens, pregadores que caíram e pensamos: “Mas como caíram? Como uma pessoa tão capaz, tão eloqüente?” O orgulho espiritual. Quando as pessoas passam a acreditar que elas são, que elas têm, que elas podem elas já começaram a degringolar na fé. Um casamento que vive de orgulho, onde as pessoas não têm a coragem de dar o braço a torcer, um funcionário que não tem a coragem de reconhecer o seu erro, um filho que não reconhece o erro diante do pai. O orgulho destrói a estabilidade da vida das pessoas. A Bíblia condena a arrogância. O apóstolo Paulo escrevendo aos romanos deixou claro que não deveriam ser orgulhosos. Em Romanos 12:16 o apóstolo dá uma recomendação que é extremamente aplicável para os nossos dias: “Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes. Não sejais sábios em vós mesmos”.
Leitura: (Mateus 5)
Sabemos que existem pessoas que acreditam no dinheiro, pessoas que confiam em suas próprias capacidades, nos seus talentos, pessoas que confiam nos amigos. Mas o cristão bem aventurado, o cristão mais de que feliz, é aquele que reconhece não ter recurso algum e, portanto, ele deposita a sua confiança e dependência única e exclusivamente em Deus. Como diz Mateus 5:3, ele é bem aventurado porque ele é pobre de espírito. Lembre-se, Jesus, na verdade, não estava trazendo um conceito novo, ele estava trazendo verdades presentes no Antigo Testamento, principalmente nos Salmos.
Algumas referências que tratam dessa mesma questão são: Salmo 34:6, o título desse Salmo nos diz que Davi, quando o escreveu estava numa situação muito difícil, ele estava sem qualquer outra forma de encontrar socorro, sofrendo lutas e perseguições, mas Deus o ouviu, Deus o amparou. Deus sempre ouve aquele que é pobre de espírito, daquele que necessita da Sua graça, daquele homem que bate no peito e diz “Deus, eu dependo exclusivamente de Ti”. O título do Salmo é o seguinte: Davi louva a Deus que respondeu a sua súplica e exorta a confiar Nele, e na seqüência diz, Salmo de Davi quando mudou o seu semblante perante Abimeleque que o expulsou e ele se foi. Esse é o título do Salmo 34. É importante você notar esse pano de fundo; Davi se encontrava como um pobre de espírito, Ele precisava apenas do Senhor, ele contava apenas com o Senhor e Deus o ouviu. O Salmo 35:10 nos diz assim: “Todos os meus ossos dirão: Senhor, quem contigo se assemelha? Pois livras o aflito daquele que é demais forte para ele; o mísero (o necessitado, o pobre) dos seus extorquidores.” Mais uma vez o mesmo conceito que Jesus apresentou no Novo Testamento.
O Salmo 9:18 diz assim: “Pois o necessitado não será para sempre esquecido e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente” ou seja, o pobre não será para sempre esquecido. Aquele que confia em Deus tem a resposta de Deus garantida. Em cada uma das referências que lemos, o pobre é aquele que não tem ajuda. Ele não tem socorro, não tem recursos próprios, é uma pessoa aflita. Aquele que reconhece que a sua justiça não é própria, aquele que reconhece que seu poder não é próprio, que o seu socorro vem do Senhor. E eu e você precisamos considerar, todos os dias, essas verdade espirituais, que nós não somos, que nós não temos, que nós não podemos. Nós dependemos de Deus. Tenho a impressão de que as dificuldades vão surgindo no dia a dia para nos ensinar isso. Problemas aparentemente insolúveis, dificuldades gigantescas diante dos nossos olhos, situações que achamos que não conseguiremos vencer, mas quando percebemos que não somos, não temos, que somos apenas dependentes de Deus, aí então o socorro de Deus se apresenta.
O texto diz em Mateus 5 “Bem aventurado é o pobre de espírito, porque deles é o reino de Deus”. Na oração do Pai Nosso, Jesus diz assim: “Pai nosso que estás no céu, venha o teu reino, seja feita a tua vontade”. O reino de Deus, do ponto de vista geral, é a sociedade onde a vontade de Deus é totalmente realizada. Acredito que no futuro haverá uma manifestação histórica do reino de Deus, acredito que Cristo virá e reinará como o Messias prometido. Mas para uma definição de termos, podemos dizer que o reino de Deus é a sociedade onde a vontade de Deus é feita. E só fazemos a vontade de Deus à medida que entendemos nossa fraqueza, nossa pobreza, nossa ignorância, e que pode nos faltar tudo na vida, mas não nos pode faltar Deus. Este é o perfil daquele que é sujeito do reino, daquele que é cidadão do reino. A igreja de Cristo se porta hoje na expectativa da inauguração histórica do reino de Deus, por isso hoje nós primeiro somos dependentes de Deus e porque somos dependentes Dele, nós fazemos aquilo que Deus quer que façamos; porque reconhecemos nossa limitação e nossa carência da manutenção de Deus em nossas vidas. Em outras palavras, nós precisamos nos esvaziar primeiro para que possamos ser cheios da graça de Deus. Em 2 Coríntios 3:5 encontramos um texto muito interessante que o apóstolo Paulo escreveu inspirado pelo Espírito Santo. “A nossa capacidade vem de Deus”. Lembre-se disso: não são os seus talentos, não é a sua capacidade, nossa suficiência que vem de Deus.
Em Lucas 18:9-14 vemos uma passagem que deixa claro o que estamos falando, nós, homens, somos desprovidos de qualquer coisa que possa impressionar a Deus. Nossa salvação se dá pela graça, nossa vida cristã se dá pela graça, nossa obediência se dá pela graça. E, portanto, a pobreza de espírito é o que poderíamos chamar de antônimo de orgulho espiritual. Pense por um momento: orgulho foi o que derrubou Satanás e é o que tem derrubado líderes, destruído casamentos. Sentimento egoísta, admiração exagerada pelo próprio mérito.
De tempos em tempos olhamos para homens, pregadores que caíram e pensamos: “Mas como caíram? Como uma pessoa tão capaz, tão eloqüente?” O orgulho espiritual. Quando as pessoas passam a acreditar que elas são, que elas têm, que elas podem elas já começaram a degringolar na fé. Um casamento que vive de orgulho, onde as pessoas não têm a coragem de dar o braço a torcer, um funcionário que não tem a coragem de reconhecer o seu erro, um filho que não reconhece o erro diante do pai. O orgulho destrói a estabilidade da vida das pessoas. A Bíblia condena a arrogância. O apóstolo Paulo escrevendo aos romanos deixou claro que não deveriam ser orgulhosos. Em Romanos 12:16 o apóstolo dá uma recomendação que é extremamente aplicável para os nossos dias: “Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes. Não sejais sábios em vós mesmos”.
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Pastor Leandro Tarrataca é diretor executivo do Ministério Verdade Bíblica.
para saber mais acesse: http://www.verdadebiblica.net/portal2/
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