ANO PASSADO ESCREVI UM CONTO E GOSTARIA DE PUBLICÁ-LO. MAS COMO FALTOU DINHEIRO {INCLUSIVE ESTOU LANÇANDO UMA CAMPANHA DE BÍBLIAS POR R$ 900,00 PARA FINANCIAR O LIVRO SE ALGUÉM ESTIVER INTERESSADO É SÓ SEMEAR EM MEU MINISTÉRIO - KKK (BRINCADEIRA)}. ENTÃO RESOLVI PUBLICAR NO MEU BLOG. O LIVRO JÁ TEM REGISTRO TÁ, NÃO VÃO PLAGIAR HEIN. RSRS.
FIQUEM NA PAZ FOI MUITO BOM ESCREVÊ-LO ESPERO QUE SEJA UM PRAZER PRA VOCÊ PODER LÊ-LO.
SEGUE A INTRODUÇÃO E O PRIMEIRO CAPÍTULO.
INTRODUÇÃO
Eu sei que talvez haja uma crítica sobre este livro, sobretudo pelo fato de eu construir um cenário com idéias totalmente anacrônicas. Mas de forma alguma eu situo meu conto em um determinado tempo histórico. Muito pelo contrario, minha intenção realmente foi escrever um livro em uma era basicamente semi-medieval, porém com idéias e reflexões extremamente atuais, mesclando-as com idéias culturais próprias (hora atuais, hora remotas). Espero que, com essa explicação introdutória, você possa deixar de lado toda discussão sobre esse assunto e aproveitar melhor a leitura.
CAPÍTULO I
A VILA
Em algum lugar... depois da Floresta Esquecida, no meio dos campos de trigo está a Vila dos simplórios. Esta pequena vila, com pouco mais de cem habitantes, é um lugar muito humilde, porem bem planejado, um rio corta toda a vila, que também possui uma pequena escola (onde o Professor Saul leciona de tudo), um local para festas e um moinho e é nesse moinho onde mora Pedro que hoje faz aniversário. As pessoas ali vivem do que plantam e todos se conhecem muito bem.
Os moradores da vila têm trabalhado, sem parar, nos preparativos da festa de aniversário de Pedro, tudo deve estar perfeito, afinal de contas o garoto foi aceito com louvor em uma Universidade na Cidade Grande (que de tempos em tempos concede uma bolsa de estudos para algum novo talento).
No colégio do Professor Saul, Pedro se despede de seus colegas. No ar paira todo um sentimento de orgulho tanto do professor quanto de seus colegas que dão boas risadas ao lembrar do primeiro dia do amigo na escola. No final da aula os amigos se despedem, João, o melhor amigo, abraça Pedro e diz:
João – Você é um bom amigo, sempre esteve ao meu lado, vai ser triste não ter você por perto.
Pedro – Eu voltarei para visitá-los pode ter certeza.
João – Bom.... te vejo na festa.
O Saul se aproxima e juntos observam enquanto João se vai.
Saul – Ele vai sentir sua falta. – Comenta o Professor
Pedro – Eu também vou sentir a dele... e a do senhor também
Saul – Também vou sentir sua falta Pedro
Pedro – Professor.... o senhor já parou para pensar que talvez a vida seja mais do que isso?
Saul – Como assim?
Pedro – Sabe, o senhor me ensinou muitas coisas. Mas sinto que ainda falta mais alguma coisa.
Saul – Pedro eu te ensinei tudo que o que sei.
Pedro – O Senhor já parou para pensar... como pode as estrelas ficarem “presas” no firmamento e não cair? Como pode a Lua ficar a essa distancia da Terra e influenciar as marés? Alguém Professor.... alguém deve manter isso funcionando.
Saul – E quem poderia ser?
Pedro – Não sei, talvez um Ser Superior, um Deus, a vida não pode ser só isso.
Saul – Deus não existe Pedro. Fique calmo sua perguntas logo serão respondidas. A Universidade em que você vai estudar é uma das melhores do mundo, o conhecimento que irá adquirir ali vai te completar meu jovem. Agora vá sua mãe deve estar lhe esperando.
Pedro – O Senhor irá na festa não é mesmo?
Saul – Não Perderia por nada.
O garoto vai então para casa, mas o vazio dentro dele aumenta ainda mais depois da conversa com o professor.
Ao anoitecer, a vila toda se reúne na área de festa. No meio da festa o chefe da vila faz uso da palavra.
Chefe da Vila – Hoje nos reunimos para comemorar o 17º aniversário do nosso mais ilustre companheiro, que descobriu no Estudo o Sentido da Vida......
Aquelas palavras atingem Pedro como um Raio. “O Sentido da Vida”, isso o “Sentido da Vida” era preciso encontrar um sentido para sua vida, e alguma coisa lhe dizia que não era ali, na Vila, ou na Cidade Grande que ele encontraria algo tão importante.
Logo depois foi a vez do Pai do garoto falar sobre como se orgulhava de ser pai de um menino tão inteligente. Professor Saul também fez um discurso. Foi uma noite mágica todos abraçaram o rapaz. Mas algo havia mudado dentro de Pedro e ao terminar a festa ele se aproximou de sua mãe e disse:
Pedro – Mãe, não quero ir para a universidade, pelo menos não agora, preciso encontrar o Sentido da Vida.
Mãe – O que!!!! Tá louco, não venha com essa, eu dediquei minha vida a você, seu pai batalhou para que você fosse alguém e é assim que agradece? Virando as costas para sua grande chance.
Pedro – Calma mãe, não estou virando as costas para nada. Só quero um tempo.
O pai do menino que se aproximava escutou a conversa e disse:
Pai – Filho, eu ouvi a conversa, mas você não encontrou o sentido da vida nos estudos?
Pedro – Não pai. Estudar é bom e eu quero sempre saber mais e mais, mas preciso de algo a maior.
Pai – Filho, você é tudo o que eu tenho, e tudo o que tenho é seu..... vá! Ache o que procura e depois volte para nos contar.
A mãe do garoto ao ouvir aquilo quase desmaiou, Pedro abriu um sorriso abraçou seus pais e disse:
Pedro – Amo vocês.
Pai – Nós também filho, e então quando você parte
Pedro – Amanhã pai, isto é se o senhor permitir.
O professor Saul vinha se despedir do seu aluno quando ouve a notícia
Pai – Professor o Pedro precisa fazer uma viajem
Saul – O que? – pergunta assustado – E para onde?
A mãe contrariada responde:
Mãe – Para a morte.
Pai – Não é nada disso, ele vai atrás de algo muito importante e não tem data prevista para retornar.
Saul – Mas... e quanto aos estudos?
Pai – Ficaremos muito agradecidos se o senhor trancar a matrícula dele. No próximo ano ele irá para a universidade.
Saul – Tudo bem acho que isso não é difícil de conseguir. Então acho que isso é um adeus Pedro.
No outro dia pela manha Pedro foi até a casa de João convida-lo para ir junto. Chegando lá, encontrou-o apanhando goiaba como o de costume.
Pedro – João, quero lhe fazer um convite
João – Pois então faça.
Pedro – Vou fazer uma viajem, vou em busca do Sentido da Vida, quer ir comigo?
João – O Sentido da vida é Estudo, Pedro.
Pedro – Não João, não pode ser. Tem que haver algo mais, vamos comigo...
João – Desculpe, mas não posso.
Pedro – Mas porque não, você mesmo disse que eu sou seu melhor amigo e sempre estive ao seu lado. Ora vamos vai ser uma aventura, igual aquela vez que...
João – Isso é besteira Pedro, você é um herói aqui, as pessoas aqui sonham ter filhos iguais a você. E quer jogar tudo isso para o alto em nome de uma busca de algo que nem sabe se encontrará? Sinto muito amigo, eu não irei com você.
Pedro – Então já sabe que eu não vou para universidade este ano?
João – Todos já sabem... Desista disso amigo, vá viver sua vida. Mas se quiser continuar com isso ótimo, mas vai sem mim, não vou trocar o certo pelo duvidoso.
Pedro – Então é isso. Adeus João. Preciso encontrar uma razão para continuar vivendo.
Mesmo abalado, Pedro abraçou seu amigo e foi para casa preparar as ultimas coisas para viagem. Depois de tudo acertado veio o mais difícil... despedir de seus pais. A mãe lhe deu um abraço em lágrimas.
Mãe – Filho acho que nunca te entendi direito, você sempre querendo respostas e eu quase nunca as soube dar. Vá filho, cuidado, e que a Razão te ajude a tomar as decisões corretas.
Pedro – Também te amo mãe. E eu voltarei, fique tranqüila tenho certeza que vou encontrar o que procuro.
Pai – Eu também tenho filho. Cadê meu abraço.
O garoto abraçou o seu pai, e sussurrou em seu ouvido:
Pedro – Pai acho que Deus existe.
Pai – Então que ele tome conta de ti, te amo filho. Tome muito cuidado. Não siga sempre o seu coração ele pode ser enganoso, ajude-o com a mente. Então tomará a decisão certa. Até logo.
Então com o coração apertado, um pouco de dinheiro e provisões para alguns dias, Pedro partiu para a maior aventura de sua vida. Após alguns minutos de caminhada ele chega até o final dos campos de trigo, nunca havia ido tão longe em toda vida. Os perigos que estavam por vir eram todos desconhecidos, e Pedro sabia disso. O medo lhe fez parar por alguns instantes. Olhou para traz e ficou olhando a Vila ao longe, pensou nos pais, nunca antes havia passado uma noite sequer longe deles, pensou em retornar, mas algo o chamava, precisava ir, deu um suspiro e entrou na Floresta Esquecida.
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