“Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.” (Salmos 23:6)
A bondade é a sexta coluna do caráter de Jesus e uma das mais belas expressões da proposta de redenção (perdão) oferecida por Deus aos homens e que teve seu ápice com a vinda de Cristo. Este mês começaremos a meditar sobre esta importante coluna.
Bondade é a qualidade de ser bom, ou seja, é a disposição permanente de uma pessoa em não fazer o mal ou de prejudicar o outro. Está diretamente ligada à benignidade e à misericórdia. Sendo que misericórdia que é um bom sentimento despertado pela miséria ou infelicidade alheia que se traduz em perdoar apenas por bondade, por graça. Somente uma pessoa boa pode ser benevolente e misericordiosa com o próximo. No lado oposto, somente uma pessoa má é que não é capaz de perdoar, de ser benevolente ou misericordiosa com os outros.
Como vimos no Salmo 23 acima, existe a bondade e misericórdia que veem do Senhor para nós, as quais derivam do fato de Deus ser paciente e longânimo para com a nossa condição caída e miserável em face de Sua perfeição e santidade.
Entender a paciência de Deus para com os nossos erros, sabendo que “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;” (Lamentações 3:22) é fundamental para podermos conhecer a profundidade do significado da morte substitutiva de Cristo na cruz. Ou seja, não é possível que uma pessoa que não saiba que o único motivo de ainda estar viva e de ainda não ter sido julgada é somente por causa da bondade e misericórdia de Deus, decorrentes da sua paciência e longanimidade, possa aceitar e confessar a Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador.
A base para aceitarmos a salvação que vem de graça por Cristo é a aceitação de nossa natureza decaída, pecadora e condenada. Se um sujeito não entende aquilo que Paulo diz aos Romanos: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” (3:23), ele jamais pode entender outra frase de Paulo em outra carta que diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8)
Depois de entendermos a bondade e misericórdia do Senhor, deveria ser mais fácil expressarmos o mesmo na vida das pessoas que nos cercam. Mas não tem sido assim. Continuamos sendo maus, iracundos, justiceiros e cheios de justiça própria. Sempre queremos que as pessoas nos paguem por aquilo que elas nos fizeram de mal.
Mas Jesus disse em seu sermão sobre o Monte que “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;” (Mateus 5:7) e que “se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.” (Mateus 12:7)
Ou seja, tem muita gente apenas “sacrificando”, sendo religiosa, frequentando as reuniões da Igreja, andando com uma Bíblia debaixo dos braços, participando das programações do grupo religioso de que faz parte, andando e falando como crente, mas que continua tratando as pessoas de modo implacável, rancoroso, maledicente, sem amor e perdão, se esquecendo do que está escrito no livro de Tiago: “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era.” (1:22-24) e “Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.” (1:26)
Jesus certa vez, ao falar sobre o perdão, contou a seguinte parábola:
Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas. (Mateus 18:23-35)
Agora eu te pergunto: Você tem sido misericordioso? Você tem sido bondoso para com as pessoas? Ou sua vida religiosa não passa de rituais que você cumpre semanalmente e nada mais?
Este mês promete!
Publicado originalmente em: http://vozdoqueclamananet. blogspot.com.br/
Bom dia irmao a paz do Senhor
ResponderExcluirmuito bom seu blog que o Senhor continue te capacitando cada dia mais.
passando pra te dizer que voce ja esta add como meus favoritos la no blog.
abraçao
fica na paz do Senhor
Diego