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terça-feira, 31 de julho de 2012

A Maldição do Homem Moderno



A. W. Tozer
  
Os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a Palavra. Marcos 4:19

Existe uma maldição antiga que permanece conosco até hoje: a disposição da sociedade humana de ser completamente absorvida por um mundo sem Deus.

Embora Jesus Cristo tenha vindo a este mundo, este é o pecado supremo dos incrédulos, o qual levou o homem a não sentir - nem sentirá - a presença dEle que permeia todas as coisas. O homem não pode ver a verdadeira Luz, tampouco pode ouvir a voz do Deus de amor e verdade.

Temos nos tornado uma sociedade "profana" - completamente envolvida em nada mais do que os aspectos físico e material desta vida terrena. Homens e mulheres se gloriam do fato de que são capazes de viver em casas luxuosas, vestir roupas de estilistas famosos e dirigir os melhores carros que o dinheiro pode comprar - coisas que as gerações anteriores nunca puderam ter.

Esta é a maldição que jaz sobre o homem moderno: ele é insensível, cego e surdo em sua prontidão de esquecer que existe um Deus. Aceitou a grande mentira e crença estranha de que o materialismo constitui a boa vida. Mas, querido amigo, você sabe que o seu grande pecado é este: a presença eterna de Deus, que alcança todas as coisas, está aqui, e você não pode senti-Lo de maneira alguma, nem O reconhece no menor grau? Você não está ciente de que existe uma grande e verdadeira Luz que resplandece intensamente e que você não pode vê-la? Você não tem ouvido, em sua consciência e mente, uma Voz amável sussurrando a respeito do valor e importância eterna de sua alma, mas, apesar disso, tem dito: "Não ouço nada?"

Muitos homens imprudentes e inclinados ao secularismo respondem: "Bem, estou disposto a agarrar minhas chances". Que conversa tola de uma criatura frágil e mortal! Isto é tolice porque os homens não podem se dar ao luxo de agarrar as suas chances - quer sejam salvos e perdoados, quer sejam perdidos. Com certeza, esta é a grande maldição que jaz sobre a humanidade de nossos dias - os homens estão envolvidos de tal modo em seu mundo sem Deus, que recusam a Luz que agora brilha, a Voz que fala e a Presença que permeia e muda os corações.

Por isso, os homens buscam dinheiro, fama, lucro, fortuna, entretenimento permanente ou apego aos prazeres. Buscam qualquer coisa que lhes removam a seriedade do viver e que os impeça de sentir que há uma Presença, que é o caminho, a verdade e a vida.

Eu mesmo fui ignorante até aos 17 anos, quando ouvi, pela primeira vez, a pregação na rua e entrei numa igreja onde ouvi um homem citando uma passagem das Escrituras: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim... e achareis descanso para a vossa alma" (Mt 11. 28,29).

Eu era realmente pouco melhor do que um pagão, mas, de repente, fiquei muito perturbado, pois comecei a sentir e reconhecer a graciosa presença de Deus. Ouvi a voz dEle em meu coração falando indistintamente. Discerni que havia uma Luz resplandecendo em minhas trevas.

Novamente, andando pela rua, parei para ouvir um homem que pregava, em um cantinho, e dizia aos ouvintes: "Se vocês não sabem orar, vão para casa, ajoelhem-se e digam: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador". Isso foi exatamente o que eu fiz. E Deus prometeu perdoar e satisfazer qualquer pessoa que estiver com bastante fome espiritual e muito interessado, a ponto de clamar: "Senhor, salva-me!"

Bem, Ele está aqui agora. A Palavra, o Senhor Jesus Cristo, se tornou carne e habitou entre nós; e ainda está entre nós, disposto e capaz de salvar. A única coisa que alguém precisa fazer é clamar com um coração humilde e necessitado: "ó Cordeiro de Deus, eu venho a Ti; eu venho a Ti!" 

domingo, 22 de julho de 2012

A vinda de Cristo.



Por: Diogo Henrique de Sá.

“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.”  (Lucas 4:16-19)

            É maravilhoso falar da vinda de Cristo, isso porque nela se encerra toda a nossa esperança. De fato o maior desejo do cristão é (ou deveria ser) estar eternamente na presença do nosso Senhor. Á Bíblia fala sobre esse dia como um dia de alegria, um dia de Glória, onde o Senhor enxugará dos nossos olhos todas as lágrimas. Na ocasião da sua primeira vinda, Jesus veio para curar, para libertar, para apregoar o ano aceitável do senhor, para morrer pelos nossos pecados, para logo em seguida ressuscitar e garantir, aos que nele creem, que retornaria para buscá-los. E é por isso que o servimos, que lhe rendemos glória, afinal Cristo se deu por amor. Um amor incomensurável de Deus para com o homem.

            Mas se a Bíblia fala que a 2ª vinda do nosso Senhor será um evento maravilhoso, por que tantas pessoas não querem ouvir falar sobre ele? Por que as pessoas odeiam Jesus (o da Bíblia), e sua vinda? Por que não querem que a promessa se cumpra? Por que não querem sequer ouvir a mensagem da Salvação?

            A resposta está na outra parte da profecia, parte essa suprimida no texto que lemos, que diz que o ungido pregaria o “Dia da vingança do nosso Deus” (Isaías 61:2), Jesus, naquela ocasião, não mencionou essa parte da profecia porque o “dia da Vingança” só ocorrerá na ocasião de sua segunda vinda. Paulo fala que a ira de Deus virá sobre os desobedientes:

            “Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;” (Colossenses 3:6);
            “Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” (Romanos 1:32)

            As pessoas não querem acreditar em Jesus, a mídia se posiciona contra nosso Senhor e contra nós seus servos, nos acusando de radicais e retrogrados. No entanto aporvam, e propagam qualquer culto, por mais excêntrico que seja, desde que esse não fale de um Deus Santo que condena a prática de pecado, e é exatamente esse o problema, nós anunciamos um Deus santo, verdadeiro, que não tem o culpado por inocente e que dará justa recompensa àqueles que tiveram uma vida distanciada Dele. As pessoas não querem ouvir isso, não querem acreditar.

De fato o que elas não querem é deixar o pecado, não querem mudar, não querem agradar a Deus. Elas não querem entender que todos os nossos errros são afrontas diretas à soberania de Deus. E que chegará o dia da Vingança do Nosso Deus contra todos os que cometem iniquidade (pecado). Na verdade suas consciências lhes incomodam dizendo o que é certo e o que é errado, mas não querem abandonar o pecado, querem continuar satisfazendo seus desejos carnais. Então inventam teorias, pretensas verdades que agarram sem pestanejar, que dizem que Deus não existe, que Jesus não virá, que aquele que morreu numa cruz há dois mil anos era só um judeu lunático.

Os que assim hagem censuram aqueles que têm a Bíblia como Palavra de Deus, como verdade. Querem que paremos de falar, que paremos de servir a Jesus, que paremos de amá-Lo. O fato é que acreditar na mentira lhes dá segurança, lhes garante a vida que levam, não percebem quão frágil é aquilo que lhes dá segurança e como isso logo será tirado de debaixo de seus pés. Eles voluntariamente se constituem inimigos de Deus.

            Mas Jesus virá, quer queiram as pessoas ou não, ele virá buscar sua Igreja como prometeu, sua palavra está se cumprindo. O que Ele disse que aconteceria está acontecendo. John Philips escreveu que, quando o rei Ricardo Coração de Leão foi para as Cruzadas, a Inglaterra mergulhou numa era de trevas John irmão de Ricardo usurpou o trono, o povo inglês sofreu muito. O povo então pois-se a orar para que Ricardo retornasse o quanto antes. E embora seus inimigos não quisessem, Ricardo um dia retornou. Ninguém ousou ficar em seu caminho, John, o usurpador, tremia atemorizado, o grande Ricardo estava de volta e reclamando o seu trono. O povo gritou de alegria e cantavam cançõesm gritavam por todas as partes: o Leão está de volta! O Leão está de volta!

            Sabe querido amigo, um dia um Leão muito maior que Ricardo retornará, querendo as pessoas ou não, ele virá, e ninguém ousará ficarm em seu caminho. Ele levará sua Igreja, derramará sua ira sobre seus inimigos e estabelecerá seu Reino, e ai de seus inimigos nesse dia. Jesus nos contou uma história que ilustra muito bem essa verdade:

“Disse pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois. E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha. Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós. E aconteceu que, voltando ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos, a quem tinha dado o dinheiro, para saber o que cada um tinha ganhado, negociando. E veio o primeiro, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade. E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades. E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço; Porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas o que não puseste, e segas o que não semeaste. Porém, ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus, e sego o que não semeei; Por que não puseste, pois, o meu dinheiro no banco, para que eu, vindo, o exigisse com os juros? E disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas. (E disseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas.) Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver, até o que tem lhe será tirado. E quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim.  (Lucas 19:12-27)

            Ainda há tempo, Jesus quer curar suas doenças físicas e da alma, quer lhe dar esperança como deu a mim. Quer lhe dar alegria, quer lhe dar Paz, quer dar razão para o seu viver. Jesus quer dar descanso para sua alma. Receba Jesus como Senhor e Salvador de sua vida “porque o tempo está próximo”, e conforme a canção diz: “Tudo nos mostra que Cristo já volta, Breve Jesus voltará”. 

A JESUS SEJA A GLÓRIA PARA SEMPRE!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Como Jonathan Edwards Chegou a Amar a Soberania de Deus



Joel R. Beeke

Presumimos muito facilmente que os grandes teólogos chegaram a amar as doutrinas da graça sem qualquer esforço. Isto não foi, de modo algum, o que aconteceu com todos eles. Talvez não aconteceu com nenhum deles. Pelo menos, isso não foi o que aconteceu com Jonathan Edwards, o eminente pregador da Nova Inglaterra no século XVIII. O seguinte relato mostra como Edwards chegou a amar a soberania de Deus somente depois de relutância inicial.
Jonathan Edwards fez a seguinte confissão:
Desde a minha infância, a minha mente estava cheia de objeções contra a doutrina da soberania de Deus em escolher quem ele quisesse  para a vida eterna e rejeitar a quem ele quisesse, deixando-os perecer eternamente e ser atormentados para sempre no inferno. Isso costumava parecer uma doutrina horrível para mim. Todavia, lembro-me muito bem do tempo em que eu parecia estar convencido e plenamente satisfeito quanto a esta soberania de Deus e sua justiça em dispor os homens eternamente assim, de acordo com seu prazer soberano. Mas nunca pude dar uma explicação de como ou por que meios fui convencido disso, nem sequer imaginar na época, nem mesmo muito depois, que houve uma influência extraordinária do Espírito de Deus neste convencimento; sei apenas que cheguei a ver melhor, e minha razão assimilou a justiça e a racionabilidade disso. Entretanto, a minha mente descansou nisso e pôs um fim a todos aqueles sofismas e objeções. E houve uma mudança maravilhosa em minha mente no que diz respeito à doutrina da soberania de Deus, desde aquele dia até agora; por isso, eu dificilmente tenho levantado objeção, no sentido pleno, contra a soberania de Deus em mostrar misericórdia para quem ele quer e endurecer a quem ele quer. A absoluta soberania e justiça de Deus no que diz respeito à salvação e à condenação é aquilo de que minha mente parece descansar segura, muito mais do que qualquer coisa que eu vejo com os olhos. É assim, pelo menos, às vezes. Desde então, eu tenho não somente uma convicção, mas uma convicção prazerosa. Muitas vezes, esta doutrina tem-se mostrado excedentemente agradável, esplendorosa e doce. Soberania absoluta é o que eu gosto de atribuir a Deus. Mas a minha primeira convicção não era assim.1
Por graça soberana, conforme suas próprias palavras, Jonathan Edwards foi transformado de um "opositor" em um "apreciador" da soberania eterna de Deus. Depois de anos de luta intensa quanto ao estado de sua alma diante de Deus (em 1725, Edwards ainda estava incerto de sua conversão),2 a soberania de Deus se tornou para o pregador de Northampton, graduado em Yale, uma "doutrina agradável e gloriosa" a ser conhecida, experimentada e apreciada.3 De fato, a convicção pessoal da soberania de Deus como uma doutrina irrefutável e como um "senso"4 a ser experimentado por meio de "um ardor em meu coração", "um fervor em minha alma" e uma "doçura extraordinária"5 permaneceu com Edwards durante toda a sua vida.6
A primeira instância de aquiescência genuína à soberania de Deus, acompanhada de "um agradável deleite íntimo em Deus", aconteceu a Edwards enquanto ele lia 1 Timóteo 1.17: "Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!"
Enquanto eu lia estas palavras, veio à minha alma, como algo que se propagou nela, um senso da glória do Ser divino; um novo senso, muito diferente de qualquer coisa que experimentei antes... Pensei comigo mesmo quão excelente Ser ele era e quão feliz eu deveria ser, se pudesse gozar este Deus e ser arrebatado para ele, no céu, e ser como que absorvido nele para sempre!7
Apesar dos impedimentos momentâneos, parece que este "novo senso" de Edwards de deleitar-se e ter prazer nas perfeições soberanas de Deus proliferou durante toda a sua vida, sempre conectado com uma apreensão crescente de indignidade e de fraqueza pessoal. Sob a orientação do Espírito, Edwards descobriu uma correlação entre a exaltação de Deus e a humilhação do "eu", a combinação que produziu exercícios religiosos incomparáveis. Certa vez, em 1737, quando Edwards cavalgou até à floresta para meditar, ele foi tomado por uma revelação tão profunda e espiritual de Cristo em sua excelência e soberania transcendente, em contraste com a excessiva pecaminosidade pessoal dele, Edwards, que foi inundado por um dilúvio de lágrimas de alegria, por mais de uma hora. De novo, em 1739, ele foi tomado por uma incrível compreensão de quão "agradável" e "apropriado" era que Deus governasse o mundo, ordenando todas as coisas de acordo com seu prazer, ainda que isso significasse destruição eterna para ele próprio, Edwards.
No verdadeiro padrão calvinista, Edwards experimentou um sempre crescente aumento de conhecimento nas profundezas de Deus e, ao mesmo tempo, de si mesmo - de Deus, para sua exultação; de si mesmo, para humilhação pessoal.8 Nestes momentos, Edwards desejava que ele "fosse nada e Deus fosse tudo";9 que ele fosse como uma pequena flor "baixa e humilde no chão, abrindo suas pétalas para receber os agradáveis raios da glória do sol".10 Ele também falou sobre andar sozinho nos pastos de seu pai, contemplando com um senso de prazer "a gloriosa majestade e graça de Deus... que eu parecia ver... em doce conjunção; majestade e submissão unidas, lado a lado".11
Este gozo conjugado que Edwards achava em Cristo e desfrutava com um profundo senso de indignidade serviu para levá-lo, cada vez mais, a partir da soberania divina, a meditar na beleza e na glória de Deus. Para Edwards, soberania sugeria glória, e glória sugeria beleza. De fato, todo o ser e os atributos de Deus equivaliam a um todo unido na essência Trina. O gozo e o alvo supremo de Edwards era ser levado, experimental e continuamente, da soberania divina à glória divina, a fim de gozar o próprio Deus como o Deus de graça evangélica indizível:
Os deleites e gozos mais prazerosos que tenho experimentado não são aqueles que surgiram de uma esperança de meu bom estado, e sim aqueles que procederam de uma visão imediata das coisas gloriosas de Deus e seu evangelho. Quando desfruto deste prazer, ele parece levar-me acima dos pensamentos de meu estado seguro. Em tais ocasiões, retirar meus olhos do glorioso e agradável objeto que estou contemplando, para volver meus olhos para mim mesmo e para meu próprio bom estado, parece uma perda que não posso suportar.12
Em resumo, para Edwards, a natureza de Deus "é infinitamente excelente; sim, é beleza infinita, brilhante e a própria glória".13 A partir da graça pessoal, Edwards foi levado experimentalmente à glória divina, repetidas vezes. Foi este experimentar espiritual dos atributos de Deus que influenciou Edwards a colocar a soberania divina desde a eternidade como o principal princípio estrutural de sua teologia. Edwards não traiu sua herança calvinista nesta conjuntura, como Nagy sugere quando afirma que é "muito incomum um calvinista" ser levado da soberania de Deus para a sua beleza infinita.14Antes, o contrário pode ser afirmado, ou seja, todo verdadeiro calvinista que experimenta, biblicamente, uma medida da soberania divina só pode terminar na glória e beleza de Deus, à maneira de Edwards, sim, de Paulo: "Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém" (Rm 11.36).
Que o Deus de graça nos tome, igualmente, por mão e coração, e nos apresente, experimentalmente, à soberania divina e à glória divina.



1 - Works, I, xii-xiii (edição da Banner of Truth Trust).
2 - Cf. A. Allen, Jonathan Edwards (Boston: Houghton, Mifflin and Co., 1889), p. 36. Embora Allen fale de maneira definitiva, há muita dúvida ao redor desta afirmação; por exemplo, cf. Glenn Miller, "The Rise of Evangelical Calvinism: A Study in Jonathan Edwards and the Puritan Tradition" (Th.D. dissertation, Union Theological Seminary, 1971), p. 208, onde a conciliação de Edwards com a soberania e a segurança pessoal é colocada em 1720-21.
3 - Works, I, xiii. 
4 - Ibid.
5 - Ibid., p. xiv.
6 - Cf. Harold Simonson, Jonathan Edwards: Theologian of the Heart (Grand Rapids: Eerdmans, 1974), p. 17, ss.
7 - Works, I, xiii.
8 - Allen resume habilmente a consequência de humilhação que seguia a exaltação divina da soberania na experiência de Edwards: "[Edwards] aprendera a deleitar-se na soberania de Deus, no mostrar Deus misericórdia para quem ele quer mostrar misericórdia. Era um prazer pedir a Deus esta misericórdia soberana. Mas estes enlevos religiosos foram também acompanhados de visões impactantes de sua própria pecaminosidade e vileza. O senso de sua impiedade e da maldade de seu coração era mais forte depois da sua conversão do que antes. Sua impiedade parecia exceder a de todos os outros. Nenhuma linguagem era suficientemente forte para os propósitos de autocondenação. O seu coração lhe parecia um abismo infinitamente mais profundo do que o inferno" (Edwards, p. 130-31).
9 - Works, I, xiv.
10 - Ibid.
11 - Ibid., xv.
12 - Ibid. Nessas ocasiões, Edwards via a glória de Deus em tudo: "Parecia haver, por assim dizer, uma tranquila e agradável marca ou aparência da glória de Deus em quase tudo... no sol, na lua, nas estrelas; nas nuvens, no céu azul; na grama, nas flores, nas árvores... Frequentemente, eu costumava sentar-me... para contemplar a glória de Deus nestas coisas, cantando com voz baixa, nesse ínterim, minhas contemplações do Criador e Redentor".
13 - Ramsey,
 Freedom of the Will, p. 243.
14 - Paul and Joseph Nagy: 'A The Doctrine of Experience in the Philosophy of Jonathan Edwards' (Ph.D. dissertation, Fordham University, 1968), p. 67.
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 Joel Beeke é pastor da igreja Heritage Reformed Congregation, em Grand Rapids, MI, EUA. É presidente, Deão acadêmico e catedrático de Teologia Sistemática e Homilética do Seminário Reformado Puritano. Possui Ph.D pelo seminário Westminster em Teologia Reformada e Pós-reforma. Pr. Beeke atua como preletor em diversas conferências em várias partes do mundo, inclusive o Brasil; é autor e co-autor de mais de 50 livros, alguns já em português, como o livro "Vencendo o Mundo" (Editora Fiel) e outros em processo de tradução. É casado com Mary Beeke com quem tem 3 filhos

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Novo Nascimento e a Obrigação do Pregador





John Owen

A obra do Espírito de Deus na regeneração da alma dos homens deve ser analisada diligentemente pelos pregadores do evangelho e por todos a quem a Palavra é outorgada.

Quanto aos pregadores, eles têm uma razão peculiar para atentarem a este dever, pois são usados e empregados nesta obra pelo Espírito de Deus, que os utiliza como instrumentos para a realização deste novo nascimento e vida. O apóstolo Paulo se intitulou pai daqueles que foram convertidos a Deus ou regenerados por meio da Palavra de seu ministério: “Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus” (1 Co 4.15). Ele foi usado no ministério da Palavra para a regeneração daqueles crentes e, portanto, era seu pai espiritual; e somente ele o era, embora mais tarde o trabalho tenha sido levado adiante por outros.

E, se homens são, no evangelho, pais de convertidos a Deus por meio do ministério pessoal deles, não há qualquer vantagem para alguém ter assumido, um dia, esse título se não teve qualquer envolvimento nessa obra, nem no seu sucesso. Assim, falando sobre Onésimo, que foi convertido por ele na prisão, Paulo o chama de seu filho, a quem havia gerado entre algemas (Fm 10). E declarou que isso lhe havia sido prescrito como o principal objetivo de seu ministério, que incluía a comissão de pregar o evangelho (At 26.17-18). Cristo disse-lhe: “Eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus”; essas palavras descrevem a obra que estamos considerando. Essa também é a principal finalidade de nosso ministério.

Certamente, é dever dos ministros compreender, tanto quanto puderem, a obra com a qual estão ocupados, para que não trabalhem no escuro nem combatam de forma incerta, como homens que desferem golpes no ar. O que as Escrituras revelam sobre esta obra, a sua natureza e a maneira como se realiza, suas causas, efeitos, frutos, evidências — tudo isso eles devem analisar diligentemente. Ser espiritualmente habilitado nisso é a principal arma de qualquer um para a obra do ministério. Sem esta habilidade, ele nunca estará apto a manejar bem a Palavra nem a apresentar-se como obreiro que não tem de que se envergonhar. Contudo, é raro imaginarmos com que fúria e perversidade de espírito, com que expressões de zombaria toda esta obra é mal interpretada e exposta ao desprezo.

Dizem a respeito daqueles que exercem esta função que eles “prescrevem longas e entediantes conferências de conversão, para declararem precisos e sutis processos de regeneração, visando encher a cabeça das pessoas com inúmeros medos e escrúpulos supersticiosos sobre os devidos graus da contrição piedosa, e os sintomas de uma humilhação completa”.1 Se algum erro quanto a essas coisas ou a prescrição de regras sobre a conversão a Deus e a regeneração pudesse ser atribuído a certas pessoas específicas que não são asseguradas pela Palavra da verdade; se tudo isso pudesse ser cobrado de pessoas em particular, não seria errado refletir sobre essas regras e refutá-las. Entretanto, a intenção dessas expressões é evidente, e a reprovação contida nelas é lançada na própria obra de Deus. E devo confessar que acredito na degeneração que se aparta da verdade e do poder do cristianismo, na ignorância das principais doutrinas do evangelho e no desprezo lançado, por meio destas e de expressões semelhantes, sobre a graça de nosso Senhor Jesus Cristo por aqueles que não somente se declaram ministros, e também declaram possuir um nível mais elevado que o dos outros, e que serão tristemente agourentos quanto a toda a situação da igreja reformada entre nós, se não forem reprimidos e corrigidos em tempo. Mas, no presente, o que afirmo sobre este assunto é:

1. O dever indispensável de todos os ministros do evangelho é inteirar-se totalmente com a natureza de seu trabalho, para que possam aquiescer à vontade de Deus e à graça do Espírito em sua realização na alma daqueles a quem ministram a Palavra. Também não podem cumprir seu trabalho e obrigação, de maneira correta, sem conhecimento apropriado dele. Se todos que os escutam nasceram mortos em delitos e pecados, se Deus os destinou para serem instrumentos de regeneração dessas pessoas, é uma loucura, da qual será necessário prestar contas um dia, negligenciar uma constante análise da natureza desta obra e dos meios pelos quais ela é realizada. A ignorância e a negligência quanto a esta necessidade, aliadas à carência de uma experiência do poder desta obra na alma deles é uma grande causa da falta de vida e do ministério não aproveitável entre nós.

2. Por semelhante modo, todos a quem a Palavra é pregada têm o dever de investigá-la. É para estes que o apóstolo fala: “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados” (2 Co 13.5). A preocupação de todo cristão ou do que professa a religião cristã é provar e examinar em si mesmo a obra que o Espírito de Deus efetuou em seu coração. Ninguém o impedirá de fazer isso, exceto aqueles que desejam enganá-los e levá-los à perdição.

(1) A doutrina da obra de pregação nos foi revelada e ensinada: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29.29). Não falamos em investigar ou informar-nos, com curiosidade, sobre as coisas ocultas, ou secretas, ou as ações encobertas do Espírito Santo. Falamos apenas sobre um esforço correto para pesquisar e compreender o ensino concernente a esta obra, tendo em vista esta finalidade: que possamos entendê-la.

(2) É muito importante para todos os nossos deveres e confortos que tenhamos um entendimento apropriado da natureza da obra de pregação e de nosso próprio interesse nela. A análise de ambas essas coisas não pode ser negligenciada sem a maior insensatez; a isso podemos acrescentar:
  
(3) O perigo de que os homens sejam enganados quanto ao assunto da regeneração, ou seja, a base sobre a qual se firmam e dependem o seu estado e condição eternos. É certo que, no mundo, muitos se enganam neste assunto; evidentemente, vivem num destes erros perniciosos: a) que os homens vão para o céu ou que podem “entrar no reino de Deus” sem nascer de novo, o que é contrário ao que nosso Salvador disse (Jo 3.5). b) Outro erro é o pensamento de que os homens podem nascer de novo e continuarem vivendo no pecado, mas isso contradiz 1 João 3.9.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Provas definitivas revelam o plano dos Illuminati e da Maçonaria para a nova ordem mundial!




Hermes C. Fernandes



Os Illuminati e a Maçonaria dominam o mundo e estão por trás da nova ordem mundial! A vacina contra a gripe suína é uma farsa e visa coibir o aumento da população mundial. Os americanos capturaram extraterrestres e os mantém vivos numa base secreta chamada Área 51. John Lennon foi assassinado pela CIAMichael Jacksonfoi vítima de conspiração da indústria fonográfica. A Xuxa fez pacto com o diabo. Estas são algumas das teorias de conspiração mais conhecidas em nossos dias.

Recentemente deparei-me com alguns artigos e vídeos sobre tais teorias. Algumas chegam a ser plausíveis, nos levando a refletir sobre muita coisa que temos visto na mídia em geral. Outras, porém, além de improváveis, revelam a criatividade mórbida de quem as inventa.

Não duvido de que muito daquilo que nos é contado nas aulas de história nada mais é do que a versão de quem venceu a guerra. Também não duvido que muitos dos dirigentes das nações não passem de marionetes nas mãos das elites. Creio que entre os famosos haja quem tenha feito pactos demoníacos para alcançar o sucesso. Enfim, tudo isso me parece factível, ainda que não seja provado.

O que me incomoda é que tem muita gente se deixando levar por uma onda de factóides conspiratórios, empreendendo uma verdadeira caça às bruxas. Em vez de se preocupar em construir uma sociedade mais justa e transparente, ficam a espreitar em busca de sinais que evidenciem alguma conspiração. Se a logomarca de uma empresa tem um forma geométrica triangular, logo é considerada satanista, simplesmente porque o triângulo lembra pirâmide, usada em cultos ocultistas. Se vêem um arco-íris, lá vêm as suspeitas de que tenha alguma ligação com a agenda gay. Isso acaba se tornando uma obsessão. Produtos são boicotados por sua pseudo-ligação com o ocultismo. Lendas urbanas são engendradas, como aquela que diz que o McDonald's patrocina o satanismo, ou que a chegada do homem à Lua foi uma farsa, ou que o Elvis ainda vive escondido em alguma ilha do Pacífico.

Pelo amor de Deus! Será que não percebem que isso atenta contra nossa saúde espiritual e emocional?
Não ouso negar que algumas de tais teorias não procedam. Porém isso não pode me distrair do foco. Tenho que prosseguir impulsionado pela certeza de que Deus tem o controle de tudo, inclusive das tentativas humanas ou satânicas de frustrar Seus planos.
Tenho que acreditar que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, e que são chamados segundo o Seu propósito (Rm.8:28).
Esta era a certeza que norteava a igreja primitiva. Logo na primeira perseguição que sofrera, a igreja se reuniu e em oração declarou:
"Ó Soberano, tu fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há! Tu falaste pelo Espírito Santo por boca do teu servo, nosso pai Davi: ‘Por que se enfurecem as nações, e os povos conspiram em vão? Os reis da terra se levantam, e os governantes se reúnem contra o Senhor e contra o seu Ungido’. De fato, Herodes e Pôncio Pilatos reuniram-se com os gentios e com os povos de Israel nesta cidade, para conspirar contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste. Fizeram o que o teu poder e a tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse. Agora, Senhor, considera as ameaças deles e capacita os teus servos para anunciarem a tua palavra corajosamente” (At.5:24-29).
Que há conspirações, certamente que há. Mas elas não nos podem demover de nosso propósito central. Há uma conspiração maior do que aquelas engendradas pelos poderosos deste mundo: a conspiração do Reino de Deus.
A passagem usada pelos cristãos primitivos nesta oração foi registrada originalmente no Salmo 2. Na continuidade do salmo, Davi relata a reação de Deus diante das conspirações dos poderosos:
“Do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoa deles” (Salmos 2:4).
Em outras palavras, Deus não os leva a sério. Se de fato há treze famílias na terra que detém o poder sobre os governos e instituições financeiras, por mais poderosos que sejam, Deus acha graça e caçoa deles. Nem os Illuminati, nem o Priorado de Sião, ou a fraternidade “Skull and Bones”, devem despertar em nós outra reação que não seja riso. Não passam de um monte de gente boba, estúpida, tentando assegurar seu poder no mundo, mas cujo destino já está selado (1 Co.2:6).
Lembre-se que Ele é quem “remove reis e estabelece reis” (Dn.2:21). Não vou gastar o resto da minha vida preocupado com quem será a besta do Apocalipse ou o Anticristo. Na mesma passagem em que João alerta a igreja sobre o espírito do Anticristo, ele ressalta: “Vós sois de Deus, e já o vencestes, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1 Jo.4:4).
Mesmo a Besta do Apocalipse está submetida a autoridade do Rei dos reis. Por isso a Escritura afirma que o próprio Deus pôs no coração dos reis que a seguem “o realizarem o intento dele, concordando dar à besta o poder de reinar, até que se cumpram as palavras de Deus”(Ap.17:17). Isso nos traz segurança. Nosso Deus não é um fantoche nas mãos dos homens, tampouco é pego de surpresa por suas conspirações. Ele tem Sua própria Agenda!
Não sou eu quem vai perder tempo ouvindo discos rodando ao contrário atrás de mensagens subliminares.
Parem de ver o chifre do diabo em tudo e comecem a ver a providência divina conspirando pelo estabelecimento do Reino de Deus entre as nações.
Imagine se a igreja primitiva se negasse a usar as estradas construídas pelo Império Romano, alegando que aquilo era obra do diabo!
Custou anos até que os crentes permitissem que a TV entrasse em suas casas. Pregadores vociferavam de seus púlpitos, ameaçando os crentes com a perda da salvação, caso deixassem que o olho de Satanás entrasse em seus lares.
Tudo isso é meninice, e se quisermos cumprir nossa missão temos que deixar as coisas de menino.
Sinceramente, acho que a maior cartada que o inimigo tem dado para coibir o avanço da igreja tem sido justamente esta: distrair-nos com suas teorias de conspiração.
Paulo recusou-se a se deixar distrair. A leitura que fazia dos fatos era sempre ressaltando a soberania de Deus e a maneira como as coisas se encaixavam para bem-suceder Seus propósitos eternos.
Imagine se Paulo pensasse como muitos crentes de nossos dias. Ele escreveria da prisão dizendo: Irmãos, o diabo é muito sujo. Olha o que ele fez comigo, usando aqueles judeus para me acusar injustamente, e pressionar os romanos a me prenderem. Tudo foi uma conspiração! Orem e denunciem para abrir os olhos dos outros irmãos.
Mas em vez disso, veja o que ele escreve de dentro da prisão:
“E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior avanço do evangelho. De maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais. Muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas cadeias, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor”(Fp.1:12-14).
Bem que Jesus advertiu que se nossos olhos fossem bons, tudo ao nosso redor seria luz. O que nos difere do incrédulo não é o fato de nos sucederem coisas boas, enquanto a eles somente coisas más. O que nos difere é a leitura que fazemos da realidade. Temos a certeza de que Deus orquestra todas as coisas, de maneira que, até as que são aparentemente ruins, se tornam revestidas de um novo significado, à medida que nos conduzem na direção da concretização dos propósitos divinos.
Os irmãos de José conspiraram contra ele, mas muito acima de seus planos mesquinhos estava a conspiração divina para elevá-lo ao segundo posto mais importante do Egito, e assim, ajudar a preservar a linhagem da qual viria o Filho de Deus (Gn.45:5-8).
Os presidentes e sátrapas da Babilônia conspiraram contra Daniel, armando um flagrante que forçaria o rei a lançá-lo na cova dos leões. Porém, acima de suas conspirações estava a conspiração divina para elevar ainda mais a Daniel naquele reino. O texto que relata este episódio termina dizendo: “Foi assim que Daniel prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa” (Dn.6:28).
Não sejamos ingênuos, mas também não sejamos obcecados. Mantenhamos nossos olhos fitos no autor e consumador de nossa fé, e não deixemos que nenhuma teoria de conspiração nos distraia do foco.
Em tempo, não me importo com quem está por trás das conspirações, mas com quem está acima de todas elas.