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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

DÍZIMOS, OFERTAS E OS INCRÍVEIS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS



 

Conta-nos a Bíblia, no livro do Profeta Malaquias que os homens estavam roubando a Deus. Mas como? Deus não vive na eternidade e é a força mais potente do Universo? Como um mero mortal poderia roubar a Deus?

Mas o capítulo 3, de Malaquias responde a isso dizendo: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.” (Malaquias 3:8-10)

Mas onde fica, de fato a tal Casa do Tesouro? Bom, no contexto daquilo que foi escrito pelo profeta essa Casa do Tesouro consistia em uma parte do Templo de Salomão, onde eram guardados os dízimos e ofertas que eram levados até os sacerdotes. Agora preste atenção na ordenança como um todo: “para que haja mantimento na minha casa”.

Um bom tempo depois de Malaquias, Jesus veio e deu uma bagunçada na coisa, pois sua morte redentora fez rasgar o véu que nos separava da presença de Deus e exterminou o sacerdócio levítico fazendo surgir um sacerdócio universal de todos os crentes. O templo e essas ordenanças passaram a serem só sombras do que havia sido revelado em Cristo (vide Hebreus 8:5 e 10:1). Essa tal Casa do Tesouro deixou de ser um lugar de pedras e passou a ser algo mais orgânico e vivo. Não gostamos de cantar que queremos ser “casa favorita”? 

Mas o detalhe que ninguém gosta de pregar direito nas instituições religiosas de hoje é que esses dízimos e ofertas eram para que houvesse mantimento na casa. Mas esse mantimento é para quem? Para uma nova classe de “super-especiais-sacerdotes”? No Velho Testamento sabemos que era para a Tribo sacerdotal de Levi, mas no Novo, bem, todos nós passamos a fazer parte dessa tal Tribo sacerdotal (Apocalipse 5:10).

Pelo menos é isso que os pastores têm pregado quando querem que seus discípulos e agregados trabalhem de graça e feito loucos para fazerem seus projetos ministeriais crescerem. É um tal de célula, reuniões familiares, reunião dos empresários, culto de jovens, isso aquilo etc. E se não multiplicar ou fizer qualquer coisa errada ainda é punido com a proibição de “liderar”. (Dá vontade de me acabar de tanto rir, não fosse isso tão triste)

No livro de Atos, temos mais um fato curioso, as pessoas que se convertiam ao Evangelho não dizimavam, mas iam vendendo todas suas as propriedades, pegando todas as suas coisas e depositando aos pés dos apóstolos. Que loucura deve ter sido, ao invés de dízimo, era o “túdimo”. Mas o relato não para por aí, pois quando havia alguém necessitado, a Bíblia diz que eles tinham tudo em comum e que ninguém tinha falta de nada que fosse essencial, por isso eram bem vistos pela sociedade em volta (Atos 2:42-47). Nada de apóstolos andando de “jeguar” nem construindo mega Templos Salomônicos. E tudo ia muito bem até que...

Vieram os Incríveis Cavaleiros Templários que começaram a estabelecer quem mandava na coisa. Primeiro foi feito um acordo com o Estado, pois não dava para construir grandes templos se ainda houvesse toda aquela perseguição horrorosa. Ademais, Nero era coisa do passado, um louco desvairado que já havia morrido, não existindo mais qualquer sentido em se continuar com aquela matança desvairada de crentes.

Acordo firmado, os Incríveis Cavaleiros Templários de Roma começaram a dar um ótimo exemplo de como deveriam ser as novas e modernas instalações da Casa do Tesouro, tudo tinha que ser lindo, perfeito, cheio de pedras preciosas, desenhos de artistas famosos etc. O tempo foi passando e eles foram ao extremo na arte de queimar tijolos.

Nesse casamento indecente entre Igreja e Estado eles construíram um Estado-Igreja onde o Papá deles fez morada em seu castelo de pedras e pompas, sentado em seu fabuloso trono de ouro adornado com pedras preciosas, cercado de bispos e cinderelas sempre prontos a servi-lo. Tudo tão chique que com ela “se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição” (Apocalipse 17:2 e 18:3)

Pronto, agora tínhamos uma nova Casa do Tesouro, muito mais linda e gloriosa do que a anterior.

A farra foi ficando tão intensa que por volta de 1.500 depois de Cristo ter estabelecido uma Igreja que deveria ter sido simples, humilde, sem pompa material, nem líderes dominando seus liderados (veja I Co 12), um pequeno Monge que era doutor em teologia na Alemanha, ao ler a Bíblia ficou horrorizado com os rumos que os Incríveis Cavaleiros Templários de Roma liderados por seu Papá estavam tomando e como tudo estava longe do estabelecido nas Escrituras. Daí vieram 95 teses que fizeram o mundo tremer. E Deus provocou um avivamento no meio dos Incríveis Cavaleiros Templários de Roma.

Alguns anos depois o ministério daquele monge se tornou em uma igreja igualmente fria, política e Templária, onde os Incríveis Cavaleiros Templários da Germânia foram construindo suas belas e pomposas catedrais góticas, surgindo mais um lugar para ser chamado de Casa do Tesouro para concorrer com a dos irmãos de Roma.

E Jesus sempre ao longe, observando triste toda aquela movimentação Templária, seguiu ao largo edificando em cada geração seus discípulos e comandando um Corpo Invisível cheio da Vida de Deus. Mantendo os remanescentes fiéis em cada geração, nunca deixando de ter seus sete mil que não se dobraram a Baal. Penas que muitos deles acabaram massacrados pelos Templários ou foram expulsos de seus Templos Gloriosos, mas tudo fazendo parte dos planos misteriosos de Jesus, pois ele havia dito que no mundo teríamos aflições e que seríamos perseguidos por causa da justiça e de seu Nome.

Cerca de quinhentos depois, surgiram tantas ordens de Incríveis Cavaleiros Templários que se tornou impossível descrevê-las nos livros existentes na terra. Todos ali, construindo seus projetos de Templos e Catedrais, uma mais formosa e rica do que a outra. E os pobres fiéis tiveram que continuar cumprindo aquela ordenança que havia no Antigo Testamento e que servia para sustentar o Templo dos sacerdotes da ordem de Levi. Isto sob severa ameaça de que se não o fizerem, “deus” os puniria com toda sorte de maldição até a terceira e quarta geração. Num contexto desses é difícil não pôr a mão no bolso quando o Pastor esbraveja lá na frente que a “obra” não pode parar.

Enquanto isso, na verdadeira Casa do Tesouro que são os pobres missionários, servos, anônimos, órfãos e viúvas que vagam pelos Templos dos Incríveis Cavaleiros Templários e ao largo deles, vão passando suas intensas necessidades no Campo sem contar com um apoio verdadeiro e efetivo dos Incríveis Cavaleiros Templários da Moderna Igreja Brasileira. Se alguém duvida disso vai estudar sobre as estatísticas do quanto a Igreja brasileira tem investido em missões e no socorro dos necessitados (sobre quem servir essa nobre carapuça, que se sinta ofendido e venha conversar pessoalmente comigo com a Bíblia nas mãos, pode ser por meio eletrônico também, vem que eu vou te mostrar o que a Bíblia de fato diz sobre o que você está fazendo).

Por isso e muito mais, eu proponho que todos os verdadeiros seguidores e adoradores de Jesus Cristo, que estejam debaixo não da autoridade de um homem ou de um papa, mas do Cabeça da Igreja, passem a destinar primeiramente todas as suas ofertas para a verdadeira Casa do Tesouro. Depois comecem a destinar parte dos seus dízimos. E quem sabe um dia todo ele para fora do domínio dos Incríveis Cavaleiros Templários. Quem sabe assim a Igreja do Senhor possa alcançar todas as Nações da Terra. Depois disso, diz a Bíblia, virá o fim (Mateus 24). Pesquise sobre quem está de fato cumprindo o Ide de Jesus e invista suas ofertas e dízimos neles.

O MINISTÉRIO DO SENHOR JESUS ADVERTE: O Templo de Salomão, onde havia a Casa do Tesouro descrita por Malaquias, já foi totalmente destruído logo após a vinda de Cristo e lá foi construído um templo para outro deus. O que será que faz com que os pastores e líderes de hoje achem que Deus também não vá permitir que seus belos Templos de mármore não sejam igualmente jogados no chão, destruídos ou usados pelo anti-Cristo? Se não acordarmos a tempo, pode ser que Deus venha nos julgar antes do que muitos esperam, ou não está escrito que: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.” Mateus 24:37-39
Maranata, ó vem Senhor Jesus.

Pr. Giuliano Miotto

Artigo publicado originalmente em: http://vozdoqueclamananet.blogspot.com/2012/01/onde-e-casa-do-tesouro-de-malaquias.html 
sugestão enviada por e-mail
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Comentário do Semeador12: Os cavaleiros templários mencionados pelo Pr Giuliano, se refere aos cristãos que desejam edificar Templos Feitos Por Mãos Humanas, e não à Ordem sacerdotes militares que surgiu durante a idade média, por ocasião das cruzadas, denominada Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente: Ordem dos Cavaleiros Templários.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Venha a Mim e Beba!

Por: Charles Haddon Spurgeon

“No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (João 7:37).
         A paciência tem o seu perfeito trabalho no Senhor Jesus, e até o último dia da festa Ele proclamou aos judeus, assim como neste último dia do ano Ele nos proclama e espera ser gracioso para conosco. É verdadeiramente admirável a longanimidade do Salvador em suportar alguns de nós ano após ano, apesar de nossas provocações, rebeliões e resistência ao Seu Espírito Sano,. Maravilha das maravilhas é estarmos na terra da misericórdia!
         A piedade expressa-se mais claramente, pois Jesus exclamou, o que implica não somente a altura da sua voz, mas a ternura de seus tons. Ele suplicou para que fôssemos reconciliados. “Oramos por vocês”, disse o apóstolo, “como se o próprio Deus suplicasse a vocês por nosso intermédio”. Que termos fervorosos, emocionantes, são estes! Quão profundo deve ser o amor que faz com que o Senhor chore pelos pecadores, e como uma mãe embale seus filhos em seu regaço! Certamente a cada apelo do Senhor nosso coração desejoso atenderá.
         A provisão é feita mais abundantemente; tudo é providenciado para que o homem possa mitigar a sede da sua alma. Para sua consciência, a expiação traz paz; para sua compreensão, o exemplo traz a mais rica instrução; para seu coração, a pessoa de Jesus é o mais nobre objeto de afeição; para todo homem, a verdade como é encontrada em Jesus provê a nutrição mais pura. A sede é terrível, mas Jesus pode removê-la. Embora a alma esteja totalmente faminta, Jesus pode restaurá-la.
         A proclamação é feita mais livremente para que cada sedento seja bem vindo. Nenhuma outra distinção é feita senão a da sede. Quer seja a sede da avareza, da ambição, do prazer, do conhecimento ou de descanso, aquele que sofre disso é convidado. A sede pode ser má em si mesma, e não ser um sinal de graça, mas antes um sinal de pecado imoderado ansiando para ser gratificado com goles mais profundos de lascívia; mas não é a bondade na criatura que leva ao sedento o convite; o Senhor Jesus envia-o, gratuitamente, sem acepção de pessoas.
          A personalidade é declarada mais plenamente. O pecador deve vir a Jesus, não a trabalhos, ordenanças ou doutrinas, mas para um Redentor pessoal, que carrega nossos pecados em seu próprio corpo sobre a cruz. O Salvador sangrando, morrendo e ressurgindo é a única estrela da esperança para um pecador. Oh! como anelo por graça, a vir agora e beber, antes que o Sol se ponha no último dia deste ano!
           Beber representa uma recepção para a qual nenhuma aptidão é requerida. Um louco, um ladrão, uma prostituta podem beber; e tal pecaminosidade de caráter não é empecilho para o convite ao crente em Jesus. Não precisamos de taça de ouro, nem de cálice adornado, no qual transportar a água para o sedento; a boca da pobreza é convidada a inclinar-se e tomar goles da corrente que flui. Lábios cheios de bolhas, leprosos, sujos podem tocar a corrente do amor divino; eles não podem poluí-la, mas eles serão purificados. Jesus é a fonte da esperança. Caro leitor, ouça a voz amorosa do amado Redentor quando proclama a cada um de nós:
“SE ALGUÉM TEM SEDE, VENHA A MIM E BEBA”.

David e Jônatas de casinho gay em revista da Assembléia de Deus. Que bafon, santa!






O ensino satânico difundido por certos grupos interessados em subverter a Verdade bíblica em prol das suas próprias concupiscências dando conta de que Jônatas e David viveram uma relação homossexual não é novidade. Volta e meia vemos esta “propaganda” ativista nos mais variados meios de imprensa e na internet.

Contudo, nunca se imaginaria que tal ensino fosse ser difundido em uma Assembleia de Deus! Tanto mais de forma tão subliminar, maliciosa, sorrateira...


Pois foi assim, em um inocente jogo de palavras cruzadas em uma revista de um ministério da Assembleia de Deus, liderado por um pastor parente de Silas Malafaia que a mentira foi ventilada mais uma vez. 

A denuncia foi feita por um leitor estarrecido da referida revista e que a enviou a um blogueiro quixotesco, quase sempre equivocado, Júlio Severo, a quem sou por ética obrigado a dar o crédito, pois desta feita, em aparente milagre bissexto, denunciou, com propriedade, diga-se, a malicia desta farsa. 

A seguir, a imagem da revista. Tanto nas cruzadas, como na resposta oficial, a revista defende a ideia de que Jônatas e David eram amantes e gays: 





Esta questão é recorrente. Tanto que Genizah já publicou um artigo sobre o assunto. Na verdade, uma resposta de um quadro fixo do nosso Almanaque Genizah “Pergunte aos Hereges”, onde a turma do Genizah responde a perguntas bíblicas difíceis dos leitores. Veja a seguir:



 



Questão: "David e Jônatas eram gays?"

Responde: Alan Brizotti

A amizade é um dos aspectos mais subestimados da espiritualidade. Vivemos na era dos conteúdos esvaziados, dias onde tudo é marcado pela penumbra da suspeita. Os relacionamentos são marcados por pitadas de maldade. Não são poucos os que lêem o texto sobre a amizade entre Jônatas e Davi e acreditam numa provável relação homossexual entre eles. O que me intriga é que, geralmente não se valoriza o que a Bíblia diz (principalmente quando ela é normativa em questões de relacionamentos), contudo, buscam-se desesperadamente textos bíblicos que legitimem as práticas homossexuais. Então, valoriza-se a Bíblia ou não?

A raiz dessa problemática está na abismal incapacidade do homem pós-moderno em manter amizades leais, a incapacidade de pertencer. Não é por acaso que os psicólogos e psiquiatras estejam sendo vistos como “amigos profissionais”. É a tragédia da amizade descartável, uma espécie de relação utilitarista e monetária que, movida pela estética do fingimento, termina quando o dinheiro (ou o prazer) acaba. Um provérbio italiano diz: “Amizade que termina, nunca começou”. Eugene Peterson diz: “um Jônatas faz acontecer um Davi”.

O amor que a Bíblia define na relação de Jônatas e Davi vai muito além da famigerada “opção sexual” – é uma forma de santidade. No texto bíblico de I Samuel 20. 42, Jônatas diz a Davi: “O Senhor seja testemunha entre mim e ti”, esse amor torna a experiência humana em algo santo. Essa amizade permitiu um milagre: de maneira radicalmente oposta a seu pai, Saul, Jônatas discerniu a presença de Deus em Davi. A amizade de Jônatas conseguiu enraizar-se na alma de Davi de uma forma que o ódio de Saul jamais conseguiu. Foi uma amizade baseada no “vínculo da paz”.


O fator Jônatas é a aliança, o pacto, o “amor de almas”, que cria vínculos na sociedade dos solitários. Muitos pactos de amizade – o fator Jônatas – ainda são vividos nas atuais “cortes de Saul” que se tornaram alguns casamentos, postos de trabalho, famílias, igrejas, lugares que vivem em condições hostis a esse tipo de propósito. Entretanto, a vitória está na permanência da aliança e não na vulnerabilidade das circunstâncias e opiniões.

No mesmo texto, I Samuel 20. 42, Jônatas diz a Davi: “Vai-te em paz”: uma amizade libertadora, não opressiva, digna do amor que permite ao outro a potencialidade de suas asas. Não vejo qualquer conotação homossexual entre Jônatas e Davi – nenhuma tentativa “romanceada” de sexualizar, erotizar ou “casar” esses dois corações. O que há é uma abençoada convergência de admiração mútua. Um perfeito pacto de vida. Um amor que poucos – homossexuais ou heterossexuais – descobriram.

Você já encontrou seu Jônatas?




Nota de Esclarecimento

Recebemos às 19:39h mensagem do pastor Daniel Malafaia, responsável pela congregação citada nesta matéria. O nobre pastor ratifica a informação que já estava sendo apurada em outras congregações contratantes do material acima, de que se trata de uma produção comercial de terceiros, ainda que confeccionada com capa personalizada para a denominação A.D. Campo Grande. Esta mesma revista foi distribuida em muitas outras congregações, também com capas personalizadas.

Este fato não exime os contratantes da responsabilidade de verificar a qualidade do material que está sendo distribuído a membresia, tão pouco desqualifica o papel da imprensa evangélica que tem  por obrigação oferecer a denúncia. Tanto mais, diante do fato de que o material em questão está  identificado com uma denominação e uma congregação evangélica e sobre o qual não se levanta nenhuma suspeita de autenticidade. 

Contudo, não resta nenhuma dúvida de que não houve dolo por parte do responsável pela compra, sendo o mesmo o maior prejudicado pelo erro de terceiros.  

Outrossim, Genizah, em momento algum, afirmou que o líder da referida congregação defenda qualquer agenda liberal compatível com a heresia explicitada na denúncia, mas limitou-se a comentar, em seu estilo e contundência habitual, a maliciosa heresia contida na revista, um erro, cuja gravidade é apontada pelo próprio contratante em sua declaração a seguir.

Finalmente, tão logo soube por membro da referida congregação do total desconhecimento do líder da congregação da AD de Campo Grande deste fato lamentável, Genizah ofereceu, de pronto, espaço neste mesmo post para os devidos esclarecimentos, reproduzido a seguir:

Prezados irmãos,

Com muita humildade peço perdão pelo fato e lamento profundamente os comentários maliciosos de alguns "irmãos" que sem nos conhecer colocam palavras tão sem coerência e desrespeitosa a nosso respeito. Converse com qualquer membro de nossa igreja - Assembleia de Deus em Campo Grande/RJ - e voces saberão qual é a minha posição a respeito do homossexualismo. Creio que eu seja um dos pastores que mais tem falado contra o famigerado PLC122 - a nivel de igreja - e na Marcha para Jesus de 2011, no Rio de Janeiro, levei dois trens com seis vagões - cada um - saindo de Campo Grande para Cinelândia -com 90% só de jovens - quando houve o grande protesto contra esse projeto de lei iníquo. A propósito, a revista não foi confeccionada por nossa igreja e apenas compramos e colocamos a foto da igreja com o intuito de evangelização, já que nada cobramos. Sem dúvida houve uma falha que certamente não ocorrerá mais.

Deixo meu email a disposição dos amados e informarei também a igreja a respeito desse fato.
Deus vos abeçoe.
Pr. Daniel Malafaia
presidente@adcampogrande.com.br


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz1khVM462m

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pastor Tio Chico e suas histórias “maravilhosas”.



Quem assiste às piadas sem graça de programas como Zorra Total, A Praça é Nossa ou Show do Tom e conclui que o humor brasileiro vem padecendo de falta de criatividade precisa conhecer uma categoria nova de comediantes que atua em outras frentes. Padre Quevedo? Henri Cristo? Nenhum deles é páreo para o Pastor Francisco Vieira, que faz uma verdadeira romaria pelas igrejas evangélicas brasileiras narrando a saga do seu personagem mais famoso, o Ex-bruxo Tio Chico.

O auto ungido ex-bruxo tem uma agenda bastante disputada. Só em janeiro, segundo o seu site oficial, fez turnê por cinco cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Birigui-SP, Araçatuba-SP e Juquiá-SP, pregando em igrejas como Assembléia de Deus, Internacional da Graça e Evangelho Quadrangular. Em todos esses lugares, Tio Chico conta com riqueza de detalhes suas fantásticas aventuras, leva a platéia ao riso e à comoção e, como ninguém é de ferro, faz seu pé-de-meia.

Para quem nunca ouviu falar no ex-bruxo Tio Chico, recomendo uma visita ao You Tube ou a aquisição, por R$ 25,00, de seus DVDs de testemunho. O preço é salgado, mas é riso garantido. Francisco teria nascido em 18 de setembro de 1960, estando no momento com 47 anos. Se os cineastas brasileiros fossem mais atentos, a sua vida renderia um longa-metragem capaz de deixar Steven Spielberg no chinelo. Forrest Gump não tem a mesma riqueza dramática.

Tio Chico conta com naturalidade que fez três pactos com o Diabo. Estranho o fato dos dois primeiros terem sido invalidados. A precocidade é um dos pontos destacáveis do nosso herói. Segundo suas palavras, foi o Pai-de-Santo mais novo do Brasil, tendo conseguido a façanha com 10 anos de idade. Um fato que me impressiona na história de Tio Chico é a sua onipresença e capacidade de ultrapassar a barreira do tempo. Segundo informações do seu site, o bruxo Tio Chico transformou-se em nova criatura em 1990. Pouco tempo depois foi promovido a Pastor Francisco e percorre o país tornando conhecidas suas folclóricas atuações em diversas áreas, sempre com uma espantosa capacidade. Não se sabe como, Tio Chico foi funcionário do Banco Central por oito anos. Não se sabe também como chegou ao cargo de chefe de gabinete por meio de concurso público. Algo inédito no Brasil. Segundo o mago das finanças, desviava dinheiro dos clientes para sua conta e enviava sua dinheirama para paraísos fiscais na Suiça. Não se sabe também como o Banco Central tinha clientes comuns, ao estilo do Bradesco ou da Caixa. Tio Chico conta que lucrava milhões fazendo desvios.

Impressionante também é a onipresença de Tio Chico. Apesar de ter afirmado que morou em 19 capitais brasileiras, achou tempo para praticar Umbanda, Quimbanda, Vodu, Feitiçaria, Bruxaria,Cartomancia, Universo em Desencanto, Igreja do Diabo,seita do Reverendo Moon, Budismo, Hinduísmo, Nova Era, Meninos de Deus, Islamismo, Judaísmo, além de jogar búxios, baralho, ler mão, ver bola de cristal, ser coroinha da Igreja Católica. Acha pouco? Tio Chico dá o golpe de misericórdia: ele ocupou o mais alto posto da Maçonaria e revela detalhes curiosos como sacrifícios de criancinhas e bodes.

Um truque ainda não desvendado é como Tio Chico fazia para sair do Brasil, só para atender aos caprichos da sua exigente mulher e, almoçar em Miami, e voltar no mesmo dia. Só para se ter uma idéia, o maior avião comercial do mundo, lançado após a era Tio Chico, chega a fazer 1.010 km por hora. De São Paulo a Miami, por exemplo, são 6.561 km. Para ir, sem escala, considerando o exato momento de embarque e desembraque da aeronave, Tio Chico e sua garota gastariam 13 horas para realizar este pequeno luxo. Considerando o passeio de táxi até o aeroporto, espera do vôo, revista, saída do aeroporto, entrada no restaurante, pedido e o ato de comer em si, no mínimo mais uma hora.

Concluindo: para esperar um almoço demorado assim, só mesmo fazendo uns beliscos à bordo. Agora, difícil mesmo seria ir para Tóquio e voltar no mesmo dia, como Tio Chico cansou de fazer, para agradar a ingrata esposa. Até hoje não ficou explicado como ele conseguiu percorrer os mais de 36 mil km entre o Brasil e o Japão ( considerando ida e volta) num mesmo dia ( de 24 horas), num avião a mil km por hora. Conclui-se que um dos pactos de Tio Chico o fazia ignorar as leis da Física para realizar seus intentos.

Tio Chico faz questão de propagar seu passado de vacas gordas. Ele garante que o contrato com o diabo lhe rendera quatro limusines, uma Ferrari, uma Mercedes Benz e uma incrível BMW, na qual o intrépido prosador fazia viagens para a África, ignorando completamente a existência de um Oceano Atlântico. Nas horas de folga, Tio Chico fazia rituais de magia negra e sacrifícios infantis na super máquina satânica. O então bruxo dispunha também de mansões e doze apartamentos em Brasília.

Tio Chico tem um passado tenebroso, tão tenebroso que faria o mítico personagem Jason se sentir um anjinho. Ele confessa nos púlpitos por onde passa o assassinato de quarenta pessoas a bala e o sacrifício de vinte e duas crianças. Tio Chico é modesto. Não computou no seu catálogo as mortes indiretas, vamos assim dizer. Ele garante que a cantora Clara Nunes, o apresentador Chacrinha e o presidente Tancredo Neves, morreram graças a trabalhos bem sucedidos realizados por ele. Para despachar a cantora baiana, Tio Chico teria embolsado US$ 45 milhões e um carro 0 Km. Cortesia do ex-prefeito de São Paulo, Orestes Quércia. Nâo se sabe se o carro tem poderes mágicos. Já Chacrinha foi mal avaliado. Pela bagatela de US$ 1 milhão, o impiedoso Tio Chico matou o Velho Guerreiro. A encomenda veio da “amante dele”, Rita Cadillac. Já o presidente Tancredo Neves foi morto a pedido de Paulo Maluf e José Sarney. Incrível como era influente o nosso personagem. Apesar de ter morado em 19 capitais, conhecido 68 países, ter feito um curso superior, ter frequentado com certa importância 28 religiões, chefe de gabinete do Banco Central, prestador de serviço para a Câmara e o Senado, o incansável, onipresente e onipotente Tio Chico comandava o Comando Vermelho no Rio de janeiro, ao lado de figuras como Escadinha, Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP. Mesmo assim, ainda achava tempo para visitar cemitérios e se alimentar de vísceras humanas e prestar “trabalhos espirituais” em seu centro para 68 empresas. Injetou sangue de bode no corpo, gasolina e éter. Teve um tórrido romance de oito meses com sua cachorra Fila Brasileira. Tudo isso até os 30 anos de idade.

A história de Tio Chico que mais me seduz é a que ele claramente desafia toda a possibilidade matemática e diz que comprou a esposa, quando esta tinha 12 anos de idade. Ficou casado 19 anos com ela e já está há 17 separado. Como Tio Chico tem hoje 47 anos, estima-se que ele tenha feito isso com incríveis 11 anos de vida. Em um de seus testemunhos, Tio Chico conta que trabalhou para a Wagner Canhedo, tendo inclusive sugerido o nome para a Vasp. Ele só não explica em qual encarnação fez isso, já que a empresa foi fundada em 1933. Tio Chico também garante que trabalhava nos bastidores para a Chevrolet, que segundo ele cada letra significa uma palavra, que descamba na frase “Chegou Hoje Este Vagabundo Roubando Ouro Liquidando Esta Terra”. Nem o fato da montadora ter sido fundada pelo piloto franco-americano Louis Chevrolet, em 1911, nos EUA, intimida Tio Chico. Presumo que ele terá alguns problemas para traduzir a frase para o inglês usando as mesmas iniciais. Idem para o francês e o espanhol. Espantoso também foi o fato de Tio Chico ter experimentado uma recaída, já que afirma que nomeou o Marea, veículo da Fiat, que significa no idioma diabês Enxu Marea. O problema é que Tio Chico garante que se aposentou das suas atividades mirabolantes em 1990. Como o Fiat Marea foi lançado em 1998 no Brasil, fica no mínimo, curiosa a participação do mestre neste episódio.

O maior troféu de Tio Chico é a apresentadora Xuxa, da Rede Globo (emissora que se valia de seus préstimos também). Ele garante que a Rainha dos Baixinhos realizou três pactos com o Coisa-Ruim, para se tornar famosa e rica. O generoso Tio Chico teria intermediado o negócio. Não se sabe quanto lucrou nesta transação. Aliás, Tio Chico faturava de todas as formas. Garante que há um processo contra ele no Distrito Federal, por ter falsificado 1800 folhas de cheque. Curiosamente, não consta nenhum processo contra Francisco José Vieira Guedes na Justiça de Brasília. Tio Chico tem a espantosa capacidade de fazer os processos evaporarem como mágica das gavetas dos tribunais. Curioso também o fato de em seu site não constar nenhuma cópia de qualquer documento de suas transações, uma lembrança de alguma viagem para algum das dezenas de países, nenhuma certidão de óbito de duas filhas que ele garante terem sido sacrificadas. Tio Chico é um homem muito reservado.

Quando Tio Chico foi tocado por Jesus e resolveu jogar sua vida perversa no mar do esquecimento, sofreu várias retaliações de seu antigo patrão. Ele conta que foi vítima de um terrível acidente de carro, que lhe rendeu 25 cirurgias. Como desgraça pouca é bobagem, Tio Chico conta que está vivo pela graça de Deus, já que os médicos retiraram incríveis 250 gramas de estilhaços de vidro de sua cabeça, perdeu as cordas vocais (usa uma até então inédita prótese de borracha) e outros detalhes que não convém relatar. Fato incrível é que o Pastor Francisco tem passaporte livre em centenas de igrejas e nenhum pastor pede alguma comprovação de seus feitos ou chama a Polícia Federal. É uma encruzilhada santa: se Tio Chico (apesar da Cronologia, Geografia, História, Biologia, Matemática, Física, Química e todas as outras ciências provarem o contrário) diz a verdade, é merecedor de capa na Veja, destaque no Fantástico e no mínimo uns cem anos de solidão carcerária. Normalmente, Deus perdoa o pecado hediondo. Mas a Justiça dos homens não é assim tão compreensiva. Se Tio Chico, como tudo leva a crer, falta com a verdade (no que compensa com muita criatividade), pode responder processo por calúnia, difamação e falso testemunho. É também de se duvidar da seriedade das instituições religiosas que o recebem. Das duas uma: ou levam um criminoso hediondo e plural para usar seus púlpitos ou patrocinam um mentiroso de proporções nunca alcançadas por uma mente humana antes.

Autor: Anderson Alcântara
Jornalista e Acadêmico de História - Goianésia - GO.
anderson0123@bol.com.br


Considerações finais do site Ponto Crítico:

A matéria acima, destaca a importância atual de uma reflexão crítica por parte dos cristãos, pois além de Tio Chico, sabe-se que existem também outros “Ex-Bruxos”, que com suas estórias mirabolantes mobilizam uma massa de pessoas que os seguem de maneira cega, considerando o fato de que faltam provas convincentes de que seus “testemunhos” são verdadeiros.

Pode-se citar como exemplo o também brasileiro e suposto ex-bruxo “Daniel Mastral” e a escritora norte americana Rebecca Brown, que embora não seja ex-bruxa, ela apresentou em seus livros uma estória de libertação de uma ex-bruxa, cuja estória foi investigada nos EUA, e foi encontrada como fraude, sendo que já foi até publicada a tradução dessa investigação em nosso site (Leia parte 01parte 02parte 03).

Desse modo, nós consideramos que todo cuidado ainda é pouco no que diz respeito a tais testemunhos mirabolantes de libertação espiritual, pois além de ex-bruxos, temos no Brasil também o caso do Guina, que se dizia Ex integrante do grupo Racionais MCs, o qual também já foi encontrado como fraude.

Não duvidamos que uma pessoa tenha capacidade de “em nome de Deus” criar uma estória de Romance/Ficção e vende-la como testemunho biográfico, sendo que compete a nós e tão somente a nós a responsabilidade de filtrar aquilo que realmente vem da parte de Deus.

É nossa responsabilidade considerar como anátema aquilo que provem da mentira e do engano, sendo que tais coisas vem exatamente para provar nosso amor pela Verdade (2Ts 2:11), pois está escrito que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios (1Tm 4:1)


Links sugeridos:
Prof. Quesada revela toda a verdade sobre ex-bruxo Tio Chico:
http://guerreirosdaluz.com.br/?p=119.
http://www.bereianos.blogspot.com/search?q=tio+chico

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Evangelho e a Mordomia




         Mordomia é o cuidado e a administração daquilo que pertence a outro. Embora sempre falemos sobre as coisas como "nossas", a realidade é que tudo que temos e tudo que somos pertence a outro – a Deus. Como disse o apóstolo Paulo: "Que tens tu que não tenhas recebido?" (1 Co 4.7). Portanto, foi de Deus que recebemosnossa vida e o tudo que há nela; e somos responsáveis por isso. Temporariamente – ou seja, até que Deus os exija de nós – somos mordomos desses dons.
         Embora a mordomia seja frequentemente associada ao dinheiro, ela tem sido descrita memoravelmente como que incluindo o nosso tempo, talentos e riqueza. Mas a mordomia não diz respeito apenas a sermos bons administradores de nossa agenda, nossas habilidades e nossas coisas. A disciplina da mordomia bíblica nos chama a usar todas essas coisas da maneira como o Senhor quer, a empregá-las para a sua glória. No entanto, ninguém pode ser um mordomo no sentido bíblico se, antes disso, não entende o evangelho – a história do que Deus realizou por meio da vida e da morte de Jesus Cristo.

O evangelho cria mordomos
        O evangelho é infinitamente mais do que um ingresso para o céu. É uma mensagem que muda não somente o destino da pessoa na eternidade, mas também seu coração e sua mente aqui e agora. O evangelho transforma mais do que o relacionamento de uma pessoa com Deus; também transforma o relacionamento de uma pessoa com todas as outras coisas.
          Essa é a razão por que as evidências mais confiáveis de que uma pessoa se converteu é que ela começa a buscar maneiras de usar seu tempo, talentos e dinheiro no serviço do evangelho. Quando uma pessoa começa a usar diligentemente seus recursos para servir e propagar o evangelho, isso é um testemunho do valor que ela coloca no evangelho e do fato de que ela valoriza o Deus do evangelho acima de todas as coisas.
           O pecado nos torna egoístas e desperdiçadores de tudo que temos e tudo que somos. Mas "a luz do evangelho da glória de Cristo" (2 Coríntios 4.4) nos ajuda a perceber que conhecer a Deus é infinitamente mais importante e mais valioso do que guardar o tempo e o dinheiro para nós mesmos. O evangelho nos faz achar prazer espiritual em usar essas coisas para atender às necessidades de outros e capacitá-los a ouvir o evangelho e a voltarem-se para Cristo. Chegar a conhecer a Cristo por meio do evangelho nos leva, por um lado, a avaliar nossos recursos e, por outro lado, a avaliar a alma das pessoas. Leva-nos também a dizer com o apóstolo Paulo: "Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma" (2 Co 12.15).

Mordomos precisam de disciplina
             A disciplina para administrar nossos recursos de maneira intencional, norteada pelo evangelho e que glorifica a Deus não vem plenamente formada com a habitação do Espírito Santo – tem de ser cultivada. A mordomia tem de ser uma disciplina, pois sempre há algo mais clamando por nossos recursos. Sem disciplina, as melhores intenções de usarmos nosso tempo, talentos e dinheiro para o evangelho serão vencidas pelas circunstâncias e pelas emoções do momento, resultando em incoerência ou, pior, em negligência no uso mais eficiente de nossos recursos para o evangelho.
             Em um sentido, a disciplina da mordomia é central a todas as outras disciplinas espirituais. Se não desenvolvermos um uso teocêntrico de nosso tempo, por exemplo, não nos engajaremos coerentemente nas disciplinas pessoais, como a oração ou o alimentar-nos da Palavra de Deus, nem participaremos com fidelidade das disciplinas espirituais interpessoais, como a adoração ou a comunhão coletiva.
             Uma das passagens clássicas sobre mordomia é a parábola de Jesus a respeito dos talentos (Mt 25.14-30; Lc 19.12-17). Nessa parábola, o senhor recompensou aqueles que administraram bem os recursos que entregara ao cuidado deles e puniu aquele que não fez isso. Embora haja mais coisas que poderíamos aplicar dessa parábola, um fato evidente é que aqueles que foram considerados mordomos fiéis foram intencionais – disciplinados – em usar para seu senhor os recursos que ele lhes confiara temporariamente. Deus tem prazer na mordomia exercida com disciplina – e não com negligência – daquilo que lhe pertence.
              O que é essa mordomia exercida com disciplina? É usarmos os nossos dons espirituais para servir a Deus em nossa igreja local. É designar uma parte de nosso dinheiro para a igreja cada mês, antes de pagarmos outras contas, para que o uso de nossos recursos seja coerente com as prioridades que mais valorizamos.
        A disciplina entra no âmbito da mordomia porque é tão fácil desperdiçarmos nosso tempo, dissiparmos nossos talentos e sermos negligentes no uso de nosso dinheiro. No entanto, até o uso mais escrupuloso de nossos recursos é indigno sem o evangelho, pois é somente por meio do evangelho que recebemos tempo eterno no céu, talentos glorificados e o mais rico dos tesouros – Deus mesmo.


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Donald Whitney

Don Whitney é professor de Espiritualidade Bíblica e Deão Associado do Southern Baptist Theological Seminary de Louiville; Don obteve seu doutorado em ministério pelo Trinity Evangelical Divinity School e está completando seu segundo doutorado na área de Espiritualidade Cristã, pela universidade da África do Sul. É autor de vários livros e artigos e serve como professor convidado e preletor em seminários e conferências. É casado com Caffy e o casal tem uma filha, Christine. Don mantém uma página na internet: www.BiblicalSpirituality.org.




Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright:© Ligonier Ministrie s / Tabletalk Magazine
© Editora FIEL 2011.

Traduzido do original em inglês: The Gospel and Stewardship Revista Tabletalk. Com permissão de Ligonier Ministries.

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Apóstolo Valdomiro afirma que Jesus não é sempiterno e que foi criado por Deus.


Infelizmente as heresias se multiplicam a olhos vistos neste tupiniquim país. Há pouco o Apóstolo Valdomiro  Santiago da Igreja Mundial do Poder de Deus afirmou que Jesus não é Eterno e que foi criado por Deus. Por favor leia abaixo o que disse nosite da sua Igreja:

"Muita gente pela tradição da religião, não entende a historia de Jesus. Alguns falam de natal, mas ninguém sabe o dia exato em que Jesus Cristo nasceu. Segundo que Jesus já existia muito antes de tudo. Ele é a imagem do Deus invisível, a encarnação do verbo. Mas ele não é sempiterno, é eterno. O pai que é Deus é sempiterno, aquele que antes dele nunca existiu como ele, nem existirá depois dele, sempre existiu e sempre existirá. A primeira obra dele foi Jesus Cristo, não a partir de Maria, que foi obra do Espirito Santo para ser feito carne, antes ele já existia. “Façamos” é no plural, porque Jesus estava com Ele e a palavra que lemos confirma."

Caro leitor,  a afirmação de que Jesus Cristo foi criado é uma heresia antiga denominada ARIANISMO.

Bom, o Arianismo vem de Arius, ou Ário, um professor do início do século 4 D.C. A pergunta que se fazia era a seguinte:  Era Jesus verdadeiramente Deus em carne ou era Jesus um ser criado? Era Jesus Deus ou apenas como Deus? Ario defendia a ideia de que Jesus foi criado por Deus como o primeiro e mais importante ato da Criação. O Arianismo, então, é a crença de que Jesus era um ser criado com atributos divinos, mas não era divindade em si mesmo.

Ora, a história relata que a Igreja Cristã oficialmente denunciou o Arianismo como uma doutrina falsa. Desde então, o Arianismo nunca mais foi aceito como uma doutrina viável da fé Cristã. No entanto, o Arianismo nunca morreu, mas tem continuado pelos séculos de várias formas diferentes. As Testemunhas de Jeová de hoje defendem uma posição parecida com  a dos arianos em relação à natureza de Cristo e agora para surpresa de alguns a Mundial do Poder de Deus.

Isto, posto, afirmo sem titubeios que da mesma forma que a igreja ao longo da história combateu heresias deste nipe,  precisamos renegar em nossos dias ataques a divindade do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

Pense nisso,

Renato Vargens
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postado originalmente em: http://renatovargens.blogspot.com dia 14/01/02

O POVO CLAMA POR PASTORES



 
Pr. Altair Germano

Publiquei a frase acima no twitter e alguém me perguntou: "como isso pode ser possível numa igreja que adotou um modelo empresarial de gestão, onde pastores se tornaram executivos?". A resposta, apesar de parecer simplória, é aquela que entendo ser a menos utópica e mais condizente com um sistema onde não vejo a mínima possibilidade de mudança imediata.

Em primeiro lugar, discernindo a organização igreja (instituição) do organismo igreja (povo, comunidade). A atividade pastoral na atualidade se encontra muito dividida entre organização e organismo, onde na maioria dos casos o envolvimento com a organização (coisas) suplanta o cuidado com o organismo (povo, comunidade).

Em segundo lugar, delegando o cuidado das coisas da organização igreja (instituição) para os especialistas (administradores, contadores, advogados, funcionários em geral, etc), e as coisas do organismo igreja (povo, comunidade) para os portadores dos diversos dons e talentos concedidos e distribuídos pelo Espírito (diaconia, governos, etc.), e se voltando para o cotidiano pastoral (visita, aconselhamento, oração, ensino e pregação).

Se isso não acontecer, o povo continuará gemendo e sofrendo, além de no final sermos cobrado por aquele que nos vocacionou e comissionou para pastorear (socorrer, visitar, tratar, cuidar, alimentar, proteger, etc.) as suas ovelhas.

"Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas." (Jo 21.17)

"Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra." (At 6.3-4)




Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/01/o-povo-clama-por-pastores.html#ixzz1jRJLBZLd

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Por Que Devemos Ser Explicitamente Teológicos



 


 

Kevin DeYoung

Kevin DeYoung é o pastor da University Reformed Church em East Lasing, MI, EUA. Obteve sua graduação pelo Hope College e seu mestrado pelo Gordon-Conwell Theological Seminary. É autor de diversos livros, preletor em conferências teológicas e pastorais, é cooperador do ministério "The Gospel Coalition" e mantém um Blog na internet "DeYoung, restless and reformed". Kevin é casado com Trisha com quem tem 4 filhos.

Se não me engano, nossa igreja tem uma reputação de ser bastante teológica. Sei que por isso muitas pessoas têm vindo à nossa igreja. E imagino por que algumas pessoas têm saído dela, ou nem sequer nos procuraram. Mas nenhuma igreja deveria se desculpar por falar e gostar de teologia. Contudo – isto é uma importante advertência – se somos arrogantes com a nossa teologia, se a nossa paixão doutrinária é simplesmente um objetivo intelectual eticamente duvidoso, ou se somos completamente desproporcionais em nossos afetos para com outras doutrinas não tão consideráveis, então que o Senhor nos repreenda. Não devemos ficar surpresos se a teologia receber uma péssima classificação em tais circunstâncias.
Mas quando se trata de pensar, alegrar-se e edificar uma igreja sobre fundamentos bíblicos saudáveis, deveríamos todos desejar uma igreja profundamente teológica. Eu poderia citar muitos motivos para pregar teologicamente e muitos motivos para pastorear uma congregação que ama teologia. Vou citar seis:
  1. Deus se nos revelou na sua palavra e nos deu o seu Espírito para que pudéssemos compreender a verdade. Obviamente, não precisamos dominar todos os temas das Escrituras para sermos cristãos. Deus é gracioso para salvar muitos de nós com falhas de discernimento. Mas se temos uma Bíblia, sem mencionar os empecilhos materiais quando se trata de recursos impressos, por que não gostaríamos de entender o máximo possível da auto-revelação de Deus? Teologia é saber mais de Deus. Você não gostaria que sua igreja conhecesse mais de Deus?
  2. O Novo Testamento dá muito valor ao discernimento entre a verdade e o erro. Há um depósito de verdade que deve ser resguardado. Falsos ensinamentos devem ser lançados fora. Os bons ensinamentos devem ser promovidos e defendidos. Isso não acontece com alguns candidatos a Ph.D. insensíveis que se consomem diante de microfichas. Foi a paixão dos Apóstolos e do próprio Senhor Jesus que elogiou a igreja em Éfeso por ser intolerante com os falsos mestres e que odiava o comportamento dos Nicolaitas.
  3. Os mandamentos morais do Novo Testamento são fundamentados em proposições teológicas. Tantas epístolas de Paulo têm uma estrutura dupla. Os capítulos iniciais apresentam doutrina e os capítulos posteriores nos exortam à obediência. Doutrina e vida estão sempre conectadas na Bíblia. É por causa das misericórdias de Deus, à vista de todas as realidades sólidas teológicas em Romanos 1-11, que somos convocados a entregar nossas vidas como sacrifícios vivos em Romanos 12. Conheça a doutrina, conheça a vida. Nenhuma doutrina, nenhuma vida.
  4. Categorias teológicas nos capacitam mais e nos fazem regozijar mais profundamente na glória de Deus. Verdades simples são maravilhosas. É bom cantar hinos simples como "Deus é bom. Sempre!" Se você cantar isso com fé sincera, o Senhor se agrada. Mas ele também se agrada quando podemos cantar e orar sobre exatamente como ele tem sido bom conosco no plano da salvação e no alcance da história da salvação. Ele se agrada quando nos gloriamos na obra completa de Cristo, quando descansamos em sua providência todo-abrangente, e nos maravilhamos na sua infinitude e auto-existência; quando podemos nos deleitar em sua santidade e meditar na sua Trindade e Unidade e nos maravilhar com sua onisciência e onipotência. Estas categorias teológicas não têm a intenção de nos encher a cabeça, mas nos dar corações maiores que adoram com mais profundidade e sermos mais altos porque pudemos ver melhor o que há em Deus.
  5. A teologia nos ajuda e nos ensina a nos regozijar mais profundamente nas bênçãos que são nossas em Cristo. Repito, é doce saber que Jesus nos salva dos nossos pecados. Não há notícia melhor do que essa no mundo. Mas como seu deleite será mais completo e mais profundo se você compreender que a salvação significa eleição pela graça de Deus, expiação para cobrir seus pecados, propiciação para desviar a ira divina, redenção para comprá-lo para Deus, justificação diante do trono do julgamento de Deus, adoção na família de Deus, santificação constante pelo Espírito, e glorificação prometida no fim dos tempos. Se Deus nos deu tantas e tão variadas bênçãos multiplicadas em Cristo, não lhe ajudaria a honrá-lo compreendendo quais são elas?
  6. Até mesmo (ou seria especialmente) os que não são cristãos precisam de boa teologia. Eles não se entusiasmam quando ouvem uma pregaçãoordo salutis seca. Mas quem deseja pregações secas seja sobre lá o que for? Se você pode falar de maneira simpática, apaixonada, e simplesmente sobre as bênçãos da vocação verdadeira, da regeneração e da adoção, e sobre como todas essas bênçãos que se encontram em Cristo, e sobre como a vida cristã é nada mais nem menos do que aquilo que somos em Cristo, e como isto significa que Deus realmente deseja que sejamos sinceros, quando nascidos de novo e não como éramos nascidos no pecado – se você der tudo isso aos que anão são cristãos, e o der explicitamente, você lhes dará uma porção de teologia. E, se o Espírito de Deus estiver operando, eles poderão simplesmente voltar para buscar mais.
Não existem motivos para qualquer igreja ser algo menos do que robustamente teológica. As igrejas continuarão sendo de todos os formatos e tamanhos. Mas "sem teologia", ou pior, "anti-teológicas" elas não deveriam ser.
Traduzido por: Yolanda Mirdsa Krievin

Copyright © Kevin DeYoung 2011
Copyright © Editora Fiel 2011

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.