Depois da saída de Silas Malafaia para fundar uma denominação própria capaz de suportar seus planos megalomaníacos e da saída do primeiro tesoureiro insinuando problemas na gestão financeira, o que recebeu resposta da mesa diretora da CGADB tivemos notícias de uma mini debandada em curso, nada orquestrado, mas refletindo descontentamentos individuais já conhecidos.
Desde o final do ano passado a blogosfera acompanhou diversos embates desta crise que tem raízes na eleição disputada e cercada de denúncias entre as partes, acusações graves envolvendo pretensa malversação financeira, conduta eleitoral duvidosa, ligações criminosas, etc.
Contudo a luz amarela acendou quando da polêmica publicação da Bíblia comentada Dake, episódio que dividiu a liderença da denominação. Desde então, maiores divisões ocorreram com a repulsa da maioria dos pastores da AD à teologia da prosperidade, cujo o garoto propaganda é o ex-primeiro vice-presidente da CGADB. Foram muitas as manifestações públicas das lideranças e muitos os pedidos de posição da mesa diretora sobre os episódios da crise.
Espera-se a tomada de posição de alguns líderes e desligamentos são esperados. Agora a noite foi a vez do Pr. Geremias Couto, membro do conselho político da CGADB e ex-diretor da CPAD.
Veja a carta de renûncia do Pr. Geremias Couto.
Não vai parar por ai. Lamentavelmente.Ao Exmo. SenhorPastor José Wellington Bezerra da CostaMD. Presidente da CGADBRio de Janeiro, RJCONSIDERANDO que por ocasião da Assembleia Geral Ordinária da CGADB realizada em abril de 2009, na cidade de Serra, ES, solicitei pessoalmente ao presidente da entidade, pastor José Wellington Bezerra da Costa, que não mais considerasse o meu nome para compor o Conselho Político da CGADB;CONSIDERANDO que tal decisão tinha como motivo o fato de estar assoberbado com outras atividades que me eram, e continuam sendo, prioritárias no âmbito do Reino de Deus;CONSIDERANDO que, posteriormente, ao ler o MENSAGEIRO DA PAZ, fui surpreendido com a manutenção do meu nome na mesma função, embora tenha feito a solicitação acima já mencionada;CONSIDERANDO que para evitar maiores transtornos resolvi acatar a decisão do presidente, embora não tenha participado de nenhuma reunião do colegiado em razão de minhas prioridades e de, além disso, ter-me submetido a um demorado tratamento de saúde;CONSIDERANDO que dado também aos recentes episódios em que me posicionei de forma clara e aberta contra a publicação da Bíblia Dake pela CPAD sem que até hoje esse impasse tenha sido resolvido;CONSIDERANDO que, embora entenda como salutar a participação de cristãos vocacionados na vida pública, percebo que o Conselho Político perdeu o foco de fomentar essa participação como órgão de conscientização para que estes sejam instrumentos de transformação social em todos os segmentos da sociedade;CONSIDERANDO que à luz da resolução aprovada na Assembleia Geral Ordinária realizada em Belo Horizonte, MG, a qual recomenda aos ministros titulares não se candidatarem a cargos eletivos, bem como ante a minha própria convicção à luz da Bíblia, eu estaria em flagrante contradição com os princípios que esposo, caso me mantivesse calado diante de alguns casos sabidos de ministros titulares que postulam candidaturas no próximo pleito;CONSIDERANDO que meus recentes posicionamentos em relação ao modo como vejo a condução administrativa da CGADB/CPAD não me deixam à vontade para ocupar a mencionada função;
ENCAMINHO, em caráter irrevogável, a minha renúncia como membro e, consequentemente, secretário do Conselho Político da CGADB, ao mesmo tempo em que agradeço a confiança e oro para que todos sejamos sensíveis ao Espírito Santo na condução dos destinos de nossa tão amada Assembleia de Deus.
Rio de Janeiro, 8 de junho de 2010
Geremias dos Santos Couto
Quem me contou foi o Genizah
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