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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Espiritismno em Alta, Caminho do Inferno - Desculpe Chico Xavier !

        
          Uma grande controvérsia tem movimentado os bastidores do Espiritismo no Brasil: Seria Chico Xavier a reencarnação de Allan Kardec, o ‘grande codificador’ de Lyon? De um lado há o grupo que acredita na tese e, de outro, como em toda controvérsia, aqueles que a negam. Entre os grupos, e mesmo dentre eles, estão os moderados que erguem voz para alertar do perigo de perderem o foco com discussão tão inútil.
          Virtualmente ignorante à discussão a que nos referimos, a grande massa segue sendo bombardeada com propaganda espírita por todos os lados.. A Rede Globo, por exemplo, parece ter escolhido 2010 como o “Ano do Espiritismo” - a começar pela novela ‘Escrito nas Estrelas’, de Elizabeth Jhin, e a estreante mini-série A Cura, de João Emanuel Carneiro, estrelada por Selton Melo. A história, em nove capítulos, com formato de série americana, conta a história de um médico acusado de matar um colega, e que descobre que tem poder de curar as pessoas através de cirurgias espirituais... O autor declarou em entrevista que a história sobre um curandeiro é algo que sempre quis fazer, pois “é uma forma de abordar o sobrenatural de uma forma bem brasileira”.
         Nunca a espiritualidade esteve tão em alta, que os cinemas brasileiros não me deixem mentir. O filme “Chico Xavier”, segundo a Folha de S. Paulo, só na semana de estréia, em Abril, arrastou para frente da telona nada menos que 590 mil pessoas. Desde então, mais de 3 milhões de pessoas já assistiram ao filme. Deu um verdadeiro olé em cima do tão aclamado “Lula, filho do Brasil”, que na estréia se contentou com 220 mil espectadores, e ficou muito perto de “Avatar”, superprodução americana, que atingiu perto de 800 mil espectadores na semana de estréia no Brasil.
         Seja na tela do cinema, seja na tela da TV, o fato é que o espiritismo anda em alta ultimamente. Sem pesquisar muito, só citando o que podemos lembrar num segundo, ao menos quatro dos mais bem-sucedidos seriados americanos trazem conteúdo espírita: Cold Case; Supernatural, Médium e Ghost Whisperer. A fórmula parece ir tão bem nos índices de audiência que até seriados mais ‘sérios’, como Grey’s Anatomy, andam flertando com o ‘outro mundo’. Na segunda temporada da série, Meredith Grey, personagem principal da história, fica entre a vida e a morte, e numa EQM, experiência de quase morte, encontra-se com inúmeros falecidos, incluindo um grande amor... Seriam as visões de Grey, apenas reações químicas do cérebro inconsciente? Seriam experiências reais com o sobrenatural? Os autores deixam ao telespectador o sabor de julgar.
         Ainda que o risco de alguém vir a se tornar espírita por influencia de qualquer destas obras seja questionável, é de bom juízo, e do dever cristão, conhecer mais de perto o que a Doutrina Espírita pretende ensinar. Tal conhecimento não apenas nos protege de contaminação, como também nos serve de ferramenta na hora de comunicar o Evangelho da Graça àqueles que estejam seduzidos, em maior ou menor grau, por tal filosofia religiosa – e não são poucos, como podemos supor pelos dados acima.
         Indo direto ao ponto, e sem pedir desculpas pelo que será dito, o Espiritismo é uma filosofia absolutamente anticristã. Certamente vão chover protestos contra esta afirmação, até porque, os espíritas definem-se a si mesmos como “cristãos”. Na verdade, vão ainda mais longe, ao afirmarem que sua filosofia seria uma mais elevada revelação da mensagem de Jesus. Todavia, basta um breve olhar para se perceber o quanto a Doutrina Espírita contradiz a Mensagem do Cristo.
        Para provar este ponto, destaco a forma antibíblica como eles se valem do termo “expiação” – o que nos levará diretamente a outro dogma espírita, a reencarnação. Todo cristão sabe – ou deveria saber – que o termo “expiação” vem lá do Antigo Testamento, quando o povo hebreu foi ordenado a oferecer sacrifícios por seus pecados. Havendo cometido pecado, o homem ofertava a Deus um animal inocente que, tendo seu sangue derramado, expiava a ofensa do pecador, tornado este novamente aceitável a Deus.
         “E quando o pecado que cometeram for conhecido, então a congregação oferecerá um novilho, por expiação do pecado...” – Levítico 4.14.
         O sacrifício de uma vitima inocente realizava a expiação pelo pecado do transgressor. Este é o conceito bíblico de expiação; evidentemente, tal conceito de expiação se aplica a Obra Expiatória realizada pelo Cristo, nosso Senhor e Deus. Tal realidade já se prefigurava desde os tempos proféticos, e é belissimamente sumarizada no poema de Isaías:
         No entanto, nada disso se aplica a teoria espírita sobre a expiação. No espiritismo não existe salvação por Graça, muito pelo contrário, ali a salvação deve ser buscada a duras penas, como recompensa pelas boas ações dos homens. É bem honesta a forma como um dos espíritos guia de Allan Kardec descreve o mundo imaginado pelo Espiritismo: um purgatório! “Quase sempre, na Terra é que fazeis o vosso purgatório e que Deus vos obriga a expiar as vossas faltas” (Livro dos Espíritos, versão digital).
“Seguramente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; nós O reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho. Porém o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos” – Isaías 53.4-6.
        Não existe perdão no Espiritismo, portanto, ali não se fala em Graça Salvadora. O homem, segundo os espíritos guia do kardecismo, não é salvo pela Graça de Cristo, mas por si mesmo. E, neste mundo-purgatório, os homens, através do sofrimento e das boas ações, vão purificando-se, pagando a Deus o que Lhe devem, e alcançando um degrau a mais na evolução espiritual. Mas, como nem sempre dá tempo de pagar todas as dívidas numa única existência, o homem se vê obrigado a reencarnar inúmeras vezes – até que pague o último centavo de sua dívida!
         “Um senhor, que tenha sido de grande crueldade para os seus escravos, poderá, por sua vez, tornar-se escravo e sofrer os maus tratos que infligiu a seus semelhantes. Um, que em certa época exerceu o mando, pode, em nova existência, ter que obedecer aos que se curvaram ante a sua vontade. Ser-lhe-á isso uma expiação, que Deus lhe imponha, se ele abusou do seu poder. Também um bom Espírito pode querer encarnar no seio daquelas raças, ocupando posição influente, para fazê-las progredir. Em tal caso, desempenha uma missão” Livro dos Espíritos, versão digital

          O Espiritismo não é cristão!
          Cristo, a Vítima Inocente, é quem realizou uma perfeita Expiação pelos nossos pecados. Não por menos ser posto como doutrina fundamental da fé cristã uma ‘salvação por graça’, como bem expressa o Santo Apóstolo: “... sendo justificados livremente pela Sua graça, pela redenção que está em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para ser uma propiciação, pela fé no Seu sangue, para demonstração da Sua justiça, pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para a demonstração da Sua justiça, pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para a demonstração, digo, da Sua justiça neste tempo presente, para que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3:24-25).
            E se acrescente Efésios 2.4-9: “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
            Nossa Redenção encontra-se em Cristo justamente pelo fato de que ele “se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Efésios 5.2). Não reencontramos nosso lugar ao lado de Deus por méritos pessoais, antes, pela Graça de Deus, a qual, por meio de Cristo, nos reconcilia consigo. Este é o ensino de todo o Novo Testamento. “... Cristo morreu por nós. Muito mais então, sendo justificados pelo Seu sangue seremos salvos da ira de Deus por meio dele.” (Romanos 5:8,9). “... nossa páscoa também foi sacrificada, mesmo Cristo.” (1 Coríntios 5:7). “... Cristo morreu por nossos pecados, segundo a Escritura” (I Coríntios 15:3). “Aquele que não conheceu pecado. Fê-lo pecado por nós, para que nEle fossemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21). “... ofereceu para sempre um sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:12). “Porque Cristo também sofreu pelos pecados uma vez, o justo pelos injustos, para que nos trouxesse a Deus ...” (I Pedro 3:18). “Cristo nos redimiu da maldição da Lei, fazendo-Se maldição por nós” (Gálatas 3:13). “... foste morto e remiste para Deus com o Teu sangue homens de toda a tribo, língua, povo e nação” (Apocalipse. 5:9).
          Foi pesquisando o grande sucesso do filme Chico Xavier, e do fenômeno espírita na mídia, que tive a idéia do título deste artigo. Em minhas andanças na Internet, encontrei uma mensagem de um entusiasta que dizia mais ou menos o seguinte: “Obrigado Chico, por tudo o que você nos ensinou, e para o que tem despertado o Brasil, mesmo de onde você está nos vendo!”. Então, pensei com meus botões: “Chico está nos vendo?”. Bem, o caso é que se eu acreditasse nisto, também teria uma mensagem para este ilustre brasileiro: “Me desculpe a franqueza Chico, mas, ainda que sua filosofia tenha lá suas virtudes, ela não é, e jamais foi cristianismo!”.
          “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” – João 3.16
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Enviado por e-mail em 09/09/10 por um amigo

3 comentários:

  1. Ao que nós sabemos ainda não existe nenhuma instituição (nacional ou internacional?) encarregada de distribuir “carteirinha de cristão” a quem quer que seja. O que afirmamos é que: é cristão todo aquele que se diz ser. Nada mais que isso. Mas, isso não implica necessariamente termos que pensar de maneira igual, pois cada um de nós é uma individualidade distinta que possui grau de evolução diferente dos demais.

    Entretanto, iremos recorrer ao Evangelho para tirarmos a prova. Primeiramente citaremos o próprio Jesus que diz: Porque, onde estão dois ou três reunidos em meu nome, eu estou no meio deles (Mateus 18, 20). Veja que a única condição para Ele estar junto com alguém é que esteja reunido em Seu nome. Fora disso, só se alguém estiver querendo ser maior que Jesus. Agora podemos citar Paulo que em sua carta aos coríntios fala: julgais as coisas só pelas aparências. Se alguém tem a certeza de pertencer a Cristo, considere que nós somos de Cristo como ele (2 Coríntios 10, 7).

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  2. http://www.espirito.org.br/portal/artigos/paulosns/espiritismo-eh-cristao.html

    Espiritismo é Cristão?

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  3. Entendo que alguém como você que não leu a Bíblia pense desta forma. O kardecismo sequer é o espiritismo verdadeiro (muito mais antigo que o kardecismo existe o budismo, o hinduísmo e as religiões animistas), quanto mais ser cristão. Se você tivesse lido a Bíblia saberia que, embora ninguém distribua carteirinha de cristão, existe uma forma de se identificar os verdadeiros cristão, e não é dizendo que se é cristão que alguém passa a ser cristão, está sua visão está totalmente equivocada. E sim! Ser cristão significa pensar de forma relativamente semelhante. Isto porque ser cristão não é seguir uma lista de faça isso e não faça aquilo, muito pelo contrário ser cristão é andar nos passos que Jesus Cristo andou. Se você ler o livro de Atos verá que na cidade de Antioquia os discípulos foram pela 1ª vez chamados de cristãos (Atos 11.26). Receberam esse título que significa “pequenos cristos” porque se comportavam como Jesus e ensinavam como Jesus.
    Você faz algumas alegações que demonstram sua visão distorcida sobre o Evangelho (as Boas Notícias de Salvação). Embora cada um realmente tenha uma compreensão mais ou menos clara sobre Jesus, todo o cristão verdadeiro concorda sobre as doutrinas basilares do Cristianismo. Existe uma forma correta para se identificar o cristão, pois se pensarmos que qualquer um que assuma o título de cristão realmente é cristão, então temos um problema filosófico, pois se tudo é cristianismo logo nada é cristianismo.
    Citar textos bíblicos fora de contexto não faz de você um seguidor de Cristo, isto porque a Bíblia não é feita apenas de um versículo. O texto de Mateus 18:20, não trata do cristianismo, mas sim de outra instituição: a Igreja. Para que você entenda o que Jesus fala da Igreja precisa ler outras passagens bíblicas, Estar reunido em nome de Jesus naquele texto significa estar em um grupo, mesmo que pequeno, adorando ou falando sobre o Jesus da Bíblia. O evangelho segundo o Espiritismo não possuiu nenhuma credibilidade histórica, nenhuma cópia antiga sobre algo semelhante existe. Nenhum pai da Igreja jamais ensinou nada parecido com o kardecismo, entenda que esta caricatura de Jesus que o kardecismo apresenta não é o Jesus histórico apresentado nos 4 Evangelhos.
    Ao citar 2ª Coríntios 10:7 você cometeu um erro enorme, Paulo não está dizendo que qualquer um que se ache cristão realmente é cristão. Logo vejo que você não conhece o Texto que está usando. A Bíblia não é assim como você pensa não, não se pode pegar textinhos e fazer dele toda sua teologia, você precisa entender o que o apóstolo está dizendo. Paulo está falando aos cristãos da cidade de Coríntios que alguns Judeus haviam entrado na cidade e estavam dizendo que os crentes dali não era realmente Salvos. Eles estavam querendo obrigar os coríntios a serem seguir uma fusão de Cristianismo com Judaísmo, ou seja, para ser salvo - segundo aqueles judeus - era preciso que os gregos de Corinto convertidos ao cristianismo observassem as práticas judaicas, como a circuncisão (operação de fimose), e guarda do sábado (não trabalhar no sétimo dia). Porém o que os apóstolos ensinavam é que o cristão é salvo unicamente pela Graça. Paulo na altura do capítulo 10 fala simplesmente que se aqueles judeus fossem realmente cristãos, precisariam respeitar Paulo por também ser Cristão.
    Entende que seus argumentos não são nada além de apenas reclamação? Converta-se ao Jesus, Ele te ama amigo!
    Que Cristo te esclareça é a minha oração!

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