Além de se parecer com o Valdemiro Santiago (ops, Bispo Roberto Damázio) e ter vocação para clone de apóstata, o candidato deverá passar no seguinte teste elaborado pelo catedrático Prof. Doutor em Divindades Wilson Toniolli, do Verticontes:
1. Abandonou Paulo por ocasião da última prisão do apóstolo:
a) Figelo
b) Fineve
c) Fisereno-da-madrugada
d) Fiiceberg
2. Um dos filhos de Arão e Eliseba; pai de Finéias:
a) Eleazar
b) Elesorte
c) Elebingo
d) Mick Jagger
3. Reinou de 37 a 44 A.D. Matou Tiago, irmão de João; morreu comido de vermes:
a) Herodes Engripa
b) Herodes Agripa
c) Herodes Trava
d) Herodes Nega-Fogo-Na-Hora-Agá
4. Pai de dois valentes de Davi:
a) Elsiim
b) Elnaão
c) Eltaalvez
d) Elvoou-Consultar-o-Polvo
5. Macedônio, companheiro de Paulo:
a) Gaio
b) Foia
c) Carvaio
d) Nos-gaio-seco-de-uma-ávore-quaquer
6. Primeiro acampamento de Israel depois de passar o Jordão:
a) Chicobethania
b) Tomsandy
c) Gilgal
d) Djavangélico
7. Um dos filhos de Jafé:
a) Gomer
b) Gagar
c) Guspir
d) Guzinhar-o-calo
8. Irmã de Gileade:
a) Hamolequete
b) Ah moleque!
c) Hapentelho
d) Ha-essesmoços-pobresmoços
9. Filho de Cão e neto de Noé:
a) Vaque
b) Pute
c) Prostitute
d) Mulhé-da-vide
10. Filho de Cão e neto de Noé:
a) Segundão
b) Tempão
c) Horão
d) Pressão-é-inimigão-da-perfeição
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sábado, 31 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
QUAL JESUS?
“Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois. Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais" (2 Coríntios 11.1-4).
"Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo" (Marcos 8.29).
"Irmão, eu não estou interessado em qualquer conversa sobre doutrinas que nos dividam. A única coisa que me importa saber é se alguém ama a Jesus. Se ele me diz que ama a Jesus, não me interessa a qual igreja vai; eu o considero meu irmão em Cristo." Naquele momento, não me pareceu que fosse a hora e o lugar certo para argumentar com a pessoa que dizia isso. No entanto, eu me senti compelido a fazer uma pergunta para ela antes que a conversa se encerrasse: "Quando você fala com alguém que lhe diz amar a Jesus, você nunca lhe pergunta: ‘Qual Jesus?'"
Após um breve momento de reflexão, tal pessoa me respondeu que nunca faria tal pergunta. "Não seria simpático".
Sempre que visito alguns amigos de um outro estado, há um homem que me esforço em encontrar. Ele é a alegria em pessoa, um dos homens mais amigáveis que conheço. Mesmo sendo um muçulmano consagrado, ele se declara ecumênico, e orgulha-se do fato de compartilhar algumas das crenças tanto dos judeus como dos cristãos. Ocasionalmente ele freqüenta uma igreja com um de meus amigos e de fato aprecia a experiência e a comunhão. Certa vez em um restaurante, ele estava expondo o seu amor por Jesus para mim e nossos amigos cristãos, e encerrou a sua declaração com as seguintes palavras: "Se eu pudesse rasgar a minha carne de tal maneira que todos vocês entrassem em meu coração, vocês saberiam o quanto eu amo a Jesus." Os sentimentos que envolveram suas palavras foram impressionantes; na verdade, é incomum ouvir este tipo de declaração tão devotada, até mesmo em círculos cristãos.
Estamos falando da mesma pessoa?
Voltando agora para o meu dilema inicial. Eu estava admirando a expressão de amor de meu amigo quando um pensamento preocupante tomou conta de mim: Qual Jesus? Um breve conflito mental aconteceu. Pensei se eu devia ou não lhe fazer tal pergunta. Minhas palavras, no entanto, saíram antes que minha mente tomasse uma decisão. "Fale-me sobre o Jesus que você ama." Meu amigo muçulmano nem hesitou: "Ele é o mesmo Jesus que você ama." Antes de me tornar muito "doutrinário" com meu amigo, achei que deveria mostrar-lhe como era importante definirmos se estávamos realmente falando sobre o mesmo Jesus.
Eu usei o seu vizinho, que é um grande amigo nosso, como exemplo. Ele e eu realmente amamos esse cidadão. Depois de concordarmos sobre nossos sentimentos mútuos, eu comecei a dar uma descrição das características físicas de nosso amigo comum: "Ele tem um metro e setenta de altura, é totalmente careca, pesa mais ou menos uns 150 quilos e usa um brinco em sua orelha esquerda..." Na verdade, eu não pude ir muito longe, pois logo algumas objeções foram feitas. "Espere aí... ele tem quase dois metros, eu gostaria de ter todo o cabelo que ele tem, e ele é o homem mais magro que eu conheço!" Meu amigo acrescentou que certamente não estávamos falando sobre a mesma pessoa. "Mas isto realmente faz alguma diferença?", perguntei. Ele me olhou com incredulidade. "Mas é claro que faz! Eu não tenho um vizinho que se encaixa com a sua descrição. Talvez você esteja falando de uma outra pessoa, mas não de meu bom vizinho e amigo." Então destaquei o fato de que se nós verdadeiramente aceitássemos a descrição que eu acabara de dar, certamente não estávamos falando da mesma pessoa. Ele concordou.
A seguir continuei descrevendo o Jesus que eu conhecia. "Ele foi crucificado e morreu na cruz pelos meus pecados. O Jesus que você conhece fez o mesmo?"
"Não, Alá o levou para o céu logo antes da crucificação. Judas é quem morreu na cruz."
"O Jesus que eu conheço é o próprio Deus, que se tornou homem. O seu Jesus é assim?"
Ele negou com a cabeça e disse: "Não, Alá é o único Deus. Jesus foi um grande profeta, mas somente um homem." A discussão prosseguiu a respeito das muitas características que a Bíblia atribui a Jesus. Em quase todos os casos, meu amigo muçulmano tinha uma perspectiva diferente. Mesmo mantendo-se convencido de que ele tinha o ponto de vista correto sobre Jesus, o fato de que nossas convicções contraditórias não podiam ser reconciliadas pareceu reduzir o seu zelo em proclamar o seu amor por Jesus.
Discussão doutrinária é sectarismo?
Alguns enxergam este meu questionamento como algo não amoroso – como uma prova do sectarismo que a discussão doutrinária produz. Eu o vejo como uma tentativa de clarear o caminho para que meu amigo tenha um relacionamento genuíno com o único Salvador verdadeiro, o nosso Senhor Jesus Cristo – não com alguém que ele ou outros homens, intencionalmente ou não, têm imaginado ou inventado.
Doutrinas, simplesmente, são ensinamentos. Elas podem ser verdadeiras ou falsas. Uma doutrina verdadeira não pode ser divisiva de maneira prejudicial; esta característica se aplica somente a ensinos falsos. "Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles" (Rm 16.17; veja também Rm 2.8-9). Jesus, que é a Verdade, só pode ser conhecido em verdade e somente por aqueles que buscam a verdade (Jo 14.6; 18.37; 2 Ts 2.13; Dt 4.29). O próprio Cristo causou divisão (Mt 10.35; Jo 7.35; 9.16; 10.19), divisão entre a verdade e o erro (Lc 12.51).
"Qual Jesus?" é uma pergunta importantíssima para todo crente em Cristo. Nós deveríamos primeiro nos questionar, testar nossas próprias crenças sobre Jesus (2 Co 13.5; 1 Ts 5.21). Incompreensões sobre o Senhor inevitavelmente se tornam obstáculos em nosso relacionamento com Ele. A avaliação também pode ser vital com respeito à nossa comunhão com aqueles que se dizem cristãos. Recentemente, durante uma rápida viagem aérea, um dos meus amigos, preocupado o suficiente, fez algumas perguntas cruciais à pessoa próxima a ele sobre o relacionamento dela com Jesus. Mesmo tendo confessado ser um cristão, participando há quatro anos de uma comunidade cristã, essa pessoa na verdade não conhecia a Jesus nem entendia o evangelho da Salvação. Meu amigo o levou ao Senhor antes que o avião aterrizasse.
A "unidade cristã"
Com muita freqüência, frases parecidas com "nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo", estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecumênicas. O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, "a unidade cristã" agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita "que confessa o nome de Jesus."
"Jesus", o irmão de Lúcifer
Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica. O "Jesus Cristo" dos mórmons, por exemplo, não poderia estar mais longe do Jesus da Bíblia. O Jesus inventado por Joseph Smith, que a seguir inspirou o nome de sua igreja, é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus mórmon se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria. O Jesus mórmon é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio à terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).
"Jesus", uma idéia espiritual
O Jesus Cristo das seitas da ciência da mente (Ciência Cristã, Ciência Religiosa, Escola Unitária do Cristianismo, etc.) não é diferente de qualquer outro ser humano. "Cristo" é uma idéia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são fatos. Esta é a "salvação" ensinada pela tal Ciência Cristã.
"Jesus ", o arcanjo Miguel
As Testemunhas de Jeová também amam a Jesus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascer nesta terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando o Jesus deles se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física do Jesus dos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel. A Bíblia promete que, ao morrer um crente em nosso Senhor e Salvador, a pessoa imediatamente estará com Jesus (2 Co 5.8; Fp 1.21-23). Com o Jesus deles, no entanto, somente 144.000 Testemunhas de Jeová terão este privilégio – mas não depois da morte, porque eles são aniquilados quando morrem. Ou seja, eles gastam um período indefinido em um estado inativo e inconsciente; de fato deixam de existir. Minha comunhão com Jesus bíblico, no entanto, é inquebrável e eterna.
"Jesus", ainda preso numa cruz
Os católicos romanos também amam a Jesus. Eu também o amei da mesma forma durante vinte e poucos anos de minha vida, mas ele era muito diferente do Jesus que eu conheço e amo agora. Algumas vezes ele era apenas um bebê ou, no máximo, um garoto protegido pela sua mãe. Quando queria a sua ajuda eu me assegurava rezando primeiro para sua mãe. O Jesus para quem eu oro hoje já deixou de ser um bebê por quase 2000 anos. O Jesus que eu amava como católico morava corporalmente em uma pequena caixa, parecida com um tabernáculo que ficava no altar de nossa igreja, na forma de pequenas hóstias brancas, enquanto que, simultaneamente, morava em milhões de hóstias ao redor do mundo. Meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus ressuscitado corporalmente; Ele não habita em objetos inanimados.
O Jesus dos católicos romanos que eu conhecia era o Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Aproximadamente há dois milênios, o Jesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dos meus pecados. Ele não necessita mais dos sete sacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do papado, da intercessão de Sua mãe, das indulgências, das orações pelos mortos, do purgatório, etc. para ajudar a salvar alguém. Os católicos romanos dizem que amam a Jesus, mesmo quando se chamam de católicos carismáticos, católicos "evangélicos", ou católicos renascidos, mas na verdade eles amam um Jesus que não é o Jesus bíblico. Ele é "um outro Jesus".
"Jesus", o bilionário
Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do movimento da fé e da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. De acordo com o evangelista John Avanzini, cujas roupas chiques refletem o seu ensino, Jesus vestia roupas de marca (uma referência à sua capa sem costura) semelhantes às vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, um pregador do sucesso chamado Robert Tilton declarava que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. O pregador da confissão positiva Fred Price explica que dirige um Rolls Royce simplesmente porque está seguindo os passos de Jesus. Oral Roberts sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro.
O "Jesus" do movimento da fé e das igrejas psicologizadas
Além da pregação sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores do movimento da fé, tais como Kenneth Hagin e Kenneth Copeland, proclamam um Jesus que desceu ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos pecados dos homens. Este não é o Jesus que eu conheço e amo.
O Jesus de Tony Campolo habita em todas as pessoas. O televangelista Robert Schuller apresenta um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores evangélicos dizem que Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com Deus e que isto é a base para nosso valor pessoal. Não somente existe uma variedade enorme de "jesuses" que promovem o ego humano hoje em dia, como também estamos ouvindo em nossas "igrejas" psicologizadas que a verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do que nossa própria percepção sobre Ele. Esta é a base para o ensino atual do integracionista psicoespiritual Neil Anderson e outros que promovem técnicas não-bíblicas de cura interior. Eles dizem que nós devemos perdoar Jesus pelas situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu emocionalmente. Mas, qual Jesus?
Conclusão
A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4). O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Nossas experiências pessoais genuínas com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20). O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9). Jesus disse: "Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37). Na proporção em que nós crentes aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.
Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e demônios. Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26). Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo. Para estes, um dia, Ele falará estas solenes palavras: "...Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mt 7.23). Mesmo que sejamos considerados divisivos por perguntarmos "Qual Jesus?", entendam que este pode ser o ministério mais amoroso que podemos ter hoje em dia. Porque a resposta desta pergunta traz conseqüências eternas.
(TBC 2/95 – traduzido por Ebenezer Bittencourt)
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Eu Tenho o Direito de Ser Heterossexual!!! (e também de ter opinião a respeito)
or Rodrigo Toledo
Não é de hoje que observo o comportamento dos homossexuais em relação aos hetero. Parece que são tomados de fúria quando se debate o tema, mesmo quando esse debate veste-se num ambiente amigável. E não foi diferente com o último debate que assisti sobre esse tema. Dois homens, se dizendo pastores consagrados e, ao mesmo tempo, homossexuais (?), foram a um programa de Tv afim de falar abertamente sobre o tema, e debatê-lo com outros dois pastores heterossexuais (pelo menos na aparência... rsrsrsrs). Estava realmente me surpreendendo com a educação e gentileza com que os participantes se tratavam, até que... Bumm!!!
Eu disse a mim mesmo "Que pena, estava tudo indo tão bem". Um dos participantes homossexuais acusou a igreja evangélica, em sua maioria, de ser homofóbica.
Caro leitor (seja você homo ou hétero, eu não tenho preconceito), vamos combinar uma coisa aqui: homofobia significa o ódio, a aversão, a discriminação, o medo, o asco ou a intolerância para com o público homossexual. Pelo Amor de Deus, alguém aí conhece alguma igreja evangélica brasileira com comportamento homofóbico? Se conhece, por favor, me avise, porque eu nunca vi, nem ouvi falar. Todas as igrejas que conheço recebem muito bem tanto homo quanto heterossexuais. Não permitir que homossexuais façam parte da grei da denominação, não significa que homossexuais não podem participar dos cultos. Pelo contrário, convidamos a todos os homens e mulheres a adorarem e servirem a Deus.
A regra bíblica que seguimos determina que para uma pessoa fazer parte da membresia da Igreja de Cristo, deve primeiro se converter ao cristianismo. E é necessária a conversão (abandono de toda prática condenada no Novo Testamento). Isso não significa que homossexuais estão proibidos de cultuar a Deus e participar dos eventos nas igrejas evangélicas.
Não somos homofóbicos. Somos sim, cristãos fundamentalistas. E antes que alguém me chame de antiquado, quero logo esclarecer que ser "contemporâneo" é bem diferente de ser "situacionista". Estamos nos esforçando para adequar a igreja a sociedade, acompanhar avanços tecnológicos, etc. Mas isso tudo não nos dá o direito de mudar a doutrina cristã. O evangelho pode ser contemporâneo, mas nunca irá se adequar a pecaminosidade de nossa cultura.
Não queremos ser situacionistas. Não estamos interessados em agradar determinados públicos. Estamos sim interessados em pregar a mensagem da cruz: o gênero humano se afastou de Deus, passando a amar tudo que Deus odeia, e a odiar tudo que Deus ama! A mensagem da Cruz é ofensiva; ela diz que todos nós estamos condenados por causa do pecado. Ela atinge não só homossexuais, mas também hetero. Mas Deus providenciou uma maneira de nos reconciliarmos com Ele, através de Cristo e seu sacrifício. Onde está a homofobia nisso?!
Só mais uma coisa. Já que a comunidade homossexual está tão interessada em fazer valer seus direitos, então por quê não começam a aparecer em programas de televisão, "casais homossexuais" Sheik ou Imam (de preferência, na linha mais extremista do islamismo)? Essa pergunta, eu mesmo respondo: por causa do medo. Se fizerem isso, vão sofrer um ataque terrorista na parada gay. Então? Onde estão os corajosos homossexuais, que desafiam tudo e todos afim de fazer valer seus direitos? Por que não usam toda essa intrepidez também com muçulmanos?
E tem mais: independente de não ser preconceituoso ( e não sou mesmo!), quero meu direito de opinar livremente sobre o assunto. Sou heterossexual, e amo ser hetero. Tenho uma linda esposa, serva de Cristo, e que assim continue. Faço questão de dizer que gosto de ser hetero, e também gosto de ter minha opinião tão respeitada quanto a dos homossexuais.
ARTIGO PUBLICADO ORIGINALMENTE EM:http://reformaagora.blogspot.com/
ARTIGO PUBLICADO ORIGINALMENTE EM:http://reformaagora.blogspot.com/
Yago Martins - Justo e Justificador
"Como Deus pode perdoar homens maus e pecadores
e continuar sendo um Deus justo?" (Yago Martins)
"...para que ele seja justo e justificador
daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3:26).
Eu ví em:http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/ (28/07/10)
e continuar sendo um Deus justo?" (Yago Martins)
"...para que ele seja justo e justificador
daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3:26).
Eu ví em:http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/ (28/07/10)
terça-feira, 27 de julho de 2010
A fé que dá emprego e prosperidade
Modelo baseado na fé ensina populações rurais pobres a usar o ofício para sair da pobreza.
Por Cassandra Soars, de Pemba, Moçambique
Será que a Fé pode realmente Trazer prosperidade? É Claro que sim, senão Vejamos:
Um dia o missionário Canadense Don Kantel colocou 400 pintinhos em um recinto fechado em Mieze, aldeia de 20 mil habitantes, ao norte de Moçambique, todas as crianças da aldeia se reuniram para assistir curiosas ao que aconteceria a seguir. Antes da remessa de pintinhos chegar, Kantel preparou metodicamente o recinto e explicou aos moradores o processo de alimentação e fornecimento de água aos frangos, bem como a limpeza regular do espaço. Os Moçambicanos não entenderam por que alguém faria todo este trabalho por algumas aves magras. Galinhas correm soltas na África, comendo o que encontram, principalmente insetos e lixo. Mas ninguém se importa com elas.
Kantel e sua esposa, Elizabeth, especialista em cuidar da saúde em comunidades, estavam determinados a criar um modelo híbrido para transformar a vida entre as famílias mais pobres da África, através da geração de empregos e de esforços evangelísticos. Por meio da Iris Ministries, uma missão para crianças órfãs e vulneráveis, os Kantels ajudaram a lançar tal modelo em Mieze. O projeto reúne agricultura, criação de animais, cuidados de longo prazo a órfãos, educação e uma igreja recém instalada, tudo de maneira economicamente sustentável.
A maior parte de sua vida, Kantel foi, por suas palavras, “como um elitista”, um acadêmico que fundou a St. Stephen’s, uma pequena universidade Cristã em New Brunswick, Canadá. Ele demonstrava pouco interesse no destino dos pobres rurais. Quando pensava sobre a questão da pobreza, argumentava que os pobres provavelmente eram os autores de sua desgraça. Ele nunca imaginou a si mesmo como um “Don Papa” – um cientista político aposentado sujando as mãos no combate à pobreza.
Kantel sorriu ao ver os pintinhos a solta correndo. Tudo estava indo conforme o planejado. Mas antes que o dia terminasse, Don e Elizabeth enfrentaram uma crise. Os ventos começaram a uivar, nuvens de tempestades se formaram e tiveram início as chuvas torrenciais. Um ciclone potencialmente mortal se deslocou do Oceano Índico. Tempestades como essas podem trazer ventos de cem milhas por hora e provocar enchentes catastróficas. As galinhas estavam presas na chuva fria, assim como seus filhotes amontoados. Seus abrigos ao ar livre ofereciam pouca proteção. Kantel temia que a tempestade pudesse aniquilar o projeto. Correu para dentro do recinto e recolheu alguns pintinhos. Como deixou o projeto naquela noite, teve certeza de que a população de frangos remanescente seria dizimada pela manhã, assim como as perspectivas dos criadores de frango.
Ajuda para o comércio – Enquanto Kantel esperava a tempestade passar em sua casa e de Elizabeth, próxima da aldeia, sua mente relembrava os progressos impressionantes obtidos pelas crianças de Mieze durante os últimos 14 meses. Em 2007, no início do projeto, cerca de 60 crianças se mudaram para novas casas. Elas eram apenas como muitas outras crianças de Moçambique, abandonadas devido à recente guerra civil, portadoras do vírus HIV/AIDS ou vivendo na pobreza extrema. Não possuíam outra coisa se não os trapos esfarrapados que vestiam.
A maioria estava completamente perplexa com seu novo estilo de vida. Nunca haviam dormido em uma cama, comido três refeições ao dia, acionado um interruptor de luz, ou visto o próprio rosto em um espelho.
“Algumas das crianças foram muito arredias. Outras muito agressivas”, diz Kantel. “Todas vieram de contextos de privações inimagináveis, e algumas também foram vítimas de abuso”. Poucos meses depois de se mudar para o complexo, as crianças estavam bem vestidas, bem alimentadas, mais sociáveis, saudáveis e felizes.
Sempre que Kantel acordava pela manhã, pedia a Deus que fizesse daquele dia uma oportunidade para ajudar as crianças a se tornarem líderes em sua geração – foi assim que começou sua idéia para a criação de frangos.
Para a comunidade de Mieze crescer e prosperar, seus membros precisam aprender como fabricar produtos de qualidade para vendê-los. O comércio, o intercâmbio de bens e serviços através da fronteira, é um meio de combater a pobreza crônica, no contexto da aldeia. Quanto maior o mercado para o qual se pode vender, mais postos de trabalho podem ser criados.
Moçambique geralmente está entre as dez nações mais pobres do mundo. O país obteve a independência de Portugal em 1975, após 400 anos de domínio colonial, o qual trouxe a escravidão e a discriminação generalizadas. Uma guerra civil teve início e o país caiu nas mãos de uma facção Marxista que nacionalizou a economia e negociou com a União Soviética. Após a queda desta, em 1991, muitas indústrias foram privatizadas por reformadores Moçambicanos. Mas a economia do país se mantém muito fraca.
A taxa de desemprego é alta, e 80% dos seus 21 milhões de habitantes sobrevivem da agricultura de subsistência. A maioria dos Moçambicanos vive com uma colheita escassa e sofre com a fome. Enquanto o auxílio global dá lugar à ajuda alimentar e à assistência emergencial para os Moçambicanos (como fizeram após o Ciclone Eline, em fevereiro de 2000), as organizações de socorro geralmente não são preparadas para criar negócios sustentáveis que ofereçam empregos de longa duração.
A Organização Mundial do Comércio (OMS), vendo as limitações dos programas tradicionais de ajuda, organizou em 2005 uma iniciativa chamada Aid for Trade (Ajuda ao Comércio). Seu objetivo era auxiliar os países pobres no “fortalecimento de suas economias, através do desenvolvimento da capacidade produtiva, permitindo assim que exportassem mais”. O aumento do comércio e das exportações oferece um grande potencial para tirar as pessoas da pobreza.
Mas o comércio não é o remédio para todos os males, pois traz problemas que a tradicional ajuda direta não traz. Por exemplo, de maneira diferente, algumas nações carentes, como o Sudão e o Quênia, têm fortes exportações (petróleo, café). Mas o sistema de comércio ás vezes deixa os trabalhadores locais soterrados em favor de agências governamentais e corporações multinacionais. O governo do Sudão usa 70% de seus lucros com o petróleo para ampliar sua força militar.
Além disso, programas de comércio no contexto das aldeias são difíceis de sustentar, devido a diversos fatores incontroláveis (guerras, secas e corrupção política) que muitas vezes interrompem o progresso. Mas, se as desigualdades do comércio são minimizadas e tais programas criam raízes, geram postos de trabalho duradouros.
Serra Leoa, com suas exportações de gengibre, está entre os países Africanos beneficiados recentemente pela ajuda de reforço ao comércio. O gengibre é utilizado para conferir sabor a uma bebida local, como especiaria na Europa, e usado como um óleo na Índia. Com uma doação de US$ 100 mil iniciais e três anos de esforço, recentemente, Serra Leoa exportou seu primeiro estoque de gengibre em vinte e dois anos.
Kantel, depois de ver o que os moradores de Mieze poderiam realizar, determinou que os frangos e ovos de galinha seriam um bom ponto de partida. Ricos e pobres em todo o mundo consomem por ano mais de 60 milhões de toneladas de ovos de galinha. Mas a África é o segundo menor continente na produção de ovos. Há muito espaço para crescimento. A África do Sul, vizinha de Moçambique, tem a maior economia da África e, recentemente, estabeleceu uma meta de duplicar sua produção e consumo de ovos de galinha.
A próxima geração – Depois de passar a noite sem dormir preocupado com os pintinhos no ciclone, Kantel retornou cedo ao projeto Mieze na manhã seguinte.
As crianças e os funcionários do projeto moçambicano o saudaram com entusiasmo. Eles permaneceram acordados durante toda a noite no abrigo a céu aberto, secando, aquecendo e protegendo os pintinhos. Quase todos haviam sobrevivido.
No processo, as crianças tomaram posse do projeto. Daquele dia em diante, elas – agora com mais instrução – começaram a administrar o galinheiro por si mesmas. Todos os dias sentam no interior do recinto, aguardando com expectativa. Quando um ovo é colocado, elas saltam para pegá-lo e imediatamente o colocam em uma geladeira para vender no mercado local.
A granja agora está em seu próspero terceiro ano de funcionamento. No início de 2008, o primeiro ciclo de produção foi comemorado com uma festa do frango para 500 membros da igreja, além de convidados e moradores de Mieze.
A fazenda também expandiu sua produção de ovos e fez uma parceria com a Technoserve, uma instituição de caridade voltada para o desenvolvimento de negócios, para reduzir os custos de alimentação e de material de alimentação. Neste verão, eles dedicarão mais terras para a granja. No entanto, os olhos de Kantel permanecem fixos no horizonte. Ele disse que as crianças de Mieze precisarão de empregos e de funções, além de um crescimento da economia, quando completarem 18 anos.
David Bronkema, diretor de programas de desenvolvimento na School of Leadership and Development (Escola de Liderança e Desenvolvimento) da Eastern University (Universidade do Leste), perto da Filadélfia, disse que gosta do projeto Mieze porque “ele busca oferecer oportunidades de empregos futuros, o que é um caminho fundamental para aliviar a pobreza”.
O projeto inclui o desenvolvimento de água potável, um programa de assistência alimentar para outras crianças vulneráveis na aldeia, uma igreja, uma comunidade de saúde e um programa de acesso à escola, além de uma fazenda que a comunidade possa usar para produzir e vender alimentos.
João Juma, um talentoso Moçambicano fundador de igrejas, incorpora o caráter Cristão do projeto Mieze. Seis anos atrás, Juma começou uma nova igreja na periferia da vila. Desde então, a igreja cresceu 300 por cento, e um novo santuário com capacidade para mais de 500 pessoas está quase concluído. Grande parte do crescimento é devido ao trabalho evangelístico realizado com crianças não-Cristãs durante o culto matinal de sábado e os ensinos da Bíblia.
O pastor Juma trabalha junto com os Kantels para integrarem instruções Cristãs na formação profissional. Juntos, eles preveem um momento em que mais jovens poderão explorar suas próprias granjas ou fazendas de caprinos, leite, queijo e carne.
Para os moradores, trabalhar na agricultura e na pecuária proporciona alguma proteção contra o lado negro da globalização, pois seus produtos podem ser consumidos, bem como vendidos no mercado aberto. Este não é o caso do algodão, do ouro e de outras mercadorias que estão sujeitas às oscilações de preços.
Justiça, Emprego e Turismo – Cristãos especialistas em desenvolvimento acreditam que as práticas comerciais injustas ou ultrapassadas muitas vezes trabalham contra os objetivos da ajuda direta de caridade.
Os especialistas observam os seguintes exemplos:
• O comércio internacional movimenta cerca US$ 10 milhões por minuto, mas hoje os países pobres representam apenas 0,4 por cento do mundo do comércio. As Nações Unidas estimam que as regras do comércio injusto negam às nações pobres cerca de US$ 700 bilhões por ano.
• O comércio frequentemente funciona a favor dos países ricos e das grandes corporações. Após uma recente negociação comercial preliminar, especialistas estimaram que os países ricos devem ganhar US$ 141,8 bilhões por ano, enquanto a África como um todo deve perder US$ 2,6 bilhões por ano.
• Subsídios agrícolas nas nações desenvolvidas encorajam a superprodução de certos produtos alimentares como o arroz e o trigo. O excedente é geralmente objeto de dumping nos mercados mundiais, derrubando os preços.
Bronkema disse que quando fala com os evangélicos, sempre pergunta: “O que você acha que causa a pobreza?”. Pouquíssimos mencionam as empresas ou a geração de renda. “A maioria não percebe que não existem empregos”.
Kantel acredita que a pobreza crônica em lugares como Moçambique não será derrotada a menos que os pobres tenham um melhor acesso aos recursos e aos mercados. O comércio agrícola é crucial. O comércio de produtos de origem animal cresceu de US$ 55 bilhões em 2000 para US$ 93 bilhões em 2006. Os países em desenvolvimento representam apenas 20 por cento das exportações mundiais desses produtos. Países como Moçambique tem espaço para aumentar sua participação.
Depois de olhar para possibilidades de comércio para além dos ovos, frangos, carne de bode, manga e limão, Kantel e a Iris Ministries decidiram explorar o turismo, setor de maior crescimento da economia de Moçambique. O rendimento do turismo para 2005 tem crescido 37% em relação ao ano anterior. Eles estão fazendo planos de criação de pequenas empresas e lojas para atender aos turistas e à indústria de serviços.
Isso irá ao encontro do seu desejo de sensibilizar e ampliar o comércio em novas áreas.
Com milhares de kilômetros de costa intocada e uma fauna exótica, as perspectivas para o crescimento do turismo são enormes. Este setor traz consumidores e possibilita o intercâmbio estrangeiro na economia de um país em desenvolvimento.
Através de programas de formação profissional, a Iris Ministries está preparando jovens órfãos para atuar nestes setores. Com a consolidação das leis e as garantias empregatícias, muito mais pessoas podem ter sucesso em fazer parte das 32 mil que já trabalham com o turismo.
O objetivo de Kantel é que mais Cristãos optem por passar as férias em países em desenvolvimento. Mundialmente, o turismo baseado na fé, incluindo missões de curto prazo, gera cerca de US$ 10 bilhões para a indústria por ano. Programas oferecendo uma viagem missionária, que incluem um roteiro turístico, já existem no Quênia e na República Dominicana.
Nesses programas, os visitantes Cristãos têm uma oportunidade bem definida de complementar o voluntarismo com as férias, onde poderão encontrar, no menu do café da manhã, ovos frescos vindos de um vilarejo como Mieze.
Kantel não pode prever um tempo em que a ajuda ao comércio apagará a necessidade de programas de auxílio direto, mas ambas podem complementar-se. Ele disse “a ajuda prudente e equilibrada, que atende às necessidades imediatas e correntes e também às metas de longo prazo e desenvolvimento, é realmente um componente essencial no posicionamento de uma nação para ser um competidor no mercado internacional”.
Cassandra Soars é escritora e vive em Moçambique. É repórter internacional da Christianity Today. Atualmente é mantida por doações do Ministério John Stott.
Traduzido por Joanna Brandão
Eu lí este texto em:
e quiz compartilhar com vocês.
Owen Strachan – 5 Maneiras de Saber se Você é Realmente um Cristão
Postado por: Yago Martins
Jonathan Edwards procurou promover uma vibrante fé cristã ensinando as pessoas quais são as verdadeiras “marcas,” ou sinais da vida piedosa. Ele o fez não somente porque era muito esperto e gostava de categorizar as coisas, mas porque ele queria que os cristãos experimentassem a alegria do verdadeiro Cristianismo e então espalhassem aquela alegria para os outros. Resumindo, ele era um pastor missional antes do YouTube e do penteado de moicano.
1. Você ama a Jesus
Em seu texto de 1741 “Marcas Características de uma Verdadeira Obra do Espírito de Deus” (Distinguishing Marks of a True Work of the Spirit of God), Edwards listou um número de sinais negativos e positivos que diferenciavam uma verdadeira obra de Deus de uma falsa. Apesar de no texto Edwards ter-se concentrado em avivamentos de um modo geral, suas palavras se aplicam a indivíduos buscando discernir se conhecer ao Senhor ou não.
O primeiro destes sinais era uma “alta estima” por Jesus Cristo. O ponto deste primeiro sinal é que, quando o Espírito se move no coração de uma pessoa e o acorda para a fé e o arrependimento, sua visão de Jesus muda. O crente simbólico respeita a Jesus, mas não o reverencia ou exalta. O verdadeiro cristão se deleita em Jesus, um deleite que é frequentemente evidente e contagioso. Ao servimos em missão para Deus promovendo o evangelho, nós devíamos esperar ver uma “alta estima” por Jesus Cristo, o autor de nossa redenção.
2. Você odeia o pecado
O segundo sinal de uma “verdadeira obra” é um ódio crescente pelo pecado e a derrota de práticas pecaminosas.
Quando o espírito que está trabalhando opera contra o interesse do reino de Satanás, o qual se baseia em encorajar e estabelecer o pecado e agradar-se dos desejos mundanos dos homens; este é um claro sinal de que se trata de um verdadeiro, e não de um falso espírito… Para que possamos seguramente determinar, a partir do que diz o apóstolo, que o espírito que está operando no meio de um povo… e o convence do horror do pecado, a culpa que ele traz e a tristeza à qual ele expõe: Eu digo que o espírito que opera desta maneira, só pode ser o Espírito de Deus (Works 4, 250-51)
Neste ponto, como nos outros, é tanto profundo quanto simples. Um dos claros sinais de uma obra de Deus é o ódio crescente pelo pecado. Nossos olhos são abertos de repente para ver o horror da condição de alguém. Onde antes alguém identificava fraqueza e falhas, mas sempre tinha desculpas na ponta da língua para cobrir estas deformidades pessoais, agora o Espírito mostra ao pecador o quão desprezível e mal ele é.
3. Você ama a Palavra de Deus
O terceiro sinal de uma “verdadeira obra” é o amor pela Bíblia. Edwards ligou este amor pela Escritora não simplesmente por apreciação literária de seu conteúdo, mas a uma fome e uma sede pela Palavra de Deus dadas pelo Espírito.
Este espírito que opera de tal maneira de forma a causar nos homens um respeito maior pela Sagrada Escritura, e os edifica mais em sua verdade e divindade, é certamente o Espírito de Deus… o Diabo nunca cuidaria de produzir nas pessoas um respeito pela Palavra divina, a qual Deus conferiu para ser a grande e permanente regra para a direção de sua igreja em todos os assuntos religiosos e preocupações de suas almas, em todas as épocas. (Works 4,250)
Muitas pessoas respeitam a Bíblia. Ela é conhecida como um “livro sagrado,” um texto sagrado. Mas poucas pessoas a veem como a tangível palavra de Deus que o próprio Deus “apontou e inspirou para entregar à sua igreja sua regra de fé e prática” como “a grande e permanente regra para a direção de sua igreja.” Onde o coração de uma pessoa arde de amor e santo “respeito” pelas Escrituras, o Espírito trabalhou.
4. Você ama a verdade
O quarto sinal que marcava a presença de uma “verdadeira obra” era um elevado amor pela verdade e pelas coisas de Deus.
Uma consciência e uma reação à verdade divina era um claro sinal de que o Senhor havia movido em corações humanos. Então onde as pessoas passaram a ver “que há um Deus” e que ele é “grande” e “odeia o pecado,” e que eles próprios têm “almas imortais” e “devem dar conta de si mesmos a Deus,” o Espírito estava operando a verdadeira conversão.
Edwards com razão notou que o Espírito não leva os crentes ao erro. Portanto, quando ouvimos notícias de conversão, quer seja em massa ou individual, nós precisamos ouvir repercussões da verdade no testemunho do convertido. Ele ama mais a verdade? Ele ama mais a Deus? Ele se compromete com a sã doutrina e arraiga sua fé nela? Cristãos missionais buscam odiar o pecado e levar outros a fazer o mesmo.
5. Você ama os crentes
O último sinal positivo na taxonomia de Edwards da “verdadeira obra” do Espírito, era o amor de alguém pelos companheiros cristãos.
Muitas pessoas que professam a Cristo perdem o chão neste ponto final. Eles podem até gostar dos comembros da igreja e contribuir de alguma forma para seu bem-estar, mas não foram cheios pelo Senhor com um santo amor por seus companheiros cristãos, e assim eles não os servem. A verdadeira conversão irá fazer com que casais estáveis cerquem jovens cristãos famintos de discipulado. Levará cristãos a dar generosamente a missionários e companheiros crentes (veja 2Coríntios 8). Irá fazer com que os crentes mais antigos passem tempo mentorando os mais jovens (veja Tito 2).
No final, a forma de cuidar de irmãos diz mais respeito ao nosso testemunho de conversão e nosso entendimento da missão do evangelho do que possamos inicialmente pensar. Verdadeiros cristãos distribuem amor aos seus irmãos como resposta à graça de Jesus.
(Adaptado do Capítulo Três de Jonathan Edwards em Verdadeiro Cristianismo [True Christianity], da Coleção Essencial de Edwards [The Essential Edwards Collection]).
Pergunta: Qual destas “marcas” do verdadeiro Cristianismo mais sobressaem em você? Qual delas você precisa cultivar ao viver uma vida missional como Edwards fez? Comente e nos conte.
Por Owen Strachan. © Owen Strachan. Website:owenstrachan.com
Original: 5 Ways to Know If You're Really a Christian. Website: theresurgence.com
Tradução: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
EU LÍ EM: voltemosaoevangelho.blogspot.com em 27/07/10
sábado, 24 de julho de 2010
O sentido...... Que Todo o Ser Procura (4º Cap)
O VALE DOS ORIENTADORES
Do outro lado da montanha, Pedro e Helena chegam a um vale de campinas verdejante, onde há flores por toda parte, ao longe muitas pessoas andavam de um lado para outro sem razão aparente, não havia cidades (nem sequer uma única casa) ali por perto o que tornava aquele aglomerado de gente ainda mais estranho.
Pedro – Me empreste aquela bússola.
Helena – Não está comigo. ficou com você.
Pedro – Mais essa agora, ela deve ter caído no penhasco lá traz....
Helena - Vamos até lá perguntar para aquelas pessoas pra que lado fica o leste.
Os dois então caminharam na direção daquele amontoado de pessoas, que mais parecia um bando de ovelhas sem pastor, cada um andando para seu próprio caminho. O mais estranho é que eles estavam no meio do nada. E eles falavam hora com sigo mesmo, hora com outra pessoa ao seu lado. Pareciam perdidas embora eles, por incrível que pareça, não pensassem assim. Quando os garotos se aproximaram Helena cutucou Pedro.
Helena – Pergunte alguma coisa.
Pedro – Acho que não é uma boa idéia,
Helena – Há! Por que os homens não gostam de pedir informação?
Pedro – Eles esbarram em nós, como se nem estivéssemos aqui. Eles parecem cegos embora enxerguem. Pense. O que eles estão fazendo aqui? Se não nenhuma cidade ou vila por perto, de onde eles vem?
Helena – Tudo bem eu pergunto. Para nós mulheres isso é mais fácil.
Helena* – Pra que lado fica o Leste? – Gritou a moça.
Devido o berro a movimentação cessou, todos se voltaram para os dois, e lentamente levantaram as mãos apontando para direções diferentes uma das outras.
Pedro (suspira) – Estamos Perdidos.
Helena (sussurra) – Será que essa gente é burra?
Uma das pessoas, a que estava mais próxima, diz:
- O leste fica naquela direção – e apontou – mas se preferirem ir naquela tudo bem. Escolha a direção mais fácil, a que mais combina com vocês.
Pedro – Mas precisamos ir para Leste. Na direção correta.
- É tudo uma questão de escolha – disse outra pessoa.
- Você nunca ouviu dizer que todos os caminhos levam a praça? – argumentou outra.
O rapaz então olha para a amiga, que parece confusa, pensa por um instante e responde:
Pedro – Mas isso não faz sentido. Eu nunca tentei ir à praça por muitos caminhos, mas certamente nem todos os caminhos levam até ela. Não adianta eu escolher o caminho mais bonito ou mais fácil, não adianta eu tomar a direção que mais me agrada, tenho que ir para a direção correta.
- Nós somos os orientadores desse vale, ajudamos as pessoas a se orientar pelo mundo, por que não fica conosco, seja um orientador também? Não é difícil, é só dizer as pessoas o que elas querem ouvir indicar qualquer caminho que ela queira tomar e pronto, lucramos muito com isso, quem sabe seu Leste não é aqui?
Pedro – Desculpe, mas não concordo com sua lógica, o Leste fica no Leste, e não aqui, além do mais não há sentido algum no que fazem para se beneficiar, são cegos condutores de cegos.
Os orientadores, percebendo que o moço estava irredutível, retomaram suas atividades e os dois amigos voltaram a ser ignorados.
Helena – E agora? O que faremos?
Pedro – Boa pergunta. Vou tentar pensar em alguma coisa. Estes estão mais perdidos do que nós, cada um segue sua própria direção desorientada. Vamos sair daqui, essas pessoas andando de um lado para outro me deixam zonzo.
Quando os jovens estavam saindo do meio daquela multidão, esbarraram num homem que, diferente dos demais, se virou e abriu um sorriso.
Orientador – Ah! São vocês que querem ir para Leste. Certo?
Helena que não queria muito papo e estava já irritada com aquelas pessoas respondeu asperamente:
Helena – Sim. Mas vamos procurar o caminho sozinhos.
Orientador – Bom, eu poderia ajudar. Conhecem os pontos cardeais?
Pedro – Sim, é claro.
O orientador continuou:
Orientador – o Sol nasce desse lado e se põe naquele. Colocando o Leste na sua direita e o Oeste na esquerda logo terão todos os pontos, o Sul na retaguarda e o Norte à frente, com isso em mente podem tomar qualquer direção.
Pedro e Helena se olharam, surpresos, já não esperavam receber qualquer informação correta vinda daquela gente.
Pedro – Puxa obrigado, obrigado mesmo. Não sei como não pensei nisso antes. Mas o que faz um homem sensato no meio dessa gente tola?
Orientador – Tento faze-los acordar para a realidade, além do mais nós somos os orientadores, antigamente só havia eu aqui, mas logo foram surgindo outros, quando percebi dar orientações havia virado uma profissão.
Helena – Precisamos ir. Muito obrigada mesmo!
Orientador – Não há de que. Agora lembre-se de sempre se guiarem pelo Sol. Espero que um dia um Sol muito maior do que este guie suas vidas.
Enquanto deixavam aquele estranho grupo, conversavam sobre aquela gente esquisita, e o que poderiam encontrar pela frente. A saudade e o medo do desconhecido ainda permeavam seus corações, no entanto a ânsia de encontrar a verdade os impulsionava adiante.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Comunhão com Deus
Ex. 33.1-3 e 33.12-17.
"Disse mais o SENHOR a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, à terra que jurei a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: À tua semente a darei. E enviarei um Anjo adiante de ti (e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus), a uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto {és} povo obstinado, para que te não consuma eu no caminho."
"E Moisés disse ao SENHOR: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo, porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo; e tu disseste: Conheço-te por {teu} nome; também achaste graça aos meus olhos. Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que agora me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos; e atenta que esta nação {é} o teu povo. Disse, pois: Irá a minha presença {contigo} para te fazer descansar.Então, disse-lhe: Se a tua presença não for {conosco,} não nos faças subir daqui. Como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? {Acaso,} não {é} por andares tu conosco, e separados seremos, eu e o teu povo, de todo o povo que {há} sobre a face da terra?Então, disse o SENHOR a Moisés: Farei também isto, que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos; e te conheço por nome.
Então, ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória."
Introdução
Estamos vivendo dias em que precisamos saber muito bem o que queremos pra nossas vidas, no texto que lemos encontramos Deus fazendo uma proposta aparentemente irrecusável: “meu anjo irá com vocês” disse Deus, mas Moisés responde: olha Deus obrigado, mas não quero. Se fosse em algumas lugares por aí, teria um monte de gente topando a parada mas Moisés não, ele não quer nada menos do que Deus, “se o Senhor não for conosco não nos faça sair daqui”. Mas pense comigo, com o anjo seria tudo mais fácil, mais rápido, a vitória estava prometida, todas as bênçãos garantidas. Moisés é categórico: sua presença é melhor.
Estamos vivendo dias em que precisamos saber muito bem o que queremos pra nossas vidas, no texto que lemos encontramos Deus fazendo uma proposta aparentemente irrecusável: “meu anjo irá com vocês” disse Deus, mas Moisés responde: olha Deus obrigado, mas não quero. Se fosse em algumas lugares por aí, teria um monte de gente topando a parada mas Moisés não, ele não quer nada menos do que Deus, “se o Senhor não for conosco não nos faça sair daqui”. Mas pense comigo, com o anjo seria tudo mais fácil, mais rápido, a vitória estava prometida, todas as bênçãos garantidas. Moisés é categórico: sua presença é melhor.
O relacionamento entre Deus e Moisés é interessante, ao que tudo indica Moisés sempre quis conhecer Deus, e, aos 40 anos achava que já sabia tudo sobre o plano do Senhor pra sua vida, e vocês conhecem a história ele matou um egípcio e teve de fugir do Egito. 40 anos depois o Senhor aparece enfim pra Moisés, e quando Moisés pergunta quem o Senhor é? A resposta foi: Eu sou quem Sou. Pare um momento, Moisés esperou 80 anos por esse momento, você imaginaria que Deus daria várias definições de quem ele era, mas ao invés disso Deus diz que Ele é quem Ele é. Profundo isso né? Pra Moisés também não foi. Só que a cada sinal, a cada milagre realizado, mais Moisés se aproximava de Deus. E logo o próprio Deus dizia que Moisés o conhecia face a face. Interessante isso não? Uma coisa é eu falar que sou amigo de Deus, outra coisa é Deus falar que é meu amigo.
Mas veja, andar com o Senhor não é fácil, isso resultou em 40 anos no deserto, várias revoltas ocorreram nesse tempo, muita gente morreu, o próprio Moisés acabou pecando e não pôde entrar em Canaã, mas mesmo assim era melhor a presença de Deus. A presença de Deus vale mais, é mais valiosa, devemos preferi-la a todo o resto. Jesus diz que ele é o tesouro escondido em um terreno onde um homem vende tudo o que tem para comprar este terreno por causa do tesouro que há nele (Mateus 13.44). Quero me apropriar de um trecho de um Sermão de John Piper que diz:
“A natureza afetiva do cristianismo, não se trata meramente de uma decisão de crer num fato. Trata-se do coração valorizando a Cristo e sua Glória mais do que o sexo, dinheiro, lazer, futebol, fama, poder. Temos que tornar isto uma questão, domingo após domingo. Para que tenhamos medo de não termos a presença de Deus. Em 2ª Cor. 13.5 Paulo nos aconselha examinai-vos a vos mesmos se realmente estais na Fé. Pois bem vamos testar se estamos na fé, você ama mais os estudos do que a Jesus? Ama mais os esportes do que Jesus? Tarde da noite, completamente sozinho em frente da TV ou internet pronto pra clicar o mouse o que seu coração diz sobre Cristo acima da pornografia?Precisamos pensar nisso, porque muita gente que cresceu na Igreja tem uma Fé de Tradição, algo mental. Mas não amam a presença de Deus, não a estimam mais do que as coisas terrenas. Deveríamos amar a Justificação, amar a Redenção, amar a propiciação, amar a libertação, amar poder entrar no céu. Mas isso é só um meio de atingirmos um fim. Ou seja você e eu amamos a presença de Deus? Você o conhece? Muitas pessoas estão em grave perigo porque não O tem como algo de supremo valor.Interessante isso não é? Desafiador? Muitas pessoas aceitam a Jesus como perdoador de Pecados, porque odeiam estar cheias de culpa, não porque o Amam. Outros recebem como aquele que o resgata do inferno, porque ninguém quer ir para o inferno; o recebem como curandeiro porque amam estar livre de doenças; o recebem como protetor, porque amam estar seguros; o recebem como o senhor da prosperidade; porque amam o dinheiro. Mas não o recebem como o bem mais valioso....”
Irmão não dê um só passo sem a presença de Deus. Ela vale mais. Ela vale muito, muito mais.
Desenvolvimento
• Como buscar a presença de Deus?
Veja o que Moisés fazia constantemente. E antes de ter esse encontro com Deus não foi diferente. Ele armou uma tenda fora do arraial, ele se separou dos outros, ele foi mais longe do que os outros. Embora todos estivessem comovidos só Moisés se separou, e clamou. Ouse ir mais longe do que os outros, ande a outra milha, deixe a capa, se separe desse mundo, está na hora de irmos mais longe em nossa busca, abandonar o mundo e suas paixões e dar um passo a mais em direção à Deus. Não será fácil o mundo odeia quem o deixa, as pessoas não vão te entender e elas não gostam daquilo que elas não entendem, provavelmente eles vão te difamar, falar mal de você. Mas veja com essa escolha de Moisés ele pode chegar ao ponto que eu quero chegar também, Deus dá testemunho dele, você é meu amigo já chegou mais longe do que qualquer outro, Moisés então fala, quero mais “deixa eu ver sua face”. As pessoas vão te odiar mais a Glória de Deus vai impregnar em você. Desafie o Mundo saia dele, vá um pouco mais adiante com Deus. Deixe o Pecado e a carnalidade se aproxime de Deus.
Eu sou Arminiano, mas sou arminiano verdadeiro, sigo o ensino do Jocob Arminio, mas os irmãos calvinistas não fiquem tristes porque a diferença entre nós é muito pequena, Charles Wesley, irmão de Jonh Wesley, disse (e eu concordo com ele) que a diferença entre nós é menor que um fio de cabelo, bem pequena não é? Mas me apropriando de um ensino de Calvino, quero dizer uma coisa pra vocês eu acredito na soberania de Deus, assim sendo eu creio que nada de bom pode sair de nós se não partir de Deus primeiramente, se não for da vontade Dele. Nós nunca iríamos querer a presença de Deus se ele não colocasse isso em nossos corações. E é por isso que estamos aqui, Deus está dizendo a você eu quero me revelar a você como nunca fiz antes, te trouxe aqui pra te dizer isso. Se afaste do mundo com as minhas forças, porque eu quero que você vá mais longe do que nenhum outro.
Você quer isso? Quer mesmo? Mais do que a vida?
Então vamos lá, responda pra você mesmo: Quanto tempo você gasta em oração? Você medita na Bíblia de Dia e de Noite?
Suas atitudes mostram o quanto você quer alguma coisa, se não ora, se não lê a Bíblia está querendo pouco. Fique a sós com Deus, ele quer se revelar a você.
• Por que fazer algo tão radical?
Se as pessoas vão me odiar e eu terei de deixar de fazer tantas coisas que gosto de fazer, por que ir tão longe? Por que tomar uma atitude tão radical?
Holmer Elford conta que no funeral do Rei Luís XIV da França, a grande catedral estava tomada de pessoas lamentando e prestando um tributo final aquele que eles consideravam um grande rei. O salão estava escuro com exceção de uma vela que iluminava o caixão onde jazia o monarca. Na hora oportuna, Massilion, o pregador da corte, ficou de pé para fazer o seu pronunciamento. Assim que se levantou foi até a vela e assoprou a única luz que havia sido colocada para simbolizar grandeza do rei. E então no meio daquela escuridão disse: Somente Deus é grande!
Isaías (no texto que vocês escolheram para o tema) Capítulo 40 nos dá uma idéia do porque precisarmos dele. Você precisa da presença dele porque foi ele quem colocou os fundamentos da terra e se assenta sobre a sua largura. Olhe pro alto diz Isaías no verso 26, veja a glória dele, ele conhece cada estrela pelo seu nome por causa da sua grandeza. Quem é semelhante a Ele em poder e a quem podemos compará-lo?
Stálin, o ditador soviético dizia que se Deus existisse ele faria guerra contra Ele e o mataria. Nietszche (leia-se Nitche) chegou a decretar a morte de Deus, tantos outros odiaram o Senhor, mas quem é igual a ele? Todos estes morreram, mas o Senhor vive para sempre.
A história nos conta que Voltaire um filósofo francês, um dia disse que escreveria um livro que venderia mais do que a Bíblia, o fato é que ele afirmava que seu livro faria as pessoas esquecerem realmente a Bíblia pra sempre, então ele comprou um enorme galpão, comprou várias prensas para imprimir seu livro, mas antes de terminar esse livro morreu. Então a Sociedade Bíblica britânica comprou o galpão de Voltaire e naquelas prensas, que seriam usadas para imprimir aquele livro, passaram a ser usadas para imprimir a Palavra de Deus. Existe alguém maior do que esse Deus?
Ele não precisa de nós pra nada, ele é dono de tudo, “não preciso de holocaustos, são meus todos os animais da terra”. Apesar disso, apesar de você não ter nada que ele precise, ele quer se revelar à você.
Você deve tomar essa atitude, pois você não pode continuar a vida sem Ele. Deus diz que somos nada, como a erva logo se esvai, mas ele quer ser o seu guia, seu pastor. Nós jovens pensamos que somos fortes, achamos que sabemos de tudo. Eu sei ainda penso que sei... mas nossas forças, nossa juventude, nosso vigor um dia irá embora, um dia nos faltará a força. Mas Deus não se cansa, ele revigora as forças, aqueles que vivem na sua força, renovarão suas energias como águia, correrão e... não se cansarão. Se tentar viver só com suas forças não irá longe, mas se formos com a presença de Deus caminharemos os quarenta anos no deserto e quando parecer que é o fim aí será o começo.
Conclusão
• O que vai acontecer?
No século XVIII (entenda século 18 vai de 1701 até 1800), a Inglaterra foi sacudida por um grande avivamento. Mas até 1750 a Inglaterra estava numa situação muito parecida com a de nosso país. A imoralidade e perversidade eram tidas como normais. Os sermões eram meros tratados sobre moralidade, a sociedade jazia numa situação deplorável, e, ressalto mais uma vez igual a que vivemos hoje. Os bispos e arcebispos, estou falando da igreja Anglicana tá, crente também, eram homens mundanos, tão mundanos que houve caso do rei ter que intervir para restringir suas impiedades. A coisa era tão feia, que quando Whitefield começou a incomodar com suas pregações, foi sugerido pelos líderes espirituais da época que o tornassem um bispo assim ela pararia de incomodar. Mas a partir da segunda metade do século algo mudou não só na igreja como em toda sociedade. Um historiador da época nos conta que houve uma verdadeira revolução tanto moral como espiritual na Inglaterra naqueles dias, as pessoas não mais falavam, agiam ou pensavam como faziam até 1750, algo que segundo ele os filhos do mundo não podiam negar, por mais que tentassem explicá-lo.
Foi nessa época que surgiram as obras sociais de caráter cristão, como a escola dominical, a abolição do comércio escravo. Os pregadores começaram a pregar Fé com Fé. E a história da Vida com Vida. Desse movimento surgiu o avanço missionário para África, América e Ásia.
Mas o que causou essa transformação? Deus causou, Ele foi a fonte; e uma dúzia de homens simples, a maioria ministros da Igreja da Inglaterra, foram os instrumentos, homens como George Whitefield, John Wesley e John Fletcher dentre outros, homens sobrenaturalmente escolhidos, habilitados, ungidos e revestidos de especial graça, sacudiram a Inglaterra de um extremo ao outro com a arma da pregação. A mesma arma que o apostolo Paulo usou quando destruiu as fortalezas do paganismo 20 séculos atrás, foi a mesma espada que lhes deu vitória nesses dias. Mas o que tinha de diferente no que eles pregavam? Nada o evangelho é muito simples somos nós que inventamos coisas para complicá-lo. Eles pregaram o evangelho de maneira simples mais ousada, de forma direta e cheios de Deus. Eles falavam com ardente zelo, certos de que estavam com a verdade: sabe o que pregavam?
Todo o conselho de Deus, doutrinas centrais do cristianismo, sobre a Graça, sobre a suficiência e supremacia das escrituras, sobre a total corrupção da natureza humana, sobre a morte e ressurreição de Cristo, sobre o arrebatamento da Igreja, salvação e total incapacidade humana, eles nunca deixaram de falar do juízo de Deus contra os filhos da desobediência, nunca deixaram de falar da magnífica bondade de Deus e conclamar os pecadores ao arrependimento.
Foram estes homens que ousaram ir mais longe, que tiveram coragem de romper com o padrão estabelecido e essas mensagens que Deus usou. Estes conhecendo Deus e cheios da sua glória tomaram de assalto as fortalezas de satanás, tiraram milhares como tições do fogo, e mudaram o caráter de sua época, esse avivamento durou cem anos e foi fator predominante para impedir que a Inglaterra entrasse numa revolução ateísta como a da França em 1789.
Moody, grande pregador do século XIX (19) e fruto desse despertar, dizia constantemente que: “o mundo ainda não viu o que Deus pode fazer com um homem totalmente entregue em suas mãos”, isso já faz algum tempo, e com certeza o mundo já viu o Deus pode fazer com um homem assim. Imagine agora o que Deus pode fazer com uma igreja inteira totalmente entregue em suas mãos. Nenhum destes homens que mencionei quis ser famoso, nenhum deles tinha a pretensão de mudar o mundo mais deixaram a Glória de Deus invadir-lhes a alma e o resultado disso mudou o seu mundo.
Lembre-se a presença de Deus é sempre melhor, tenha-o em mais alta estima. Entregue-se a Ele, se separe saia do arraial, ouse ir além.
A Jesus seja a Glória para sempre!
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