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terça-feira, 10 de novembro de 2009

E AGORA? O QUE FAREMOS?

E AGORA? O QUE FAREMOS?

           Sou mais um decepcionado com a Igreja dos dias atuais. É lamentável a situação dos cristãos (me refiro aos crentes, evangélicos, protestantes, enfim como você preferir), escravizados pelas lideranças Eclesiásticas. É lamentável que tanta porcaria venha sendo despejada sobre nós todos os dias nos templos. É a unção do riso, unção do cuspe (ou guspe??), unção do paletó mágico, unção da cola, unção do suor (essa me dá nojo), unção do Leão da Tribo de Judá, bom vou parar por aqui senão não termino esse texto nunca. E outra aquele papo de sua vitória hoje vai chegar não dá mais, minha vitória foi conquistada na Cruz.
Também tenho acompanhado as pregações na Igreja em que eu congrego, e nunca vi tanta bobagem, o texto bíblico é torcido e distorcido (meu Deus do céu!) e como tem anjo desocupado no Céu, por que tem um monte freqüentando culto na minha congregação (pelo menos é o que dizem), e quando a quantidade de anjo na reunião é pequena as pessoas pedem mais (cá entre nós, deixa os anjos em paz). Também não entendo por que tanta gritaria, e olha que eu sou pentecostal e gosto de dar Glória Deus alto, mas a coisa esta demais, é uma gritaria sem limite, até para o barulho tem que haver decência, será que não percebem que os resultados das mensagens gritadas tem pouca duração, quase nunca resistem ao final do culto.
            Sou leitor inveterado de vários blogs como o Genizah, o Púlpito Cristão, o Tomei a Pílula Vermelha, o Pavablog e outros, mas já deu para entender qual a linha de pensamento. E neste texto vou usar algumas idéias tiradas de artigos que li nestes blogs e se eu mencionar algum sem dar a fonte não me processe não é que eu li tantos...
            É impressionante que a Igreja que saiu da Reforma voltou ao vomito (como diz o texto Bíblico) e tem adotado as mesmas praticas que Lutero, Calvino e outros combateram mesmo sobre o risco de suas próprias vidas. Relíquias e mais Relíquias adentram os templos todos os dias, é a Arca da aliança, o chifre de carneiro, a pedra de Davi, a Tenda, nem o peixe de Jonas escapou. E o intere$$e é $empre o me$mo: lucro. Isso sem contar os carnês. Você devolve o Dízimo (sinceramente sou a favor deste e da oferta também), dá a oferta, paga o carnê da construção do templo, da compra da guitarra, da compra do microfone, da compra da caixa de som, da compra do data show, contribuição de missões, isso sem contar os valentes que de vez em quando aparecem para pagar a parcela do carro do pastor e tudo mais. Dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. O engraçado é que nós precisamos nos desapegar dos bens materiais, mas os pastores tem casas que eu nunca terei dinheiro para comprar na minha vida.
             E os títulos então, antes o Pastor era o título maior na hierarquia eclesiástica, abaixo de Cristo, então quiseram mandar nos Pastores, surgiu o Bispo, quiseram mandar nos bispos, ressuscitaram o título de Apóstolo, quiseram mandar no Apóstolo e surgiu o Arcanjo, Aí o pobre do INRI quer mandar no Arcanjo, e todo mundo quer crucificar o pobre coitado. É claro que sou totalmente contrário ao que o INRI faz, mas o principio é o mesmo para todos estes outros que mencionei, eles não dizem que são Jesus, mas dividem a glória que pertence somente a Ele consigo mesmo. Fico revoltado quando ouço os pregadores falando que os “homens de Deus” tem direito a Honra. Quando os Arcanjos, Apóstolos, Bispos, etc. fazem isso não usurpam algo que pertence somente a Deus?
             Posso continuar com isso o dia todo, mas vamos direto ao ponto. Diante de tudo o que temos visto acontecer nestes últimos 20 anos o que a Igreja Precisa? De um Avivamento ou de uma Reforma? (E olha barulho não é avivamento, barulho é barulho, avivamento muda as estruturas foi assim no século XVIII, foi assim na época de Esdras, foi assim sempre que os crentes foram avivados). Sei que já existe uma discussão sobre isso. A Igreja vem passando pela maior crise de identidade desde os dias de Edwards e Wesley.
              No entanto um dos maiores problemas enfrentados pela Igreja hoje, acredito eu, é o jogo de interesses. Esse é o maior problema. Digo isso porque seria fácil acabar com esses líderes fraudulentos que temos em nossas igrejas, o líder não pode nada sem apoio. Mas por que eles são tolerados? São tolerados porque fazem o jogo do povo, as pessoas se submetem pelo simples fato de se beneficiarem com isso. É um carguinho aqui, um titulozinho ali, uma liderança do grupo de louvor acolá. As pessoas vêem na Igreja uma forma de ascensão social, e ter um título para algumas delas é tudo na vida, é ser melhor que o outro, que não tem. Dirigi uma congregação onde uma senhora ficou magoada comigo porque não lhe dei o cargo de 3ª dirigente das Senhoras, o problema que não havia necessidade de uma 3ª dirigente, tentei explicar isso para ela, mas não adiantou era mais fácil dizer que eu estava atrapalhando o “agir de Deus na vida dela”, estou bem então consegui atrapalhar Deus (o diabo tem tentado isso a mais de 6 mil anos e não conseguiu e eu somente com 29 anos já me dei bem sobre o Todo-Poderoso).
              Esta liderança podre que apareceu na Igreja só pode se manter porque os crentes permitiram. Como fazer para acabar eles então? Sabemos que a Reforma ocorreu pela união dos fatores: Religiosos, políticos, econômicos e sociais.
Diante do exposto, não podemos continuar na defensiva, mas minha pergunta é: E agora? O que faremos? Como reformar a Igreja. Estamos vivendo a ultima hora da igreja (me refiro aos verdadeiramente salvos) a vinda de Cristo se aproxima. Eu amo Jesus de toda minha alma. Só a Ele sirvo, e somente à Ele, somente à Ele. Porém não podemos deixar a Igreja da forma que está. Precisamos fazer algo.
               A Igreja criou uma estrutura difícil de desmantelar, e é preciso muita coragem para, não sair da igreja, mas reformá-la. Porém me consola saber que se esse desejo brotou em nosso coração é porque o Senhor está interessado nisso. E se temos o apoio de Cristo, temos tudo o que é preciso. Porém não será fácil, não foi com Lutero, não foi com o próprio Jesus.
               Tenho muito a falar, mas o texto seria demasiadamente cumprido.
                Agora eu pergunto: O que faremos? Como faremos?
                Aguardo sugestões.

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