Por Ubirajara Crespo Bira
Obras de superfície elegem políticos mas não conferem autenticidade de obreiro. Refiro-me a grandes movimentos, Mega igrejas, multidões, curas, exorcismos e exposição na mídia.
Obras de superfície elegem políticos mas não conferem autenticidade de obreiro. Refiro-me a grandes movimentos, Mega igrejas, multidões, curas, exorcismos e exposição na mídia.
Desde o início, a intangível fé salvadora sofreu a oposição da diabólica salvação pelas obras. Este tipo de doutrina foi o alicerce para a construção de diversas formas de compensações.
Abraão, conhecido como pai da fé e de um povo que buscava a salvação pelas obras, não cria na eficácia do esforço próprio. Ele não embarcou nesta furada.
"Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?" (Romanos 4.1).
O mesmo critério aplicamos aos galardões, que são prêmios e bonificações conferidos a quem fez hora extra, extrapolou e extravasou, sem impulsos carnais.
Podemos nos envolver tanto com um personagem imaginário, que ações escusas deste mesmo personagem pareçam justificáveis. Coisa do tipo: "Se é para o Reino, tudo vale". Por mera conveniência, o senhor deste reino chama a si mesmo de jesus, mas diferente do original, governa com leis adaptáveis e aceita compensações. Toda ação, inclusive a mentira, que é de paternidade duvidosa, se justifica, se promover uma boa causa. No país das maravilhas cada um tem a sua interpretação particular das Escrituras.
Candidatos à cargos de executivos celestiais apresentaram o seu currículo para Jesus: "Em teu nome expulsamos demônios, distribuímos bens entre os pobres, etc, etc, etc" (Mateus 7). Uma longa lista, apresentando ações, que segundo eles, faria com que a balança pendesse mais para o seu lado bom do que o seu lado mau.
A resposta do Mestre foi curta e grossa: Não vos conheço!
O nome de Cristo, se usado com dramaticidade, parecerá uma documentação espiritual capaz de convencer a quem não possui instrumentos de detecção de última geração.
"Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus" (Romanos 4.2:).
A glória conferida pelas obras de grande visibilidade já foi desfrutada, todinha, na Terra. Não sobrará nada a ser levado para o céu. Se algum destes, conseguir passar a porteira, só lhes restará o palito do sorvete, e olhe lá!!
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Comentário de Ricardo Padilha Weyne III neste artigo em http://sob-nova-direcao.blogspot.com/
As ´´IGREJAS´´ QUE PREGAM A PROSPERIDADE SEMPRE CONFIARAM NA OSTENTAÇÃO DE SEU PATRIMONIO COMO FONTE DE VENDA DE CREDIBILIDADE AS SUAS VITIMAS ( DIGO OVELHAS). CPM POLITICOS TAMBEM É ASSIM, PREFEREM VIADUTOS E PONTES , E NÃO ESGOTOS E ASSISTENCIA SOCIAL ... COISAS QUE SE ENTERRAM , QUE NÃO APARECEM, NÃO RENDEM VOTOS OU LUCROS. DAÍ O POVO FICA EM TEMPLOS SEM DEUS, E NAS PONTES PARA SAIR DA LAMA QUE CORRE PELAS RUAS, AS SEGUNDAS POR FALTA DE ESGOTOS, AS PRIMEIRAS PELA CONSTRUÇÃO DELES SOB A FORMA DE TEMPLOS. - ricardo padilha
Artigo publicado originalmente em: http://sob-nova-direcao.blogspot.com/
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