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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Líderes religiosos estupram noiva pouco antes do casamento



Toda vez que leio uma notícia sobre assédio ou estupro, sinto um terrível sentimento de repulsa. Principalmente quando ocorre dentro da igreja, através das mãos sujas de homens que se dizem “ungidos do senhor”.
Mas, se sentimos essa sensação de nojo, de imundície, ao ver mulheres e crianças assediadas por homens sem o mínimo escrúpulo, porque não sentimos essa mesma sensação ao vermos a noiva de Cristo ser insessantemente estuprada por inúmeros pastores, bispos e apóstolos? Sim, estuprada! Porque o que fazem com a igreja nos dias de hoje é um estupro; tiram a pureza, corrompem o que era intocado, imundam as vestes e, no final, deixam aquela sensação de vergonha, de humilhação. Fazem o que bem intendem com esta noiva e nenhum homem a protege ou a ampara. E o Noivo, que a esperava imaculada, observa esse cenário de profundo desprezo para com sua noiva e percebe que, ao invés de a protegerem, protegem seus estupradores.
Essa é a situação da igreja evangélica hoje. Inúmeros pregadores e líderes pregando um evangelho mentiroso, vendendo salvação e uma falsa unção, distorcendo o que Cristo nos trouxe em vida, morte e ressurreição e seus seguidores, cegos e tolos, os protegendo e os chamando de “homens de deus”. Quem se levantará para amparar a noiva de Cristo e ir contra esses estupradores de púlpito que circulam por aí? Quem se levantará para fazer a diferença?
Essa pergunta ainda não possui resposta mas o Noivo, enfurecido, levantará soldados valentes que tragam a noiva de volta aos trajes brancos de outrora, tenho certeza.
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” – Mateus 7.21-23.


Fonte: Nada Contra a Verdade

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

9 motivos para um crente não comemorar o Natal



por Zé Luís

Participo de alguns grupos de discussão. Entre eles, gosto muito dos Christians Nerds, e dos assuntos ecléticos ali debatidos. Entre eles, material interessante sobre o Natal, no qual me baseei para trazer a lista abaixo:

Há séculos , cristãos – ditos – protestantes celebram o Natal através de cantatas, jograis, dramatizações, embora é cada vez mais crescente novos grupos evangélicos que divulga essa data comemorativa como algo pervertido, oriundo do paganismo. As razões alegadas são as mais diversas: sua origem está ligada ao culto pagão ao deus Mitra, que a data real do nascimento, 25 de dezembro está incorreta e ligada a cultos pagãos, que a árvore de natal é originária de Babilônia, que não existem referências bíblicas que justifiquem tal celebração...

Enfim: os adeptos da Teologia Conspiracionista expõem uma galeria de argumentos de aparência piedosa, mas eles resistem a um contra argumento simples?

1)“Jesus não nasceu em 25 de dezembro”.
Provavelmente não. Mas a legitimidade do Natal não exige essa exatidão, já que a celebração comemora a encarnação de Deus entre os homens, assim como não existe unanimidade na exata idade em que foi crucificado, ou até, no ano em que nasceu.

Convencionar uma data não torna a celebração pagã, já que mesmo a Pascoa tem a data alterada a cada ano. Muitos não tem ideia da dimensão do milagre ocorrido quando a data é celebrada, já que o criador dos Universos dos Universos se fez um pequeno bebê nas poeirentas terras do Oriente Médio de 2000 anos atrás. A data escolhida por Ele só teria real importância para aqueles que querem fazer mapa astral, com seus ascendentes e descendentes.

2)  “25 de dezembro era a data romana onde se comemorava a adoração ao Sol Invictus”.
Fato: a partir do momento que Roma experimenta a conversão ao Evangelho, as homenagens antes feitas ao sol, agora são direcionadas a Jesus. A associação do Messias a um brilho que ofuscava o próprio Sol tornou-se uma ideia cada vez mais aceita entre os novos convertidos, já que a crença local não o via apenas como ser iluminado, mas autor, inclusive, da própria luz.

Imaginemos – minha fé hoje não é tão grande assim – que os brasileiros se convertessem a ponto do Carnaval não ser mais uma festa aceita, e se transformasse numa celebração ao Espírito. Haveria algum tipo de problema com a conversão dessa data atualmente tão nociva?

3) “A árvore de Natal descende da antiga Babilônia, desde tempos de Ninrode...”

O detalhe, mesmo se essa informação for constatada como verdadeira, é que uma coisa não invalida a outra, já que a árvore não é um simbolo exclusivo desse culto pagão. Se, em alguma longicua tribo de 10.000 anos atrás, nomades cultuavam deuses pagãos como Astarote, Moloque ou Baal, hoje o simbolismo poderia ligá-la a Arvore da Vida. O pinheiro mantém suas folhas verdes, mesmo no mais duro inverno ou na mais extenuante seca, sempre apontando para o alto, reta, em direção ao céu.

Se para o pagão, o Domingo é o “Dia do Sol” (Sunday), para o cristão é o “Dia do Senhor”. Se para o movimento GLBT, o “arco-íris” é o símbolo deles, para nós é o sinal da aliança entre Deus e a terra (Gn 9.13). Simbolismos variam de grupos para grupos.

4) “A Bíblia não prescreve essa comemoração”.

A igreja é por excelência um lugar de celebração. Nela celebramos o culto a Deus, mas também celebramos as ações de graças, nascimento dos filhos, o casamento, as bodas de ouro de nossos pais, os 15 anos da filha, o aniversário da igreja, o aniversário de seus membros. Porque então ela não celebraria o maior evento de todos, que é a Encarnação do Verbo? Muitos que são contrários ao natal, deveriam ser coerentes e nem se lembrar do aniversário da esposa. Aí eu quero ver! [Detalhe: as igrejas contrárias ao Natal fazem grandes festas celebrando o próprio aniversário].

5) “Trocar presentes é invencionice do Natal”

No passado, o povo de Deus separava um mês do ano para fazerem banquetes e trocarem presentes uns com os outros (Ester 9.22-23).

6) “O Natal foi comemorado a primeira vez somente no ano 356”.

Engano: o 1º Natal foi comemorado junto às campinas onde um grande coral de anjos louvou: “Glória a Deus nas maiores alturas....”

7) “Não é bíblico”

Se nas igrejas não há nenhum impedimento de se realizar cultos temáticos alusivos ao Pentecostes, à Páscoa, à Paixão, por que não realizar cultos alusivos ao nascimento de Jesus num determinado mês do ano? Se em maio as igrejas fazem cultos alusivos à Família, porque em dezembro – ou qualquer outro mês - não pode fazer alusivo ao Nascimento de Jesus, que é um tema bíblico tão detalhadamente narrado pelos evangelhos?

8)É uma data apenas para o consumismo.

Quando eu não conhecia a Cristo, a data que mais me aproximava Dele – ou onde mais se falava desse Nome – era o Natal. Como cristão praticante, todos os dias são próprios para falar de Jesus. Mas podemos imaginar o que um homem como o apóstolo Paulo faria, se tivesse uma data dessas, com boa parte da população mundial se atendo ao assunto, como não faz o ano inteiro.

9) Natal é uma festa mundana.

Negativo: ouça a Simone cantando que é uma festa cristã. Qualquer distorção mundana é uma apropriação indevida que os interesses desse mundo implantaram em prol de seus benefícios. O uso das agências de propaganda do natal para alavancar as vendas não transforma o nascimento de Jesus, confirmado na História, em um presépio de eletrodomésticos, TVs de 50” e celulares de última geração. 

Quem faz isso somos nós.

Justificar a não comemoração da data pelas distorções impostas pelo sistema é dizer que nossa devoção pelo Deus Altíssimo perde o valor por conta das abominações humanas. É incoerente.
Vivemos de acontecimentos cotidianos, mas também de eventos especiais e marcantes em nossas vidas, vivemos de memórias e celebrações. Sem a lembrança das coisas passadas, dos eventos alegres e significativos, tornamo-nos duros, secos, e esquecemo-nos dos feitos do Senhor. O salmista nos ensina: "Recordarei os feitos do Senhor, sim, me lembrarei das tuas maravilhas" (Sl 77.11).

Natal é uma delas que sempre faço questão de lembrar.

O Zé, que é pela fé - do louco Danilo Fernandes - colaborador do Genizah, deseja a todos Boas Festas, e que, ano que vem, você possa curtir sem culpas - que o Cordeiro levou - sua confraternização familiar em torno do nascimento de nosso Salvador.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/12/9-motivos-para-um-crente-nao-comemorar.html#ixzz1hgMcuubR

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Nascimento do Messias


O Nascimento do Messias

No dia 19 de novembro de 1997 aconteceu algo extraordinário: Bobbi McCaughey, da cidade de Carlisle, Iowa (EUA), deu à luz a sete bebês saudáveis. Com a notícia do nascimento bem sucedido dos sétuplos, o mundo pareceu fazer uma pausa para refletir, maravilhado e assombrado. Paula Mahone, a médica que fez o parto, expressou o que estava no coração de cada um: “Esta é uma situação singular”, disse ela. “Eu consideraria isto um milagre.”
Há dois mil anos, ocorreu um nascimento ainda mais extraordinário, singular e miraculoso. Esse não produziu as manchetes que os sétuplos da família McCaughey provocaram. Na verdade, relativamente poucas pessoas souberam que ele havia ocorrido. No entanto, os efeitos desse evento não apenas dividiram nosso tempo em duas partes – a.C. e d.C. –, como também estabeleceram para sempre um testemunho vivo do amor e da fidelidade de Deus. Naquela noite nasceu o Messias. O nascimento de Jesus de Nazaré não foi prematuro, nem tardio. Ele nasceu no tempo exato, de acordo com a agenda profética de Deus. Não se tratou de um acidente, ou de um golpe do destino.  Tudo foi planejado, predito e prometido com centenas de anos de antecedência. O nascimento do Messias foi verdadeiramente umavinda abençoada.

Uma pessoa abençoada

A identidade e a linhagem do Messias não foram deixadas ao acaso, pois Deus não queria nenhuma confusão sobre o assunto. Desde o começo, Ele foi revelando progressivamente quem viria a ser o Seu Ungido.
Depois que Adão e Eva pecaram, Deus amaldiçoou a serpente. Dentro dessa maldição estava a promessa de Alguém que viria e esmagaria a cabeça da serpente.
Depois que Adão e Eva pecaram, Deus amaldiçoou a serpente. Dentro dessa maldição estava a promessa de Alguém que viria e esmagaria a cabeça da serpente. Esse Prometido viria da descendência da mulher e seria um homem (Gn 3.15). Isso foi reiterado mais tarde, na promessa dada por intermédio do profeta Isaías: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (Is 9.6). Em outras palavras, o Messias não seria um anjo, um animal, ou alguma criatura incomum. Tampouco o Messias seria uma mulher. Deus prometeu levantar um ser humano, um homem, que um dia feriria mortalmente“a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás” (Ap 12.9).
As circunstâncias miraculosas cercando Seu nascimento dariam indicações de Sua natureza divina. Mais uma vez, por meio de Isaías, Deus fez uma promessa. À casa de Davi não seria dado um sinal de sua própria escolha, mas um sinal determinado por Deus: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel [literalmente: Deus conosco]” (Is 7.14).
Embora muitos debates tenham focalizado a questão se o termo hebraico “almah” deveria ser traduzido como “virgem” ou “mulher jovem”, os tradutores judaicos da Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) escolheram o termo grego “parthenos”, para indicar claramente o que entendiam que a palavra hebraica deveria significar, ou seja, “virgem”.Além disso, “parthenos” foi a palavra empregada por Mateus em seu evangelho, quando citou essa passagem de Isaías (Mt 1.23). Conseqüentemente, o sinal miraculoso que Deus iria conceder seria o fato de uma virgem conceber e dar à luz um filho.
Além disso, conforme indicado por Seu nome, esse Filho seria de natureza divina. Na tradição judaica, ensinava-se que nos tempos primitivos da história humana, pela ministração do Espírito Santo, as pessoas poderiam dirigir o futuro de seus filhos por intermédio dos nomes que lhes dessem (Gênesis Rabbah 37.7). Também era prática comum dar um nome à criança de acordo com um pensamento ou conceito indicativo da sua natureza. Por isso, quão significativo é que Deus, quando concedeu o sinal especial do Filho nascendo de uma virgem, deu-Lhe, Ele mesmo, um nome que revelava não apenas o que esse Filho faria, mas também o que Ele seria (“Emanuel”). Este menino especial seria Deus e Ele estaria conosco.
Estreitando ainda mais a árvore genealógica do Messias, Deus planejou que Ele viesse de uma nação específica – Israel (Gn 22.18; compare Gl 3.16); de uma tribo específica de Israel – Judá (Gn 49.10); e de uma família específica de Judá – a família do rei Davi (Jr 23.5). Portanto, esses eram os requisitos genealógicos e de nascimento para qualquer um que pretendesse reivindicar ser o Messias.

Uma época abençoada

Artaxerxes baixou um decreto que ordenava a reconstrução das portas e dos muros de Jerusalém. De acordo com Daniel 9.25, desta data em diante, um período de 69 semanas se encerraria na época em que “o Ungido, o Príncipe”estaria presente.
Os rabinos antigos pronunciavam uma maldição sobre qualquer pessoa que tentasse calcular a época da chegada do Messias (Sanhedrin 97b). Eles temiam que o povo perderia a fé se Ele não aparecesse na data calculada. Apesar disso, a época da primeira vinda do Messias é descrita em Daniel 9.24-27:“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas será morto (a Ed. Rev. e Corrigida diz: “tirado”) o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.”
Nessa passagem, o anjo Gabriel informa ao profeta Daniel que “setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade”. Essas setenta semanas são semanas de sete anos cada, e não de sete dias – um total de 490 anos. O ponto de referência para iniciar a contagem é este: “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém”. O único decreto registrado nas Escrituras que encaixa historicamente com essa profecia é aquele baixado pelo rei Artaxerxes, em Neemias 2. Esse decreto, que ordenava a reconstrução das portas e dos muros de Jerusalém, foi editado no vigésimo ano do rei Artaxerxes – 445 a.C.
De acordo com o anjo Gabriel, em Daniel 9.25, desta data em diante, um período de 69 semanas, ou 483 anos, se encerraria na época em que “o Ungido, o Príncipe” estaria presente. Por meio de cuidadosos cálculos (empregando anos proféticos de 360 dias), eruditos bíblicos chegaram à conclusão de que as 69 semanas terminaram em torno do ano 32 d.C.[1]
Embora tenha havido debates a respeito da data precisa, não pode ser questionado que, de acordo com essa passagem, o Messias tinha que chegar e “já não estar” (v. 26) antes da destruição da cidade e do santuário (templo). Como Daniel recebeu essa profecia algum tempo após a primeira destruição de Jerusalém e do templo, em 586 a.C., essa segunda destruição tem de referir-se àquela efetuada pelo exército romano, em 70 d.C. Portanto, o Messias deveria chegar 483 anos depois de 445 a.C. e antes de 70 d.C.

Um lugar abençoado

Miquéias 5.2 (5.1 na Bíblia judaica) é uma promessa acerca da qual há a maior unanimidade entre eruditos cristãos e antigos estudiosos judeus – concorda-se que se trata de uma profecia messiânica: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
O lugar abençoado do qual se originaria ou nasceria o Messias era Belém-Efrata.
De acordo com essa promessa, a pequena vila de Belém-Efrata seria o local de onde viria o Messias. Numerosas fontes judaicas antigas concordam com essa interpretação (Targum Jonathan sobre Miquéias 5.1; Lamentações Rabbah 1.16, parágrafo 51). Inclusive nos dias de Herodes, o Grande, sábios judeus compreendiam Miquéias 5.2 como sendo uma referência ao lugar de nascimento do Messias (Mt 2.4-6).
É significativo que o profeta Miquéias tenha identificado claramente qual Belém se tinha em vista, pois havia duas localidades chamadas Belém. Uma se encontrava no território dado à tribo de Zebulom, no norte (Js 19.15), enquanto a outra se localizava no território dado à tribo de Judá. Efrata era o nome original dessa segunda Belém. Ela distava aproximadamente oito quilômetros de Jerusalém para o sul e foi o lugar onde Davi nasceu e foi coroado rei.
Correspondendo à localização messiânica de Belém, existe um lugar chamado “torre do rebanho”. Nos dias bíblicos, os pastores muitas vezes vigiavam seus rebanhos de uma torre especialmente construída para isso. De lá, podiam observar a aproximação de bandidos ou animais selvagens. Miquéias 4.8 faz referência a essa torre: “A ti, ó torre do rebanho, monte da filha de Sião, a ti virá; sim, virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém”. Uma antiga interpretação judaica considerava esse versículo como sendo messiânico e traduzia a expressão “torre do rebanho” por “Messias de Israel” (Targum Jonathan).
A única outra referência à “torre do rebanho” encontra-se em Gênesis 35.21: “Então, partiu Israel e armou a sua tenda além da torre de Éder [literalmente, “rebanho”]”. Isso ocorreu logo após a morte de Raquel, no caminho para Efrata, ou Belém (Gn 35.19). Assim, essa “torre do rebanho” encontrava-se próxima de Belém. Como resultado da localização da torre e da interpretação de Miquéias 4.8, outro Targum judaico traduz Gênesis 35.21 da seguinte forma: “Jacó partiu e armou suas tendas além da torre do rebanho, o lugar de onde o Rei Messias se revelará no fim dos dias” (Targum Pseudo-Jonathan).
Portanto, o lugar abençoado do qual se originaria ou nasceria o Messias era Belém-Efrata.

Um nascimento abençoado

Na época em que o Messias chegou, a Palavra de Deus havia detalhado suficientemente como Ele poderia ser reconhecido simplesmente em termos de Seu nascimento, para não mencionar as profecias concernentes a toda a Sua vida. Tal detalhamento aponta para Jesus de Nazaré.
Em primeiro lugar, Jesus possuía a linhagem física correta. Ele nasceu de uma mulher, Maria, cumprindo assim os requisitos de um ser humano, um homem, nascido de uma virgem (Lc 1.34-35). Com respeito à Sua divindade, muitas passagens das Escrituras confirmam Suas obras miraculosas e Sua confissão pessoal (por exemplo, Jo 10.30-33). Ele também foi judeu – Mateus 1 e Lucas 3.23-38 confirmam que Jesus de Nazaré foi “filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1.1).
Em segundo lugar, Jesus nasceu no tempo certo. Obviamente, Ele viveu após 445 a.C. e antes de 70 d.C. Durante Seu ministério, Ele pregou que “o tempo está cumprido” (Mc 1.15).Como mencionamos acima, os eruditos bíblicos calcularam que ao redor do ano 32 d.C. cumpriram-se os 483 anos da profecia de Daniel. Mais especificamente, acredita-se que eles se encerraram exatamente nos dias em que Jesus foi aclamado como Messias e entrou em Jerusalém montado num jumentinho. Nessa ocasião, Jesus parou repentinamente e chorou sobre Jerusalém. Ele exclamou: “Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos... porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação” (Lc 19.42,44). A época da chegada do Messias havia sido proclamada pelo profeta Daniel. Mas os líderes judeus de então, representando a nação como um todo, não o reconheceram. Igualmente, em cumprimento da profecia de Daniel, Jesus foi “tirado” (Dn 9.26, Ed. Rev. e Corrigida), uma referência à Sua morte prematura por meio da crucificação. Até mesmo isso não ocorreu por acaso. A morte de Jesus tinha um propósito. Ele “a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1 Tm 2.6).
Em terceiro lugar, Jesus de Nazaré nasceu no lugar certo – Belém. Ele não nasceu na Belém vizinha de Nazaré, apesar de José e Maria viverem em Nazaré. Em vez disso, Ele nasceu na outra Belém, a Belém-Efrata. Deus, em Sua providência, fez com que o imperador romano Augusto decretasse que em todo o império deveria ser realizado um recenseamento. Isso exigia que todos os cidadãos retornassem às cidades de seus ancestrais. Por isso, José foi obrigado a fazer uma viagem longa e difícil a Belém, juntamente com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. Enquanto ainda estavam lá, Jesus, o Messias, nasceu, exatamente como Deus havia planejado e prometido (Lc 2.4,7).
Um outro aspecto interessante do nascimento de Jesus é que “havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lc 2.8). Foi a esses pastores que a multidão de anjos proclamou o nascimento do Messias nas proximidades de Belém. Será que esses pastores se encontravam próximos da “torre do rebanho”, o lugar a partir do qual o Messias seria revelado?
A evidência confirma que Jesus de Nazaré foi a pessoa abençoada, nascida no tempo abençoado, no lugar abençoado. Como a identificação de um bebê, feita na maternidade, as marcas históricas identificadoras que envolvem Seu nascimento provam que, de fato, Sua vinda foi uma vinda abençoada.
Por ocasião do nascimento dos sétuplos da família McCaughey, foi dito que “o nascimento é apenas o começo da história, não o fim”. Com Jesus também é assim. (Bruce Scott - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Nota:

1. Veja Sir Robert Anderson, The Coming Prince; Alva J. McClain, Daniel's Prophecy of the 70 Weeks; Renald Showers, The Most High God.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite de dezembro de 2002.

Os super-herois da fé


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Quando eu era pequenino, eu era fã do Homem de Ferro. Também gostava do Capitão América, o Incrível Hulk, o Poderoso Thor. Ah, tinha também o Super-Man, claro, com a Mulher Maravilha. Era uma patota fantástica. Eu me divertia porque eles chamavam muito a atenção para si mesmos. Eles faziam cara de metidos, arrogantes, poderosos, mas eram meros desenhos. No entanto, quantas vezes apanhei da minha mãe porque pegava as tampas de panelas e fingia ser o Capitão América, e pedia para os colegas atirarem pedras contra mim, pois a dita tampa me protegia, mas chegava toda marcada de pedradas. Outras vezes, eu pegava uma toalha de mesa e amarrava nas costas, pois eu me tornava o Super-Man. Que vontade de ser um super-heroi. Bons tempos! Eu cresci, desisti de assistir à Liga da Justiça, pois meus desenhos prediletos deram lugar a filmes românticos e de ficção. Gosto não se discute. Mas, por incrível que pareça, para quem estuda seitas, heresias e movimentos neopentecostais como eu, Deus me deu o privilégio de me divertir com nomes dos super-herois da fé. Quem são eles? Qual é a deles? Dá-me paciência, ó Deus! Eu rio, mas a coisa é séria. 

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Nesse cartaz acima, e em outros que tenho colecionado, podemos observar o lugar que Jesus ocupa nessa sinopse de um filme a que estamos cansados de assistir. Jesus não está nesses cartazes, porque eles são produzidos para promover pessoas e não para representar o nome que está acima de todo nome. (Filipenses 2:9-11) Muitos líderes evangélicos fazendo um papel de super-herois da fé. Observe com carinho: O LORD DO FOGO (O SENHOR DO FOGO);O HOMEM DA ORAÇÃO FORTE; O APÓSTOLO DOS MILAGRES; PASTOR VOZ DE TROVÃO;SARA CANELA DE FOGO; MISSIONÁRIO FOGO PURO; LOCAL: QUADRA DO BARRIGA

Eu imagino se o apóstolo Paulo ressuscitasse em nossos dias e visse isso, o que será que ele diria? Por que isso acontece? Porque o povo evangélico gosta de show, e gosta de ver seus super-herois ao vivo. São crianças. Lembro-me, certa vez, que aos sete anos eu sonhei que o Ultra-Man veio me visitar. Quando minha mãe me acordou com o leite na mão, para eu ir à escola, exclamei irado: "Ara, agora caramba!" Eu sei que esses evangélicos crianças na fé odiariam ser acordados de seus sonhos e ilusões. Eles precisariam saber que Jesus é o centro de tudo, e que esses cartazes menosprezam a pessoa de Cristo e exaltam homens que brincam de parecer poderosos. Não estou chateado com o local do Mega encontro chamar-se Quadra do Barriga, pois haja barriga para engolir tamanha ousadia. Dir-me-ão os meus críticos: Você não preferiria vê-los ali, falando de Jesus, em vez de vê-los nos bares e esquinas, bêbedos? Minha resposta é: Prefiria vê-los no templo, servindo a Jesus, com a Bíblia na mão, e conhecimento na mente, e Espirito Santo no coração. Preferiria vê-los falando do fogo (gíria evangélica) fazê-los crescerem na fé e no conhecimento, e não de FOGO NA CANELA.

Lamento por tudo isso. Muitos dali, diria, são meus irmãos em Cristo, mas com que propósito se iludem com essa publicidade infantil? Às vezes acho que até o Capeta dá risada disso, e exclama: "O Deus, não sou eu não quem está incentivando isso!" Custa-me acreditar que o Diabo faria tamanha palhaçada, tamanho espetáculo. E se muitos se convertem, é para vermos como Deus é bom apesar da gente. Mas por amor aos meus irmãos, estarei orando pelo evento na QUADRA DO BARRIGA. Herois da fé à parte, me preocupo com as criancinhas ali, que sairão dali para imitá-los. Doerá saber, um dia, que as tampas e as toalhas de mesa não fazem nada. Nem seus sper-herois. Terão que se dobrar diante do nome de Jesus. E Jesus é bom. Irá recebê-los, porque sofrem por falta de conhecimento. Só me preocupo com aqueles que se revoltam com shows desse tipo, e abandonam o caminho, por não acreditarem mais que possa existir uma igreja séria (não igreja instituição) composta due cristãos salvos em Cristo Jesus.
Pesquisando o comportamento neopentecostal, já ri e chorei "trocentas vezes". Muitas vezes, como escrevo de madrugada, minha amada esposa Roberta grita: "Eu quero dormir!", diante das minhas gargalhadas. Graças a Deus, jamais quero ser um super-heroi da fé. Esses dias, impressionei-me com o meu pastor, vice presidente da Convenção Batista Brasileira, que disse: "Irmão Fernando, sempre uso meu nome em minúsculas. Não sou ninguém." Outra vez, ele me disse: "Somos peões do chefe". Ainda outra vez, ouvi e sua pregação: "Muitos se dizem apóstolos, vice Deus, e até Deus, mas pastor para mim já é demais." Quero crescer na fé assim: Não sou ninguém, eu peco, sou imperfeito, pequenino, não preciso de fazer meu nome pulular na mídia com títulos que me põem acima ou mesmo um pouco abaixo do nome de Jesus. O meu nome não é nada diante dEle e dos outros. É sim o que Jesus tem feito em minha vida: Cuidar de mim, me refinar, fazer-me pensar nos erros que cometo, crescer em Cristo, pois sou apenas mais um dentre tantos que estarão com Jesus no céu, pela graça e misericórdia de Deus. Leio os textos abaixo, e oro a Deus, para que se um dia eu ficar mais conhecido do que sou, esses textos não me permitam, junto com minha consciência treinada, a pecar por enaltecer o meu nome mais do que ao de Jesus. 

Tiago 4:10 - "Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará".
 

1 Pedro 5:6 - "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte."
 

Termino meu lamento, minha indignação, ainda que mesclada compalavras humoradas, convidando essa LIGA DA INJUSTIÇA a tratar o nome de Jesus com mais respeito, não porque Jesus precise disso, mas por uma simples questão de agradecer a Ele por tudo que nos fez. Caso queiram continuar assim, desejo-lhes muito sucesso em sua profissão de super-heroi da "fé". Deus, eu lhe peço licença para não explicar porque pus "fé" entre aspas. Obrigado.


Fernando Galli. 
Fonte: [ 
IACS - Inst. Apologético Cristo Salva ]

domingo, 4 de dezembro de 2011

Profanação: Alerta para as lideranças da Assembleia de Deus do Ministério Madureira



Por Julio Severo

A Assembleia de Deus de Brasília, também conhecida como Igreja da Baleia do Ministério Madureira, foi profanada ao ter seu púlpito ocupado com seguidores do Rev. Moon, que se considera um messias e salvador.
A profanação ocorreu com consentimento, apoio e aprovação do Bispo Manoel Ferreira e está registrada neste vídeo: http://youtu.be/D87GDK1FwH8


A profanação foi denunciada pelo Pr. Enoque Lima, que é do Ministério Madureira, mas está inconformado com a apostasia do Bispo Manoel Ferreira e com o descaso de outros líderes da Assembleia de Deus do Ministério Madureira.
O alerta importante que ele faz no vídeo é para que outros pastores da Assembleia de Deus Ministério Madureira não se deixem enganar pela apostasia que se iniciou em sua denominação, mas abram a boca para denunciar e alertar suas congregações.
O Pr. Enoque me confessou que foi motivado a iniciar denúncias contra essa apostasia depois de ler meu artigo de 2008 desmascarando as ligações entre Bispo Manoel Ferreira e Rev. Moon, o falso messias.
Assim como essa semente no meu blog brotou nele o chamado de alertar toda a sua denominação, peço que todo leitor que tem contato com pastores dessa denominação assembleiana divulgue este artigo para o máximo número de assembleianos.
Orem pela segurança e sustento do Pr. Enoque.
Baixem e copiem este vídeo antes que os seguidores do Rev. Moon e Manoel Ferreira consigam removê-lo judicialmente do YouTube.
Orem, pois estou postando este alerta apesar dos avisos que já recebi de que tanto o Rev. Moon quanto Manoel Ferreira podem adotar medidas internacionais contra todos os que estão envolvidos na divulgação desse vídeo.
Fonte: [ www.juliosevero.com ] 
EU LÍ EM: http://bereianos.blogspot.com/2011/12/profanacao-alerta-para-as-liderancas-da.html

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Revolução de Identidade



Por que todos se conformam com tudo o que é errado?
Onde esta a Identidade daqueles que se chamam critãos?
Chega de engolirmos o que todo mundo quer!
Chega de sermos iguais a todos!
Chega de Religião...
O Verdadeiro Avivamento só virá quando NÓS tivermos uma real Identidade em Cristo!

É chegado o tempo de uma geração se levantar para mudar,para questionar o que inquestionável e alcançar o que ninguém jamais alcançou!

*OUÇA O CHAMADO:REVOLUCIONE*

Revolução de Identidade é uma equipe interdenominacional que leva a Palavra p/ jovens visando encorajá-los a fazer a diferença:

*Além de pregarmos em igrejas, focamos o evangelismo externo utilizando a Palavra como única regra da pregação.

*Nosso portal virtual (revolucione.net): disponibilizamos um conteúdo totalmente cristão reformado, focando levar todos ao Evangelho puro,simples e reformado.

*Revolucione TV: programas de web tv com temas voltados à cristianismo,igreja e vida jovem!

*Igreja da Praça: pregação ao ar livre, sem show, sem rituais, apenas o Evangelho e Cristo no centro de tudo...evangelizando e alcançado almas para Cristo por meio do Evangelho!

*E muito mais...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Livro polêmico revela “segredos sujos” sobre pastor Mike Murdock



Após sair da cadeia, ex-missionário que roubou a casa do pastor faz sérias acusações

O pastor Mike Murdock se diferencia entre a maioria deles por enfatizar justamente a necessidade de sabedoria. Ele escreveu dezenas de livros sobre o assunto e criou, inclusive, o Centro de Sabedoria, sede de seu ministério em Fort Worth, Texas.

Mas quando ele se tornou famoso, aparecendo em programas diversos e sempre comparando a busca por sabedoria com o acúmulo de riquezas, passou a chamar atenção de muita gente dentro e fora da igreja.

O jornal texano Star-Telegram fez, em 2003, uma série de reportagens investigativas sobre O Centro de Sabedoria e o ministério de Mike Murdock. A questão levantada pelos repórteres era o acúmulo de riquezas por um pastor que afirmava manter uma organização sem fins lucrativos. O jornal, dedicou um grande espaço para mostrar os jatinhos e carrões que ele possuía, além dos esplendores da imensa propriedade de 7 hectares que Murdock mantém em Argyle, Texas.

Naquela ocasião, o Star-Telegram contou com o apoio da Trinity Foundation [Fundação Trindade], que se descreve como uma organização disposta a “monitorar e investigar a fraude religiosa desde 1987”. O próprio pastor Mike contou, quando esteve no Brasil, que depois de muitas investigações do departamento de Imposto de Renda e do jornal, nada ficou provado e ele nunca foi condenado.

Em 2011, novamente Mike Murdock e seu ministério estão sendo acusado de fraudes, mas de uma maneira diferente. O ex-missionário Brian “Trey” Smith publicou um livro chamado “Thieves: A dirty TV pastor and the man who robbed him” [Ladrões: um pastor da TV desonesto e o homem que o roubou], onde descreve, com riqueza de detalhes, os bastidores do ministério de Murdock e sua obsessão, a exemplo de Salomão, por mulheres e riquezas.

Em 1998, Trey estudava no seminário Cristo para as Nações, em Dallas. Seu melhor amigo naquela época era Jason Murdock, filho único do pastor Mike. Ele diz que rapidamente passou a ficar íntimo da família e passava horas na mansão da família e conheceu uma “sala secreta”, que possuía alarmes eletrônicos e abrigava um grande forte.

Trey e Jason passavam horas naquela sala, experimentando os caros relógios Rolex, pulseiras de ouro e anéis de diamante, jogando cara ou coroa com valiosas moedas antigas e folheando uma grande coleção de revistas pornô. Eles também faziam uso de bebidas alcoólicas e drogas.

Aos poucos, Trey relata que foi ficando com raiva de ver o pastor Murdock aparecer na TV o tempo todo falando sobre Deus enquanto vivia uma vida que não condizia com suas pregações. Ele relata que o pastor Murdock mantinha um mini-zoológico, que incluía inclusive um leão de estimação, várias limusines e vivia acompanhado de prostitutas de luxo.

Em seu livro ele descreve a situação assim:

“Considerava a sala secreta de Mike uma conta pessoal, onde podia fazer saques pequenos enquanto, em troca, mantinha minha boca fechada. É um fardo viver em uma bolha cristã, sem nunca poder falar sobre o paraíso escondido do pregador, com prostitutas siliconadas, brinquedos sexuais, pornografia pesada, e tudo que o dinheiro podia comprar… Em minha mente, era tudo um comércio, um arranjo sórdido…

Naquela época, eu entrava no closet do pai do meu melhor amigo como o cara que descobriu a tumba do faraó. Havia caixas e caixas de anéis, braceletes e colares de ouro, moedas raras e uma desorganizada coleção de selos muito valiosos… Mas nada se comparava ao que imaginávamos haver dentro do grande cofre, que ficava no meio do quarto. Nunca conseguimos abri-lo, mas passei a deseja-lo. Sonhava com isso, fantasiava como seria… Não queria apenas roubar o seu dinheiro… Mais do que isso, eu tinha realmente aprendido a odiar aquele homem e tudo que ele representa.

Odiava as mentiras, o engano, a ganância, os acordos de bastidores, os segredos, o sexo e toda a dor que ele causava aos cristãos falando sobre a necessidade de eles terem fé no “deus dólar”. Para mim, dentre os televangelistas, Mike Murdock era o pior. Enquanto o mundo estava assistindo-o pregar de terno, gravata e Bíblia aberta em suas telas de televisão, eu conhecia os lugares que ele nunca mostraria perante as câmeras.

Eu sentia que todos seus mantenedores tinham sido injustiçado. Iria apenas consertar as coisas. Eu sabia que praticamente nada daquele dinheiro era destinado para o que Murdock chamava de “instituições de caridade.”Eram apenas uma fachada que ajudavam a manter seu desejo por ter ouvintes obedientes, posses terrenas, contas bancárias de grande porte, mulheres bonitas, escapadas sexuais e sede de poder. Por todas estas razões, eu não me sentia nem um pouco mal por tomar até o último centavo que ele tinha. Eu não era herói. Eu tinha me tornado um canalha sujo e podre como todos eles.”

Trey acabou usando seus conhecimentos e familiaridade com a mansão para roubar o cofre de Murdock enquanto ele estava em sua viagem anual a Israel em 1999. Sabendo a combinação dos alarmes, entrou na sala secreta e fugiu para o México. No relatório para a polícia, Murdock afirmou que no cofre havia 125 mil dólares, nos vídeos disponíveis na internet ele diz que foram milhões. Trey afirma que foi tudo uma armação, o pastor teria colocado pilhas de papel cortadas do tamanhão de notas verdadeiras e escrito um bilhete dizendo que jamais perdia, que sua fortuna estava a salvo no banco e que iria atrás do ladrão. Com medo do que podia acontecer, Trey fugiu para o México sem dinheiro e com mais raiva ainda do pastor.

Depois de extensa investigação nos Estados Unidos, provas contra Trey foram reunidas, mas ele estava fora do alcance da lei americana. Murdock então contratou investigadores particulares que o rastrearam quando ele voltou para os Estados Unidos.

Ele respondeu por esse roubo e outras acusações e cumpriu pena numa penitenciária durante quase uma década. Enquanto estava preso, escreveu boa parte seu livro, onde diz relatar com detalhes muitos outros segredos do ministério de Murdock e também de outros pastores conhecidos.

Trey Smith agora se diz arrependido e livre das drogas, e que deseja mostrar ao mundo que está mudado. Afirma ter se reconciliado com Deus, mas continua disposto a mostrar quem realmente é o pastor Mike Murdock. Além de publicar Thieves de maneira independente em forma impressa e como ebook, Trey mantém o site godinanutshell.com que oferece várias informações sobre seu passado e traz “provas” de seu roubo e de todas as acusações que faz.

A revista texana D Magazine publicou o primeiro capítulo do livro e tentou ouvir o pastor Murdock ou alguém que pudesse falar em nome do Centro de Sabedoria. Não teve resposta.


EU PEGUEI EM:http://ministeriobbereia.blogspot.com/ - 17/11/11

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Deputada Antônia Lucia, cunhada de Samuel Câmara, cassada por práticas ilícitas





Mais um parlamentar evangélico metido em safadeza e cheio de dinheiro vivo para  enlamear qualquer explicação plausível. E depois evangélico quer ser levado à sério! A bancada evangélica é deprimente. Uma metade defende os valores da família enquanto a outra se defende dos valores não declarados ao fisco e atochados em algum lugar suspeito. Somos o orgulho da nação!


A deputada federal do Acre Antônia Lúcia (PSC), esposa do deputado federal Pastor Silas Câmara (PSD), foi cassada durante sessão da Corte Eleitoral do Acre na noite desta quinta-feira (10).

 A decisão foi tomada a pedido do Ministério Público Federal (MPF) depois que a Polícia Federal apreendeu R$472 mil em uma caixa de papelão.

Boa parte das provas foram obtidas pela Polícia Federal por meio de interceptação telefônica, foi com esse método que a caixa com dinheiro para o “caixa dois” foi encontrado. Até as mensagens de celular da então candidata foram rastreados, em uma delas ela forjava a contratação de 70 veículos para justificar os gastos.

A deputada já tem uma boa ficha corrida. Além do ocorrido, a presidente do diretório do PSC já respondia a duas ações penais, uma por crime eleitoral e outra por desacato. Segundo Antônia Lucia, os processos teriam origem em "denúncia anônima e de “showzinhos” da Polícia Federal". Já em relação ao desacato, este teria ocorrido após incidente com uma funcionária no aeroporto de Guarulhos.

Já para a caixinha de dinheiro abaixo, prova recolhida nesta última denúncia, a explicação da deputada evangélica é de que seria uma  doação para Fundação Boas Novas, sediada em Manaus. O Ministério Público Eleitoral afirmou que os R$ 472 mil são fruto de práticas ilícitas. 



Panetones à parte, eu fico impressionado com a disposição e a liberalidade dos deputados evangélicos para a doação!  Só não são superados pelos apóstolos modernos. Que geração abençoadora! Não por acaso, são todos da linha da semente do Silas Malafaia.

Está claro que esta gente honesta e bemfeitora está sendo alvo de perseguição religiosa por parta da  Polícia Federal! Ora, bolas! Quem de nós não tem por hábito guardar dinheiro para doação em caixas de papel ou dentro de meias, cuecas ou bíblias? ¨Todo mundo sabe que segundo Deuteronômio 171 estes são os lugares ungidos para o evangélico guardar dinheiro. Estes e mais barriga de peixe e gasofilácio...

Bando de safados! 

A família Câmara é tipo "dona" da Assembléia de Deus do norte do páis. O deputado e pastor Silas Câmara (PSC-AM) é irmão do pastor Samuel Câmara, o cacique da AD no norte e candidato derrotado à presidencia da CGADB. As trapalhadas da família são diversas e lamentáveis. Coisa de coronel mesmo que vai do atacado dos grandes escândalos ao varejo e a mesquinharia de pequenos cargos públicos distribuídos aos pastores amigos.

A Corte decidiu pela cassação da deputada e missionária "evangélica" o que a tornará-la inelegível por três anos. Cabe recurso. Nos tribunais mundanos, pois Deus tá vendo está baderna!



Com informações de UOL e Terra

Está decidido. Vou me candidatar nas próximas eleições.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/11/deputada-antonia-lucia-cunhada-de.html#ixzz1djJgeZOo

A histeria coletiva do "cair no espírito"

Valdomiro Santiago jogou praga em Ratinho porque este denunciou milagre como estelionato.



O blog Bereanos publicou que o apresentador do SBT Ratinho criticou recentemente em seu programa no SBT, um pastor da Mundial que apresentou o testemunho de um fiel que disse ter conseguido liquidar uma dívida de R$ 18 mil com o passar da toalhinha milagrosa da igreja na fechadura da porta de um banco.

“Isso é enganação”, disse Ratinho. “É estelionato, pastor. Você deveria estar na cadeia.”

Valdemiro Santiago, chefe da Mundial, reagiu dizendo que gosta do Ratinho, mas jogou uma praga no apresentador: “Amanhã você contrai um câncer e não tem a quem recorrer.”

O autoproclamado apóstolo chegou a invocar a ira divina contra Ratinho. “Se eu pedir fogo do céu, cai fogo do céu”, disse. “Não venha com palhaçada por cima de mim, rapaz.”

Caro leitor parece que quanto mais "rezo" mais assombração aparece? Ah! Cansei! Minha cota chegou ao fim! Não suporto mais tanta sandice! Estou cansado das invencionices evangélicas. Já não aguento mais, minha alma encontra-se abatida! Sinto-me perplexo com inúmeras aberrações! Não aguento mais ouvir tantas heresias.

Ah! Estou cansado de escândalos, de barganhas financeiras em nome de Deus,  de apóstolos megalomaníacos, de louvores extravagantes, de avivamentos transloucados. Cansei do ecumenismo gospel, da unção escalafobéticas,  de milagreiros espúrios que comercializam a fé.

Ah! Cansei dos "valdomiros, hernandes, macedos, soares, e terranovas" da vida. Não suporto ver a igreja do meu Senhor novamente vendendo indulgências.

Chega! Oh!  Deus, tenha misericórdia da sua igreja. 

Com lágrimas nos olhos!

Renato Vargens





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