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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Aos Santos em Cristo Jesus


Jaime Marcelino
  
"Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que vivem em Filipos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (Fp 1: 1, 2)

Dirijo-me a todos os evangélicos leitores deste site, desejoso de que a saudação contida no texto acima encontre guarida nos seus corações. No entanto, é necessário que reflitamos no referido texto, crendo que nosso Senhor Jesus Cristo nos dará compreensão e a experiência dagraça e da paz! 

Ora, Paulo, o real autor da carta aos filipenses, no momento que a escreveu estava preso e acorrentado a soldados especiais, que eram os da guarda pretoriana! Mas, apesar disso, vemo-lo cheio de contentamento, a ponto de desejar aos seus irmãos, que estavam livres ou fora da cadeia, o que ele e Timóteo experimentavam abundantemente - "graça e paz"! Ora, qual é o segredo de tal experiência?

1. Paulo e Timóteo eram conscientes do privilégio que é ser escravo de Cristo Jesus. Vejo isso pelo fato de eles terem se apresentado como "servos de Cristo Jesus". Ora, isso é da máxima importância, uma vez que eles dois se rendiam, não a homem algum, mas à vontade dAquele que, dos céus, domina sobre tudo (cf. Fp 2). Por essa razão, Paulo não considerava a sua prisão como proveniente de César, o imperador, pois disse: "as minhas cadeias em Cristo" (Fp 1:). Também, Paulo pode dizer que seu viver era Cristo (Fp 1: 21); sua fortaleza era Cristo (Fp 4: 13); sua alegria estava em Cristo (Fp 4: 10); e, seu morrer era lucro, por ser Cristo seu tudo! Oh! Que grande privilégio é servir a Cristo Jesus! E nisso está a abundante graça!

2. Como "servos de Cristo Jesus", quer presos quer soltos, Paulo e Timóteo alegremente serviam aos que seu Senhor conquistou para Si, a saber, "todos os santos em Cristo Jesus". Muito se poderia escrever sobre isso, mas uma das maiores provas da amorosa disposição de Paulo para servir a seus irmãos pode ser vista quando ele se encontrou num santo dilema. Ei-lo: Depois de ter afirmado: "Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro", e mais: "estar com Cristo [...] é incomparavelmente melhor", Paulo declarou cheio de amor: "Mas, por vossa causa. É mais necessário permanecer na carne. E, convencido disto, estou certo que ficarei e permanecerei com todos vós, para o vosso progresso e gozo da fé" (Fp 1: 21-26). Em outras palavras, mesmo esmagado pelos dois desejos, preferiu servir aos irmãos, deixando de querer o que seria incomparavelmente melhor, para ele. Afinal, seu amor por Cristo o levava a servir "os santos em Cristo Jesus", para que, disse ele: "aumente, quanto a mim, o motivo de vos gloriardes em Cristo Jesus, pela minha presença, de novo, convosco" (v. 26). E quanto a Timóteo, o que pode ser dito? Basta que tomemos as doces palavras de Paulo acerca de Timóteo, e isso será o bastante para demonstrar quanto ele servia a Cristo servindo os santos em Cristo Jesus: "Porque a ninguém tenho de igual sentimento que, sinceramente, cuide dos vossos interesses; pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus. E conheceis o seu caráter provado, pois serviu ao evangelho, junto comigo, como filho ao pai. Este, com efeito, é quem espero enviar, tão logo tenha eu visto a minha situação" (Fp 2: 20-23).

Oh! Quanta "graça" havia nesses dois servos de Cristo Jesus! E quanto eles, na medida em que serviam os santos em Cristo Jesus, gozavam "paz"!

3. Paulo e Timóteo criam ser também "santos em Cristo Jesus". Antes de serem servos de Cristo Jesus, eles foram "chamados para [ser] santos" no sentido de "separados para dedicação ou devoção a Deus"; mas, sobretudo, foram feitos santos no maravilhoso aspecto da sua nova natureza. Daí, o uso que Paulo fez da expressão "em Cristo Jesus", para definir e qualificar o vocábulo "santos". Neles, pois, habitava o Espírito Santo, o regenerador e santificador do povo de Deus. O Espírito que fora enviado em nome do Pai e do Filho, a fim de glorificar o Filho. Por isso, Paulo e Timóteo criam que, sendo Jesus "santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus" (Hb 7: 26), e que tendo "oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados [...] aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados" (Hb 10: 12, 14). Por esta razão, Paulo e Timóteo, sendo "santos em Cristo Jesus", procuravam "ser achados em Cristo Jesus" para mais e mais "alcançar" o alvo para o qual foram conquistados por Cristo Jesus, a saber, a perfeição em Cristo Jesus. Em outras palavras, eles se esforçavam para experimentar o que disse o apóstolo Pedro: "antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2Pe3: 18).

Espero que tenham percebido como "exagerei" no uso da expressão "Cristo Jesus". Por que o fiz? Porque devemos estar certos de que nossa maior necessidade é ter a Cristo Jesus como nosso tudo! E se quisermos ver esta atitude em Paulo, basta que observemos que ele usou o Nome do Senhor Jesus, nos dois versículos do nosso texto, três vezes!

Assim, caro leitor, se você já crê no glorioso evangelho de Deus, com respeito ao Seu Filho, Jesus Cristo, lembre duas coisas: Primeiro, a graça do Senhor Jesus lhe foi abundante, pelo que você nasceu de novo, tendo sido feito um dos "santos em Cristo Jesus". Segundo, lembre que é vital que a graça do Senhor Jesus continue operando para que os "santos em Cristo Jesus" vivam a vida cristã de modo a glorificar a Deus em Cristo Jesus. E é somente pela operação da graça de Deus em Cristo Jesus, que é Seu favor beneficiando os santos em Cristo Jesus, que eles servirão a Cristo Jesus, servirão aos demais no Senhor Jesus. E assim, "a Paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus"!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A Presença de Deus é Melhor!




Estamos vivendo dias em que precisamos saber muito bem o que queremos pra nossas vidas, no texto que lemos encontramos Deus fazendo uma proposta aparentemente irrecusável: “meu anjo irá com vocês” disse Deus, mas Moisés responde: olha Deus obrigado, mas não quero. Se fosse lá em Bertioga, teria um monte de gente topando a parada mas Moisés não, ele não quer nada menos do que Deus, se o senhor não for conosco não nos faça sair daqui. Mas pense comigo, com o anjo seria tudo mais fácil, mais rápido, a vitória estava prometida, todas as bênçãos garantidas. Moisés é categórico, sua presença é melhor.
O relacionamento entre Deus e Moisés é interessante, ao que tudo indica Moisés sempre quis conhecer Deus, e aos 40 anos achava que já sabia tudo sobre o plano do Senhor pra sua vida, e vocês conhecem a história ele matou um egípcio e teve de fugir do Egito. 40 anos depois o Senhor aparece enfim pra Moisés, e quando Moisés pergunta quem o Senhor é? A resposta foi: Eu sou quem Sou. Pare um momento, Moisés esperou 80 anos por esse momento, você imaginaria que Deus daria várias definições de quem ele era, mas ao invés disso Deus diz que Ele é quem Ele é. Profundo isso não é? Pra Moisés também não foi. Só que a cada sinal, a cada milagre realizado, mais Moisés se aproximava de Deus. E logo o próprio Deus dizia que Moisés o conhecia face a face. Interessante isso não é, uma coisa é eu falar que sou amigo de Deus, outra coisa é Deus falar que é meu amigo.
Mas veja andar com o Senhor não é fácil, isso resultou em 40 anos no deserto, várias revoltas ocorreram nesse tempo, muita gente morreu, o próprio Moisés acabou pecando e não pôde entrar em Canaã, mas mesmo assim era melhor a presença de Deus. A presença de Deus vale mais, é mais valiosa, devemos preferi-la a todo o resto. Jesus diz que ele é o tesouro escondido em um terreno onde um homem vende tudo o que tem para comprar o terreno por causa do tesouro que há nele (Mateus 13.44). 
Quer continuar lendo este artigo e ser impactado por Deus?
Clique na imagem acima, ou no link abaixo e confira este texto e muito mais no site oficial do Revolução de Identidade!  

Repensando Igreja: A Verdade sobre a Cruz




O que é a Cruz? Por que especificamente a Cruz foi instrumento escolhido por Deus para satisfação da sua ira e reconciliação com o homem caído? Não poderia ser de outra forma? Não poderia ser por outro meio?
A Cruz é a legitima marca do Evangelho e do Cristão. Não tem como se relacionar com Cristo, esquecendo-se da Cruz e sua mensagem. A igreja primitiva pregou a Cruz; os apóstolos mencionavam a Cruz; os mártires escreveram sobre a Cruz; os Reformadores ensinavam sobre a Cruz. E em nossos dias, o que menos ouvimos nas instituições evangélicas ou cristãs, são autênticas mensagens sobre A Verdade da Cruz!

Nesta série do Repensando Igreja, estudaremos o que em si a Cruz representa; qual a sua mensagem e o quão distante estamos de Cristo, quando não consideramos as Verdades que a Cruz têm a nos ensinar!
Acesse agora o site do Revolução de Identidade (clicando imagem acima ou no link abaixo) e confira na sessão "Repensando Igreja" as ministrações sobre esta nova série "A verdade sobre a Cruz", além de estar disponível para download!