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terça-feira, 27 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar! #SeguraQueÉpancada
Recebi em contrição.
Quem tem ouvidos, ouça!
A verdade é insurportavelmente incomoda e já nao
cabe mais na garganta.
Eu gritei: - Perdoa Pai!
Danilo
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
A Cabana - A Perda da Arte de Discernimento Evangélico
O mundo editorial vê poucos livros atingirem o status de "sucesso". No
entanto, o livro A Cabana, escrito por William Paul Yong, superou esse
status. O livro, publicado originalmente pelo próprio autor e dois amigos, já
vendeu mais de dez milhões de cópias e já foi traduzido para mais de trinta
idiomas. É, agora, um dos livros mais vendidos de todos os tempos, e seus
leitores estão entusiasmados.
De acordo com Young, o livro foi escrito originalmente para seus próprios
filhos. Em essência, ele pode ser descrito como uma teodicéia em forma de
narrativa – uma tentativa de responder à questão do mal e do caráter de Deus por
meio de uma história. Nessa história, o personagem principal está entristecido
por causa do rapto e do assassinato brutal de sua filha de sete anos, quando
recebe aquilo que se torna uma intimação de Deus para encontrá-lo na mesma
cabana em que a menina foi morta.
Na cabana, "Mack" se encontra com a Trindade divina, onde Deus, o Pai, é
representado como "Papai", uma mulher afro-americana, e Jesus, por um
carpinteiro judeu, e "Sarayu", uma mulher asiática, é identificada como o
Espírito Santo. O livro é, principalmente, uma série de diálogos entre Mack,
Papai, Jesus e Sarayu. As conversas revelam que Deus é bem diferente do Deus da
Bíblia. "Papai" é absolutamente alguém que não faz julgamentos e parece
determinado a afirmar que toda a humanidade já está redimida.
A teologia de A Cabana não é incidental à história. De fato, em
muitos pontos a narrativa serve, principalmente, como uma estrutura para os
diálogos. E estes revelam uma teologia que, no melhor, é não-convencional e, sem
dúvida, herética em certos aspectos.
Embora o artifício literário de uma "trindade" não-convencional de pessoas
divinas seja, em si mesmo, antibíblico e perigoso, as explicações teológicas são
piores. "Papai" conta a Mack sobre o tempo em que as três pessoas da Trindade
manifestaram-se da seguinte forma: "nós falamos com a humanidade através da
existência humana como Filho de Deus". Em nenhuma passagem da Bíblia, o Pai ou o
Espírito Santos é descrito como assumindo a forma humana. A cristologia do livro
é confusa. "Papai" diz a Mack que, embora Jesus seja plenamente Deus, "ele
nunca usou a sua natureza como Deus para fazer qualquer coisa". Eles
apenas viveu do seu relacionamento comigo, da mesma maneira como eu desejo me
relacionar com qualquer ser humano". Quando Jesus curou o cego, "Ele fez isso
como um ser humano dependente que confiava em minha vida e poder para agir nele
e por meio dele. Jesus, como ser humano, não tinha qualquer poder em si mesmo
para curar alguém".
Embora haja muita confusão teológica a ser esclarecida no livro, basta dizer
que a igreja cristã tem lutado por séculos para chegar a um entendimento fiel da
Trindade, a fim de evitar esse tipo de confusão – reconhecendo que a fé cristã
está, ela mesma, em perigo.
Jesus diz a Mack que ele é "o melhor caminho para qualquer ser humano se
relacionar com Papai ou com Sarayu". Não é o único caminho, mas o
melhor caminho.
Em outro capítulo, "Papai" corrige a teologia de Mack afirmando: "Eu não
preciso punir as pessoas pelos seus pecados. O pecado é a sua própria punição,
que devora você a partir do interior. Não tenho o propósito de punir o pecado;
tenho alegria em curá-lo". Sem dúvida, a alegria de Deus está na expiação
realizada pelo Filho. No entanto, a Bíblia revela consistentemente que Deus é o
Juiz santo e reto, que punirá pecadores. A idéia de que o pecado é a "sua
própria punição" se encaixa no conceito do karma, e não no evangelho
cristão.
O relacionamento do Pai com o Filho, revelado em textos como João 17, é
rejeitado em favor de uma absoluta igualdade de autoridade entre as pessoas da
Trindade. "Papai" explica que "não temos qualquer conceito de autoridade final
entre nós, somente unidade". Em um dos mais bizarros parágrafos do livro, Jesus
diz a Mack: "Papai é tão submisso a mim como o sou a ele, ou Sarayu a mim, ou
Papai a ela. Submissão não diz respeito à autoridade e à obediência; é um
relacionamento de amor e respeito. De fato, somos submissos a você da mesma
maneira".
Essa hipotética submissão da Trindade a um ser humano – ou a todos os seres
humanos – é uma inovação teológica do tipo mais extremo e perigoso. A essência
da idolatria é a auto-adoração, e essa noção da Trindade submissa (em algum
sentido) à humanidade é indiscutivelmente idólatra.
O aspecto mais controverso da mensagem de A Cabana gira em torno das
questões do universalismo, da redenção universal e da reconciliação final. Jesus
diz a Mack: "Aqueles que me amam procedem de todo sistema que existe. São
budistas, mórmons, batistas, islamitas, democratas, republicanos e muitos que
não votam ou não fazem parte de qualquer igreja ou de instituições religiosas".
Jesus acrescenta: "Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero unir-me a
eles em sua transformação em filhos e filhas de meu Papai, em meus irmãos e
irmãs, meus amados".
Em seguida, Mack faz a pergunta óbvia: Todos os caminhos levam a Cristo?
Jesus responde: "Muitos dos caminhos não levam a lugar algum. O que isso
significa é que eu irei a qualquer caminho para encontrar vocês".
Devido ao contexto, é impossível extrair conclusões essencialmente
universalistas ou inclusivistas quanto ao significado de Yong. "Papai" repreende
Mack dizendo que está agora reconciliado com todo o mundo. Mack replica: "Todo o
mundo? Você quer dizer aqueles que crêem em você, não é?" "Papai responde: "Todo
o mundo, Mack".
No todo, isso significa algo bem próximo da doutrina da reconciliação
proposta por Karl Barth. E, embora Wayne Jacobson, o colaborador de Young, tenha
lamentado haver pessoas que acusam o livro de ensinar a reconciliação final, ele
reconhece que as primeiras edições do manuscrito foram influenciadas
indevidamente pela "parcialidade, na época," de Young para com a reconciliação
final – a crença de que a cruz e a ressurreição de Cristo realizaram a
reconciliação unilateral de todos os pecadores (e de toda a criação) com
Deus.
James B. DeYoung, do Western Theological Seminary, um erudito em Novo
Testamento que conheceu Young por vários anos, documenta a aceitação de Young
quanto a uma forma de "universalismo cristão". A Cabana, ele conclui,
"descansa sobre o fundamento da reconciliação universal".
Apesar de que Wayne Jacobson e outros se queixam daqueles que identificam
heresia em A Cabana, o fato é que a igreja cristã tem identificado,
explicitamente, esses ensinos como heresia. A pergunta óbvia é esta: por que
tantos cristãos evangélicos parecem ser atraídos não somente à história, mas
também à teologia apresentada na narrativa – uma teologia que, em vários pontos,
está em conflito com as convicções evangélicas?
Os observadores evangélicos não estão sozinhos em fazer essa pergunta.
Escrevendo em The Chronicle of High Education (A Crônica da Educação
Superior), o professor Timothy Beal, da Case Western University, argumentou que
a popularidade de A Cabana sugere que os evangélicos devem estar
mudando a sua teologia. Ele cita os "modelos metafóricos não-bíblicos de Deus"
no livro, bem como seu modelo "não-hierárquico" da Tridade e, mais notavelmente,
"sua teologia de salvação universal".
Beal afirma que nada dessa teologia faz parte das "principais correntes
teológicas evangélicas" e explica: "De fato, essas três coisas estão arraigadas
no discurso teológico acadêmico radical e liberal dos anos 1970 e 1980 – que
influenciou profundamente os feministas contemporâneos e a teologia da
libertação, mas que, até agora, teve muito pouco impacto nas imaginações
teológicas de não-acadêmicos, especialmente dentro das principais correntes
religiosas".
Em seguida, ele pergunta: "O que essas idéias teológicas progressistas estão
fazendo no fenômeno da ficção evangélica?" Ele responde: "Desconhecidas para
muitos de nós, elas têm estado presente em muitos segmentos liberais do
pensamento evangélico durante décadas". Agora, ele diz, A Cabana
introduziu e popularizou esses conceitos liberais até entre as principais
denominações evangélicas.
Timothy Beal não pode ser rejeitado como um conservador e "caçador de
heresias". Ele está admirado com o fato de que essas "idéias teológicas
progressistas" estão "se introduzindo aos poucos na cultura popular por meio de
A Cabana".
De modo semelhante, escrevendo em Books & Culture (Livros e
Cultura), Katharine Jeffrey conclui que A Cabana "oferece uma teodicéia
pós-moderna e pós-bíblica". Embora sua principal preocupação seja o lugar do
livro "num panorama literário cristão", ela não pôde evitar o lidar com a sua
mensagem teológica.
Ao avaliar o livro, deve-se ter em mente que A Cabana é uma obra de
ficção. Contudo, é também um argumento teológico, e isso não pode ser negado.
Diversos romances notáveis e obras de literatura contêm teologia aberrante e
heresia. A pergunta crucial é se as doutrinas aberrantes são características da
história ou são a mensagem da obra. Em A Cabana, o fato inquietante é
que muitos leitores são atraídos à mensagem teológica do livro e não percebem
como ela conflita com a Bíblia em muitos assuntos cruciais.
Tudo isso revela um fracasso desastroso do discernimento evangélico.
Dificilmente não concluímos que o discernimento teológico é agora uma arte
perdida entre os evangélicos – e esse erro pode levar tão-somente à catástrofe
teológica.
A resposta não é banir A Cabana ou arrancá-lo das mãos dos leitores.
Não precisamos temer livros – temos de estar prontos para responder-lhes.
Necessitamos desesperadamente de uma redescoberta teológica que só pode vir de
praticarmos o discernimento bíblico. Isso exigirá que identifiquemos os perigos
doutrinários de A Cabana. Mas a nossa principal tarefa consiste em
familiarizar novamente os evangélicos com os ensinos da Bíblia sobre esses
assuntos e fomentar um rearmamento doutrinário de cristãos evangélicos.
A Cabana é um alerta para o cristianismo evangélico. Uma avaliação
como a que Timothy Beal ofereceu é reveladora. A popularidade desse livro entre
os evangélicos só pode ser explicada pela falta de conhecimento teológico básico
entre nós – um fracasso em entender o evangelho de Cristo. A tragédia de que os
evangélicos perderam a arte de discernimento bíblico se origina na desastrosa
perda do conhecimento da Bíblia. O discernimento não pode sobreviver sem
doutrina.
Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright:
© R. Albert Mohler Jr.
Traduzido do original em inglês: The Shack — The Missing Art of Evangelical Discernment.
www.albertmohler.com
Albert Mohler Jr. |
PUBLICADO ORIGINALMENTE EM: http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=315
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Conhecimento e Maturidade
Kevin DeYoung
Quando comparados, eu prefiro um cristão maduro que tenha
conhecimento teológico simples do que outro extremamente culto, versado, mas sem
maturidade nenhuma. Mas, é claro que nenhuma dessas situações é desejável. Vou
explicar.
Uma história com dois extremos
De um lado, temos o Sr. Rato-de-Biblioteca. Ele não completou ainda trinta anos de idade. É muito inteligente. Já leu Calvino, Edwards, Lutero e Bavinck. Conhece Warfield e Hodge, Piper e Carson, também. Desde que aceitou o Senhor na época da faculdade, o Sr. Rato tem buscado conhecimento. Ele ouve uma dúzia de sermões por semana no seu iPod. Tem mais discernimento sobre debates teológicos da atualidade do que a maioria dos pastores. Adora conferências cristãs — as boas, consistentes. O Sr. Rato sabe tudo sobre hermenêutica, propiciação, teologia da aliança, princípio regulador, e o ordo salutis. Está até aprendendo um pouco de Grego, Hebraico e Latim já sabe um pouquinho e, se tiver tempo, vai aprender ugarit.
O Sr. Rato é inteligente, sério na sua fé, e quer servir o Senhor. Mas tem vinte e poucos anos e não é maduro. Em termos de conhecimento, está muito adiantado, mas quanto à sabedoria, está começando. Não comete pecados grosseiros, apenas pecadinhos. Na escala da verdade, não mente. É chato, quase ridículo, excessivamente franco. Não tem senso de proporções. Ele não percebe que um debate de pressuposto e evidencialista de apologética não é tão sério como Atanásio versus Ariano. Para ele tudo é uma questão de prioridade porque não há outro tipo de assunto.
Para piorar a situação, o Sr.Rato fala demais. Considera toda conversa como um debate. Ele é teimoso. Não faz perguntas. As pessoas têm medo dele e ele não sabe por quê. A não ser aqueles que concordam totalmente com ele, não tem muitos amigos. Não pretende ser rude ou arrogante. Na verdade, ele consegue ser um cara simpático. O problema é que ele sabe tanta coisa que não consegue usar o seu conhecimento com sabedoria ou elegância.
No outro extremo está o Sr. Simples-Fé. É cristão há quarenta anos. Ora e lê a Bíblia todos os dias. Criou quatro filhos piedosos. Está casado há mais de trinta anos. É calmo, sincero e respeitado por todos. Mas não devora livros. Nunca leu muito. Lê dois a três livros por ano, e um deles deve ser um livro cristão, alguma coisa leve. O Sr. Simples tem instintos teológicos decentes. Ele sabe que a Bíblia é a verdade, que Jesus é o único caminho para Deus, que o inferno é real, e que não podemos merecer o caminho para o céu. É ortodoxo, mas além do básico é bastante ignorante e, francamente, não está muito interessado em teologia.
Portanto, qual dos dois você preferiria ter como diácono em sua igreja? O Sr. Rato é mais impressionante, mas o Sr. Simples provavelmente vai tomar decisões melhores e vai ser recebido melhor pelos membros da congregação. Pessoalmente, eu prefiro a maturidade ultrapassando o conhecimento em vez do contrário.
Aprendendo a pilotar de Maneira Certa
Nem é preciso dizer que o alvo é ter os dois. Um cristão maduro sem um pouco de conhecimento teológico não atinge o seu potencial. Um cristão que tem conhecimento sem maturidade tem potencial que não sabe como utilizar.
Um cristão teologicamente astuto, imaturo é como um menino de cinco anos de idade pilotando um helicóptero Apache. Vejam que arma poderosa: pode destruir argumentos e defender-se contra heresia; pode voar para o céu e ter visões gloriosas que aquele que está no nível do mar não percebe. Este helicóptero teológico é tão bom para busca e salvamento quanto para descobrimento e destruição. Todo exercito congregacional deveria ter um veículo desses. É rápido. É furioso. É impressionante. Mas também é perigoso. E com um menino de cinco anos no controle (ou seja lá o que for), algumas pessoas vão se machucar. Não é que um menino não possa ter um helicóptero, mas seria bom que tomasse lições de vôo depois de adulto.
Por outro lado, um cristão maduro satisfeito com um conhecimento teológico rudimentar é como uma pessoa de 45 anos de idade pilotando um triciclo. Verdade, ele consegue andar de triciclo, mas não pode andar depressa nem vai muito longe. Fica limitado em termos do que pode ver e experimentar. Não pode fazer muito para enfrentar inimigos ou escalar alturas. É firme, mas não tão firme quanto poderia ser. O alvo no discipulado é que nós não temos de escolher entre meninos pilotando helicópteros e adultos andando de triciclos. Queremos pilotos maduros pilotando máquinas complicadas. Nosso alvo é que o Sr. Rato-de-Biblioteca se transforme no Sr. Cabeça-e-Coração e que o Sr. Simples-Fé aprenda a ser o Sr.Verdade-Profunda.
E se nossas congregações ainda não chegaram a este equilíbrio, pelo menos podemos arranjar um instrutor próprio para os meninos e apressar o treinamento dos adultos.
Tradução: Yolanda Mirdsa Krievin
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PUBLICADO ORIGINALMENTE EM:
http://www.blogfiel.com.br/2011/09/conhecimento-e-maturidade.html
EU RECEBI A DICA POR E-MAIL.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Alguns Conselhos para o Novo Convertido!
por Rodrigo Toledo
Deixo alguns conselhos àqueles que estão chegando agora na fé cristã.
1) Não pense que mudará o mundo sozinho. Nem mesmo os mais brilhantes filósofos, pregadores e ativistas conseguiram essa proeza. Jesus chamou a igreja, a comunidade dos santos, e não uma "liga da justiça" com meia dúzia de super-heróis com bíblia e roupa social.
2) Ouça os seus semelhantes. Mesmo que estejam falando besteira, aprenda a ouvir, para depois refutar. Dê a eles o benefício de serem ouvidos.
3) Coloque o Reino de Deus em primeiro lugar, sempre. Eu disse SEMPRE. Aliás, quem disse isso foi Jesus - Mateus 6.33.
4) Não se importe em ser rotulado de crente chato. Jesus e os discípulos, e mesmo a igreja primitiva nunca se preocuparam com isso. Pregue a verdade, e esteja do lado da verdade, haja o que houver, ainda que isso lhe custe a vida. Se hoje podemos ter contato com o genuíno evangelho, é porque nossos irmãos do passado derramaram seu sangue por escolherem a verdade.
5) Não se preocupe com estratégias para "segurar" jovens na igreja. Ensinar a Palavra de Deus é suficiente. Se não quiserem ficar, o problema é deles.
6) Você não foi chamado por Deus para jogar confete e açúcar nas pessoas. Não pense que agradando a massa com palavras doces e sermões sobre bênção, vitória e sonhos os ajudará a irem para o céu. A mensagem do evangelho é, por si só, ofensiva e desagradável, pois mostra o quão miseráveis e incapazes somos em relação a nossa salvação; mostra que nascemos debaixo de condenação, e que precisamos nos humilhar, reconhecendo o senhorio e a soberania de Jesus. Caso pregue o evangelho e o ouvinte saia feliz e contente, algo de muito errado há em sua pregação. A mensagem de Jesus fatalmente deverá causar repulsa no amante do pecado. Portanto, anuncie o evangelho do arrependimento aos pecadores, independente de gostarem ou não.
7) Se quiser trabalhar com missões, comece a exercitar-se afim de ganhar resistência física. Nunca se sabe para onde Deus o enviará. Além disso, seja cuidadoso com sua coluna vertebral e seus joelhos, vai precisar bastante deles. Procure consumir cálcio!
8) Antes de se meter na polêmica "Calvinismo vs Arminianismo", leia pelo menos dez livros de cada uma dessas linhas de pensamento. Não seja tão pretensioso a ponto de achar que irá por um fim nesse debate. E não seja tão covarde a ponto de não tentar por um fim nele.
9) Leia três capítulos da bíblia todos os dias. Isso o levará a uma leitura da bíblia inteira em um ano.
10) Dê preferência ao Novo Testamento. O Antigo Testamento se cumpriu em Jesus, que nos trouxe a Nova Aliança (vide final do evangelho de Lucas).
11) Cultive a boa leitura. Poderia recomendar alguns autores confiáveis, como segue: Leonard Ravenhill, Charles Spurgeon, C. S. Lewis, John Bunyan, Philip Yancey, Brennan Manning, John Piper, Paul Washer, Augustus Nicodemus, Paulo Romeiro, Diogo Sá (clique aqui para ver o livro), David Wilkerson, Mark Driscoll. Há outros muito bons, mas estes bastam por enquanto.
12) Cuidado com os chamados louvores de hoje. Em sua maioria, a única coisa que fazem é fazer-te acreditar que Deus tem que te servir, quando na verdade, deveriam mostrar o contrário.
13) Evite ler material de autores adeptos do triunfalismo e da teologia da prosperidade. Caso não saiba o que significam esses termos, pesquise.
14) Não seja tão duro consigo mesmo. Masque um chiclete de vez em quando... relaxe. Vá a piscina com a família. Use boné e bermuda aos finais de semana, não há nada de errado nisso. Por hora, afaste-se dos legalistas.
15) Se tiver internet em sua casa, invista pelo menos meia hora por dia em sites que lhe recomendarei: Semeando a Verdade, GenizahVirtual, Voltemos ao Evangelho. Clique nos nomes para visitar o cyberespaço.
16) Aprenda a perdoar. Sei que não é fácil, porém, necessário.
17) Abrace pelo menos 3 pessoas por dia. Isso o ajudará a não se tornar uma pessoa dura e de coração gelado - risco que todos nós corremos depois de alguns anos na igreja.
18) Jamais busque ou deseje os dons do Espírito Santo antes de buscar e desejar o Fruto do Espírito ( Gálatas 5.22,23).
19) Não perca, nem por um minuto sequer, o calvário de vista. Foi nele que o Seu Salvador tornou uma impossibilidade em algo possível: um pecador rebelde, transgressor, miserável e depravado entrar na Glória de Deus, na mais alta habitação do Criador.
20) Não se estresse tanto com os cínicos na igreja. Acredite, tem muita gente assim nas denominações evangélicas. Não vale a pena sofrer um infarto por causa de pessoas que nunca admitem estar erradas, com aquele sorrisinho de canto-de-boca e o clássico dar-de-ombros. Fale com eles uma ou no máximo duas vezes. Se não adiantar, siga em frente, deixe-os.
21) Assista o pôr-do-sol e o nascer-do-sol pelo menos uma vez por semana. Isso irá arrancar louvores espontâneos de seus lábios.
22) Seja paciente com ateus. Sem saber, eles trabalham de forma a beneficiar a igreja, desafiando-a a encontrar novos argumentos convincentes para defesa da fé (vide 1 Pedro 3.15).
23) O senso crítico é uma faculdade mental dada por Deus ao homem. Não caia nessa história de "não toqueis no ungido". A maioria dos líderes (?) na igreja não aceita ser contrariado, e farão de tudo para calar sua voz, inclusive quando você estiver certo e eles, errados. Criticar uma doutrina estranha não é pecado, pelo contrário, é necessário. Por tanto, criticar é uma tarefa de crentes inteligentes. Jesus foi o homem que mais criticou os líderes de sua época. E não podemos esquecer do apóstolo Paulo, outro grande crítico.
24) Ame o seu pastor. Se ele serve a igreja e se preocupa com a edificação do corpo de Cristo, o obedeça e o apoie, pois está fazendo o seu dever no Reino de Deus. Mas, caso seu pastor se preocupe mais consigo mesmo e com os puxa-sacos de plantão do que com a edificação da igreja, afaste-se dele. Procure ajuda de cristãos biblicamente esclarecidos.
25) Acostume-se com certas verdades eternas. Uma delas é que o gênero humano é falho. Se estiver na igreja como seguidor de "homens de Deus" e não como seguidor de Cristo, irá se decepcionar.
26) Arrependa-se verdadeiramente de seus pecados. Sério!
27) Não permita que sua vontade de servir a Deus e de estar do lado da verdade seja dobrada pela arrogância de certos tiranos na igreja.
28) Ria de si mesmo. Encare os seus defeitos físicos com bom humor.
29) Enfrente seus defeitos de caráter com seriedade e urgência. Nisso não deve haver bom-humor, mas, rigor.
30) Nem toda conquista vem de Deus. E nem toda derrota vem do diabo. Aprenda a encarar o sofrimento com naturalidade. Se tiver dúvidas quanto a "por que Deus permite o sofrimento", assista esse vídeo, esse vídeo também, e leia esse artigo.
31) Nunca admita heresias sendo pregadas nos púlpitos. Se tiver de questionar posicionamentos divergentes do evangelho, FAÇA!
32) Ore pelos seus governantes.
33) Faça uma previdência privada. Dá pra aposentar-se com apenas cinquenta anos de idade, sobrando mais tempo para trabalhar na Obra do Senhor.
34) Não chame os conspiracionistas de paranoicos. Pelo menos metade do que dizem tem fundamento. E, sim, os Illuminati existem, e a maçonaria trabalha para eles. Veja mais sobre o assunto aqui.
35) Comprometa-se a enviar ofertas missionárias. Não faz ideia de como nossos missionários necessitam disso.
36) Se o Senhor lhe mostrar que tem chamado para ser pastor, não se case com uma mulher rixosa. Ela só lhe trará problemas, se interpondo entre você e o trabalho no Reino. Ficará o tempo todo testando se você ama mais a ela ou a igreja. Não será bênção pra você. Se sua namorada é rixosa, saiba que não poderá assumir futuramente o cargo de pastor se casar-se com ela. Trate o assunto com maturidade e pensamento ponderado, para decidir se termina ou casa-se com ela. (Provérbios 21.19; 25.24; 27.15,16)
37) Se tiver oportunidade, viaje para Israel.
38) Faça um bom curso de teologia. Mas cuidado... nem tudo que fala de Deus é santo. Por isso, se me permite, quero recomendar este aqui. Conheço os professores, são de total confiança, e ensinam a teologia de acordo com a interpretação correta da Palavra de Deus. Além do que, caso deseje matricular-se nesse curso, você ganha seis meses de assinatura da revista Apologética Cristã, a melhor revista de teologia do Brasil.
39) Envie um convite para o pastor Leandro Tarrataca pregar em sua igreja. Faça amizade com ele, peça-lhe conselhos. Ele é um homem de Deus, como poucos que conheci. Contacte-o aqui.
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