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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Yago Martins - De Si Para Si Mesmo



http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/ em 29/06/10

A loucura de um neopentecostal: "unção patriarcal"?


Por: Marcos David                                                             

"Tendo aparência de Piedade mas negando-lhe a eficácia. deste afasta-te" II Tim 3.1





           Eu me cansei de tanta idiotice no meio evangélico. Não vou escrever aqui que esse pessoal tresloucado passou dos limites, pois esses loucos não têm limites para nada. Se eles podem “chutar o pau da barraca” com suas idiotices, eu também posso.



            O senhor Renê Terra Nova (recuso-me a chamá-lo inclusive de irmão, quanto mais de algum outro título — Spurgeon faria o mesmo!!!) agora é um PATRIARCA. Exatamente o que você está lendo.
          Na última conferência realizada e organizada por ele mesmo, várias pessoas o reconheceram como patriarca por causa do que ele tem desenvolvido no Brasil e fora daqui. Estranho e ridículo: a conferência é organizada por eles, tem um monte de gente amiga dele, que bate continência para o que ele fala e, “espontaneamente”, ele foi reconhecido como patriarca.
           Isso nada mais é do que HERESIA, ABSURDO, MENTIRA, BLASFÊMIA, ORGULHO, ARROGÂNCIA, DEMONÍACO, FALSO, HERÉTICO e qualquer outra coisa que você queira qualificar. O cara agora está no mesmo nível que Abraão, Isaque e Jacó!!! É brincadeira!!!!
           Não é possível que isso esteja acontecendo e ninguém fala nada, ninguém faz nada. E o evento foi cheio de rituais: estandartes representando as doze tribos, as bandeiras dos estados do Brasil, manto púrpura que representa a unção patriarcal. Isso é NOJENTO!!!!!
          Onde isso está na Bíblia? Foi para isso que Deus nos chamou? Esses caras conseguiram até um representante de uma associação cristã israelense que disse que Israel reconhece o legado patriarcal que está sobre o Renê Terra Nova. Essa é uma loucura tão grande que eu garanto que nenhum rabino de nenhum sinagoga de São Paulo... nem os reformistas diriam isso que um homem, ainda mais se esse homem dissesse que acredita em Jesus.
         Não dá mais!!! Eu não vou mais me calar diante da estupidez dessa gente. Posso perder algum tempo escrevendo meus artigos aqui, vez ou outra mandando um email para esses caras lerem. Mas quieto é que não vou ficar mais. Vou continuar ensinado o que é correto à luz da Bíblia e denunciando o engano e o erro.
         E para provar que isso não é mentira, veja no próprio blog desse destemperado.
http://www.reneterranova.com.br/blog/?p=3063
Autor: Marcos David
Fonte: [ Música, Ciência e teologia ]
Eu lí em: http://bereianos.blogspot.com/2010/06/loucura-de-um-neopentecostal-uncao.html
          Comentário de Semeador12: Tudo isso se deve mais uma vez a esse fetiche que esses hereges tem pelo Antigo Testamento. A Antiga Aliança está cheia destes títulos ponposos: "Homem de Deus", "Profeta", "Patriarca", mas na Nova Aliança somos apenas "Servos" em outras palavras: escravos, mas ninguém quer ser escravo nin´guém quer se submeter ao Senhorio de Cristo antes queremos os títulos. O lugar destes, digo sem titubear, é no lago de fogo preparado para satanás e seus anjos.

domingo, 27 de junho de 2010

O sentido...... Que Todo o Ser Procura (1º Cap)

               ANO PASSADO ESCREVI UM CONTO E GOSTARIA DE PUBLICÁ-LO. MAS COMO FALTOU DINHEIRO {INCLUSIVE ESTOU LANÇANDO UMA CAMPANHA DE BÍBLIAS POR R$ 900,00 PARA FINANCIAR O LIVRO SE ALGUÉM ESTIVER INTERESSADO É SÓ SEMEAR EM MEU MINISTÉRIO - KKK (BRINCADEIRA)}. ENTÃO RESOLVI PUBLICAR NO MEU BLOG. O LIVRO JÁ TEM REGISTRO TÁ, NÃO VÃO PLAGIAR HEIN. RSRS.
             FIQUEM NA PAZ FOI MUITO BOM ESCREVÊ-LO ESPERO QUE SEJA UM PRAZER PRA VOCÊ PODER LÊ-LO.
              SEGUE A INTRODUÇÃO E O PRIMEIRO CAPÍTULO.

INTRODUÇÃO

          Eu sei que talvez haja uma crítica sobre este livro, sobretudo pelo fato de eu construir um cenário com idéias totalmente anacrônicas. Mas de forma alguma eu situo meu conto em um determinado tempo histórico. Muito pelo contrario, minha intenção realmente foi escrever um livro em uma era basicamente semi-medieval, porém com idéias e reflexões extremamente atuais, mesclando-as com idéias culturais próprias (hora atuais, hora remotas). Espero que, com essa explicação introdutória, você possa deixar de lado toda discussão sobre esse assunto e aproveitar melhor a leitura.

CAPÍTULO I
A VILA


Em algum lugar... depois da Floresta Esquecida, no meio dos campos de trigo está a Vila dos simplórios. Esta pequena vila, com pouco mais de cem habitantes, é um lugar muito humilde, porem bem planejado, um rio corta toda a vila, que também possui uma pequena escola (onde o Professor Saul leciona de tudo), um local para festas e um moinho e é nesse moinho onde mora Pedro que hoje faz aniversário. As pessoas ali vivem do que plantam e todos se conhecem muito bem.



Os moradores da vila têm trabalhado, sem parar, nos preparativos da festa de aniversário de Pedro, tudo deve estar perfeito, afinal de contas o garoto foi aceito com louvor em uma Universidade na Cidade Grande (que de tempos em tempos concede uma bolsa de estudos para algum novo talento).



No colégio do Professor Saul, Pedro se despede de seus colegas. No ar paira todo um sentimento de orgulho tanto do professor quanto de seus colegas que dão boas risadas ao lembrar do primeiro dia do amigo na escola. No final da aula os amigos se despedem, João, o melhor amigo, abraça Pedro e diz:



João – Você é um bom amigo, sempre esteve ao meu lado, vai ser triste não ter você por perto.



Pedro – Eu voltarei para visitá-los pode ter certeza.



João – Bom.... te vejo na festa.



O Saul se aproxima e juntos observam enquanto João se vai.



Saul – Ele vai sentir sua falta. – Comenta o Professor



Pedro – Eu também vou sentir a dele... e a do senhor também



Saul – Também vou sentir sua falta Pedro



Pedro – Professor.... o senhor já parou para pensar que talvez a vida seja mais do que isso?



Saul – Como assim?



Pedro – Sabe, o senhor me ensinou muitas coisas. Mas sinto que ainda falta mais alguma coisa.



Saul – Pedro eu te ensinei tudo que o que sei.



Pedro – O Senhor já parou para pensar... como pode as estrelas ficarem “presas” no firmamento e não cair? Como pode a Lua ficar a essa distancia da Terra e influenciar as marés? Alguém Professor.... alguém deve manter isso funcionando.



Saul – E quem poderia ser?



Pedro – Não sei, talvez um Ser Superior, um Deus, a vida não pode ser só isso.



Saul – Deus não existe Pedro. Fique calmo sua perguntas logo serão respondidas. A Universidade em que você vai estudar é uma das melhores do mundo, o conhecimento que irá adquirir ali vai te completar meu jovem. Agora vá sua mãe deve estar lhe esperando.



Pedro – O Senhor irá na festa não é mesmo?



Saul – Não Perderia por nada.



O garoto vai então para casa, mas o vazio dentro dele aumenta ainda mais depois da conversa com o professor.



Ao anoitecer, a vila toda se reúne na área de festa. No meio da festa o chefe da vila faz uso da palavra.



Chefe da Vila – Hoje nos reunimos para comemorar o 17º aniversário do nosso mais ilustre companheiro, que descobriu no Estudo o Sentido da Vida......



Aquelas palavras atingem Pedro como um Raio. “O Sentido da Vida”, isso o “Sentido da Vida” era preciso encontrar um sentido para sua vida, e alguma coisa lhe dizia que não era ali, na Vila, ou na Cidade Grande que ele encontraria algo tão importante.



Logo depois foi a vez do Pai do garoto falar sobre como se orgulhava de ser pai de um menino tão inteligente. Professor Saul também fez um discurso. Foi uma noite mágica todos abraçaram o rapaz. Mas algo havia mudado dentro de Pedro e ao terminar a festa ele se aproximou de sua mãe e disse:



Pedro – Mãe, não quero ir para a universidade, pelo menos não agora, preciso encontrar o Sentido da Vida.



Mãe – O que!!!! Tá louco, não venha com essa, eu dediquei minha vida a você, seu pai batalhou para que você fosse alguém e é assim que agradece? Virando as costas para sua grande chance.



Pedro – Calma mãe, não estou virando as costas para nada. Só quero um tempo.



O pai do menino que se aproximava escutou a conversa e disse:



Pai – Filho, eu ouvi a conversa, mas você não encontrou o sentido da vida nos estudos?



Pedro – Não pai. Estudar é bom e eu quero sempre saber mais e mais, mas preciso de algo a maior.



Pai – Filho, você é tudo o que eu tenho, e tudo o que tenho é seu..... vá! Ache o que procura e depois volte para nos contar.



A mãe do garoto ao ouvir aquilo quase desmaiou, Pedro abriu um sorriso abraçou seus pais e disse:



Pedro – Amo vocês.



Pai – Nós também filho, e então quando você parte



Pedro – Amanhã pai, isto é se o senhor permitir.



O professor Saul vinha se despedir do seu aluno quando ouve a notícia



Pai – Professor o Pedro precisa fazer uma viajem



Saul – O que? – pergunta assustado – E para onde?



A mãe contrariada responde:



Mãe – Para a morte.



Pai – Não é nada disso, ele vai atrás de algo muito importante e não tem data prevista para retornar.



Saul – Mas... e quanto aos estudos?



Pai – Ficaremos muito agradecidos se o senhor trancar a matrícula dele. No próximo ano ele irá para a universidade.



Saul – Tudo bem acho que isso não é difícil de conseguir. Então acho que isso é um adeus Pedro.



No outro dia pela manha Pedro foi até a casa de João convida-lo para ir junto. Chegando lá, encontrou-o apanhando goiaba como o de costume.



Pedro – João, quero lhe fazer um convite



João – Pois então faça.



Pedro – Vou fazer uma viajem, vou em busca do Sentido da Vida, quer ir comigo?



João – O Sentido da vida é Estudo, Pedro.



Pedro – Não João, não pode ser. Tem que haver algo mais, vamos comigo...



João – Desculpe, mas não posso.



Pedro – Mas porque não, você mesmo disse que eu sou seu melhor amigo e sempre estive ao seu lado. Ora vamos vai ser uma aventura, igual aquela vez que...



João – Isso é besteira Pedro, você é um herói aqui, as pessoas aqui sonham ter filhos iguais a você. E quer jogar tudo isso para o alto em nome de uma busca de algo que nem sabe se encontrará? Sinto muito amigo, eu não irei com você.



Pedro – Então já sabe que eu não vou para universidade este ano?



João – Todos já sabem... Desista disso amigo, vá viver sua vida. Mas se quiser continuar com isso ótimo, mas vai sem mim, não vou trocar o certo pelo duvidoso.



Pedro – Então é isso. Adeus João. Preciso encontrar uma razão para continuar vivendo.



Mesmo abalado, Pedro abraçou seu amigo e foi para casa preparar as ultimas coisas para viagem. Depois de tudo acertado veio o mais difícil... despedir de seus pais. A mãe lhe deu um abraço em lágrimas.



Mãe – Filho acho que nunca te entendi direito, você sempre querendo respostas e eu quase nunca as soube dar. Vá filho, cuidado, e que a Razão te ajude a tomar as decisões corretas.



Pedro – Também te amo mãe. E eu voltarei, fique tranqüila tenho certeza que vou encontrar o que procuro.



Pai – Eu também tenho filho. Cadê meu abraço.



O garoto abraçou o seu pai, e sussurrou em seu ouvido:



Pedro – Pai acho que Deus existe.



Pai – Então que ele tome conta de ti, te amo filho. Tome muito cuidado. Não siga sempre o seu coração ele pode ser enganoso, ajude-o com a mente. Então tomará a decisão certa. Até logo.



Então com o coração apertado, um pouco de dinheiro e provisões para alguns dias, Pedro partiu para a maior aventura de sua vida. Após alguns minutos de caminhada ele chega até o final dos campos de trigo, nunca havia ido tão longe em toda vida. Os perigos que estavam por vir eram todos desconhecidos, e Pedro sabia disso. O medo lhe fez parar por alguns instantes. Olhou para traz e ficou olhando a Vila ao longe, pensou nos pais, nunca antes havia passado uma noite sequer longe deles, pensou em retornar, mas algo o chamava, precisava ir, deu um suspiro e entrou na Floresta Esquecida.

sábado, 26 de junho de 2010

Uma campanha para mudar a igreja

     Há alguns meses prometi lançar uma campanha nacional neste blog. Reconheço que demorei bastante. São as muitas ocupações. Mas aí está. É uma proposta simples para que as igrejas, independente de sua filiação denominacional ou autonomia, suspendam certas práticas durante pelo menos um ano e depois parem para avaliar em que elas melhoraram, onde progrediram, ou se, ao contrário, houve algum retrocesso.
     Acho a última hipótese improvável, mas é um direito que cada igreja tem de fazer a própria avaliação. Caso o progresso seja percebido, aconselho que a suspensão seja mantida, pois o Reino de Deus só terá a ganhar.
     Se você concordar com os termos abaixo, fique à vontade para reproduzir em seu blog (citada a fonte), afixar no mural de sua igreja, caso seja o pastor, ou encaminhar aos seus líderes para que eles tomem conhecimento e avaliem se vale ou não a pena aderir à campanha.
       Às propostas:
     1. Deixe de promover eventos festivos um atrás do outro, que acarretam enormes despesas à igreja e pouco resultado trazem à vida espiritual dos crentes e à evangelização, mas não abra mão dos cultos "normais", onde todos podem ser edificados mutuamente. Aqui a comunhão pode ser experimentada em sua dimensão mais profunda.
      2. Pare de criar nomenclaturas para definir um culto do outro, como, por exemplo, "culto da vitória", "culto de libertação", "culto de avivamento", "culto da virada" etc., pois culto se presta a Deus de acordo com os elementos descritos no Novo Testamento, e todos eles, quando prestados de fato ao Senhor, cumprem todas as finalidades bíblicas.
     3. Reprograme as atividades extra-cultos em sua igreja, entre elas os ensaios dos diferentes departamentos musicais, para não correr o risco de um ativismo improdutivo e ter os horários de tal maneira ocupados com tantas programações que o tempo para o verdadeiro culto a Deus seja escasso, trazendo sérios prejuízos espirituais à vida dos crentes.
     4. Tome a decisão radical de não convidar cantores famosos para "abrilhantar" os festejos da igreja (até porque estes em grande parte já não mais farão parte do calendário, pelo menos por um ano) e você descobrirá quantos talentos escondidos na própria igreja poderão ser aproveitados, sem custo algum, nos cultos regulares ou em outro evento extremamente indispensável. Além disso, se não houver demanda, os cantores (sem cair no terreno da generalização) deixarão de cobrar os elevados cachês e, quem sabe, aprendam a ver o que fazem como ministério e não como profissão.
     5. Não deixe também de valorizar o cântico congregacional. Uma igreja que adora a Deus unida pode experimentar a vida comunitária com muito maior comunhão e proveito do que aquela em que os membros são meros assistentes de culto. Vêm e vão sem nenhum comprometimento com a vida comunitária.
     6. De igual modo, pare de convidar pregadores renomados, os quais seguem a mesma linha dos cantores "profissionais" e chegam nas igrejas com os DVDs (ou CDs) da mensagem ainda a ser pregada já prontos para serem colocados à venda na porta da igreja por um preço bem módico. Quem sabe eles (sem cair também no terreno da generalização) da mesma forma aprendam e passem a servir e não buscar serem servidos.
     7. Na ausência dos pregadores que não serão mais convidados, pare de "encher linguiça" durante os cultos, não mais ofereça "capim seco" às suas ovelhas, mas prepare-se para a cada culto ter sempre uma nova mensagem bíblica, cristocêntrica, sem apelar para os conhecidos e já surrados chavões, que alimente o povo e lhe aguce o desejo de voltar nos próximos cultos.
     8. Pare de valorizar o formalismo da oração, que envaidece o coração farisaico, mas ensine a sua igreja o que significa orar e torne isso parte do metabolismo espiritual dos crentes de maneira que a oração, a conversa com Deus, profunda, livre e sincera, permeie tudo quanto a igreja faça.
     9. Pare de promover eventos evangelísticos, mas faça com que a igreja encarne a paixão pelas almas e passe a empregar o velho (mas sempre novo) evangelismo pessoal como meio de alcançar os perdidos para Cristo. Uma boa maneira é estimular a cada um para que se comprometa a orar, fazer amizade e convidar os seus parentes, amigos e vizinhos com regularidade para que assistam os cultos e ouçam a Palavra de Deus, Não é preciso ir longe. O campo está perto de cada crente. Saiba que 99% das pessoas que freqüentam a igreja, hoje, foram trazidas por alguém e não por um "programa".
     10. Valorize os cultos nos lares, de maneira sistemática, sem se preocupar com nomenclatura. A igreja primitiva se reunia no templo e nas casas e a maioria absoluta das igrejas existentes tiveram início em reuniões familiares.
     11. Pare de fazer conchavos políticos e buscar os favores de candidatos para esta ou aquela atividade. O custo não vale a pena, compromete a voz profética e gera insatisfação entre os crentes. A melhor coisa que uma igreja faz é realizar as suas atividades com a própria receita. Quem quiser contribuir, que o faça em oculto, quando os diáconos passarem com as salvas ou quando os crentes forem chamados ao gazofilácio.
     12. Resista a tentação de não cumprir as propostas acima. Sempre haverá os insatisfeitos que forçarão a barra. O risco é grande de você quebrar o compromisso, mas a perseverança é companheira dos que querem alcançar os seus objetivos. Portanto, siga em frente, olhando apenas para Jesus. Você não será decepcionado.
     Conclusão
     Posso afirmar com segurança, que, com essas decisões, entre tantas outras que podem ser tomadas, sua igreja, ao final de um ano, terá progredido muito mais em todos os sentidos do que se você insistir com esse sistema carcomido que muito aparenta, mas pouca eficácia tem para a igreja como corpo vivo de Cristo na terra.
     Experimente e depois nos conte.

     Autor: Pr. Geremias do Couto
     Fonte: [Manhã com a Bíblia]

     Comentário do Semeador12: Concordo com o Pr Geremias do Couto. Precisamos de uma campanha que acabe com o entretenimento nas Denominações Eclesiastias. De volta ao Evangelho Puro e Simples.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Seria o Espírito Santo responsável por tanta bizarrice?

Hermes C. Fernandes
      Pra início de conversa, quero deixar claro que creio na contemporaniedade dos dons espirituais. Em outras palavras, não sou cessacionista. Os dons devem permanecer na igreja até que tenhamos chegado à perfeita varonilidade, à estatura de Cristo (Ef.4:13). A meu ver, ainda estamos longe disso.
      Entretanto, considero uma blasfêmia atribuir certas manifestações bizarras ao Espírito de Deus.
     É deprimente assistir pelo Youtube a cultos onde as pessoas são tomadas de êxtase, girando de um lado pro outro, em gestos e expressões corporais muito parecidos com os encontrados no candomblé.
      Por que razão o Espírito Santo, meigo do jeito que é, levaria pessoas a se contorcerem no chão, ou a descaracterizarem suas fisionomias?
      O Apóstolo Paulo afirma que as manifestações do Espírito são para aquilo que for útil (1 Co.12:7). Então, que utilidade tem derrubar as pessoas? Que utilidade tem ficar rodopiando pelo salão da igreja?
       Recuso-me a crer que tais bizarrices sejam provocadas pelo Espírito de Deus.
       Você imaginaria os discípulos de Jesus fazendo tais coisas? Ou mesmo Jesus, o Filho de Deus, com Sua face desfigurada, falando em línguas aos berros?
      Tais manifestações devem ser atribuídas à infantilidade de alguns crentes. Não duvido de sua sinceridade, nem mesmo ponho em xeque sua experiência com Deus. Porém, a maneira como extravasam suas experiências se deve mais ao condicionamento adquirido em suas congregações.
       Se numa determinada igreja, as pessoas possuem manias excêntricas de expressar o gozo do Espírito, um novo crente acabará assimilando os seus trejeitos.
       Há também uma pitada generosa de exibicionismo. Em certas comunidades, a espiritualidade é aferida pelo volume do grito, ou pela habilidade em sapatear de olhos fechados. Isso acaba produzindo gente doente, que no afã de chamar atenção, é capaz de qualquer coisa, por mais ridícula que seja.
        E o pior é o escândalo que isso pode provocar na comunidade.
        Paulo diz que nosso culto a Deus deve ser racional (Rm.12:1), e que devemos deixar de lado as coisas de menino (1 Co.13:11).
        Em vez de pular, rodopiar, fazer caras e bicos, que tal nos prostrar diante do Senhor e adorá-lO em espírito e em verdade?
        Ademais, Jesus disse que o Espírito Santo não chamaria a atenção para Si mesmo, mas para Cristo (Jo.16:13-14). Ele é como um holofote sobre Jesus, e não Alguém que queria ser o centro das atenções. Por isso, Ele costuma ser tão discreto.
        Abaixo, algumas considerações suplementares:
       1 - Quando digo que considero uma blasfêmia atribuir certas manifestações ao Espírito Santo, não estou me referindo ao tal "pecado imperdoável", que seria basflemar contra o Espírito (se bem que tenho uma visão um pouco distinta do que seja tal pecado). Usei o termo "blasfêmia" para enfatizar o que penso, pois por causa de tais manifestações, o nome de Cristo tem sido vituperado.
        2 - A primeira reação que os transeuntes tiveram ao assistirem à manifestação do Espírito no dia de Pentecostes, foi de maravilhamento, porque os discípulos falavam línguas das quais não tinham qualquer conhecimento. Apenas um grupo zombou, afirmando que estariam bêbados. Mas o texto não diz que eles cambaleavam, rodopiavam, ou coisa parecida. Eles apenas anunciavam a glória de Deus em vários idiomas.
        3 - Quanto à utilidade de tais manifestações, não vejo qualquer ligação entre elas e a cura, ou outro dom espiritual. Jesus curou tanta gente, sem que nenhuma precisasse contorcer-se. O único que se jogou ao chão, foi o que tinha um espírito maligno que o lançava no fogo e na água.

        4 - Veja o quanto o Espírito Santo foi discreto no Dia de Pentecostes: a primeira mensagem pregada por Pedro, tão logo fora cheio do Espírito, foi sobre a Cruz de Jesus, e não sobre os dons do Espírito. Ele apenas explicou o que era aquele fenômeno, e em seguida concentrou-se em pregar a Jesus.





Eu lí no: http://www.genizahvirtual.com em 18/06/10

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Rebecca Brown - A profetisa dos lobisomens, zumbis e vampiros.

Série: Falsos Profetas - Parte 10

    Os últimos tempos têm sido marcados pela multiplicação de falsos profetas. Dentre tantos aqueles que tem advogado o recebimento de novas revelações, podemos destacar Rebecca Brown.
    Rebecca Julia Brown, ex-médica, (cujo nome de nascimento é Ruth Irene Bailey, nascida em Shelbville, Indiana em 21 de maio de 1948) é conhecida por ter supostamente ajudado a libertar pessoas do ocultismo no estado de Indiana e em diversas outras localidades dos Estados Unidos. Brown teve sua licença médica cassada por imperícia e medicação imprópria a seus pacientes. Ela é conhecida por sua série de obras sobre Satanismo. Segundo ela, existem campos de recrutamento de satanistas e bruxos por todo o mundo. Brown casou-se em Daniel Michael Yoder em 10 de dezembro de 1989 e atualmente lidera um grupo chamado “Guerreiros da Colheita” com seu marido.
    Em seu livro “Ele veio para libertar os cativos” Rebecca Brown relata uma batalha espiritual que mais parece um filme de terror do que qualquer outra coisa. No livro em questão, ela conta a história de uma bruxa que é presa dentro de uma parede de cimento e tijolos apenas pelo olhar da outra; relata também a ação de demônios que arremessam crentes contra a parede; superestima o poder do diabo, minimizando a soberania de Deus; defende a existência de lobisomens, zumbis, vampiros e animais repugnantes, ensina que o crente em Jesus pode ficar endemoninhado, como também a possibilidade de relacionamentos sexuais entre humanos e demônios, cujos frutos seriam o surgimento de mutantes.
    Prezado amigo, falta-me palavras diante de tantas heresias. Confesso que me preocupa o fato em saber que crentes em Jesus preferem acreditar em fábulas a Palavra de Deus. Inevitávelmente isto me faz lembrar da 2ª carta de Paulo a Timóteo que diz: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Tim:4.3,4)
    Caro leitor, o reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro. Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento. Além do mais, afirmo sem titubeios afirmo que os ensinos de Rebecca Brown são espúrios, anti-biblicos e devem ser rejeitados por todo aquele que ama a Deus e sua Palavra.
    Soli Deo Gloria,
    Renato Vargens
    Fonte: [ Blog do autor ]

domingo, 13 de junho de 2010

QUANDO O CULTO É ABOMINÁVEL


Fonte: [ Josemar Bessa ]


Via: [ Internautas Cristãos ]

Eu lí em: http://bereianos.blogspot.com/2010/06/quando-o-culto-e-abominavel.html

sábado, 12 de junho de 2010

Nenhuma Glória para Você ....e Eu.

Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome - Salmos 29.2

      A glória de Deus é o resultado de sua natureza e de suas realizações. Ele é glorioso em seu caráter, porque existe nEle um estoque inesgotável de tudo o que é santo, puro, bom e amável. As realizações que fluem do seu caráter também são gloriosas. Deus tenciona que estas realizações manifestem às suas criaturas a sua bondade, a sua misericórdia e a sua justiça. Deus também está interessado em que a glória associada a tais realizações seja atribuída apenas a Ele.
      Em nós mesmos, não existe nada do que podemos nos gloriar pois, quem nos faz diferentes de outros? O que temos que não tenhamos recebido do Deus de toda graça? Portanto, quão cuidadosos devemos ser em andar humildemente diante do Senhor! Visto que no universo há lugar somente para uma glória, no momento em que glorificamos a nós mesmos, nos colocamos em rivalidade para com o Altíssimo! O inseto que só existe há uma hora se glorificará diante do sol, que o esquentou para que nascesse? Se exaltará o vaso de barro, acima do que o moldou sobre a roda? A poeira do deserto contenderá com o redemoinho? As gotas do oceano lutarão contra a tempestade?
     Todos os retos, "tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome". Talvez, uma das mais difíceis lutas da vida cristã é aprender esta sentença: "Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória" (Salmos 115.1). Esta é uma lição que Deus está sempre nos ensinando e, às vezes, por meio da mais dura disciplina. Se o crente começa a gloriar-se: "Posso todas as coisas", sem acrescentar: "Naquele que me fortalece" (Filipenses 4.13 ARC), logo terá de lamentar: "Eu não sou nada" e afligir-se até ao pó. Quando fazemos algo para o Senhor, e Ele se agrada em aceitar nossas realizações, devemos lançar nossa coroa aos pés dEle e confessar: "Não eu, mas a graça de Deus comigo" (1 Coríntios 15.10)!
Eu lí em www.bereianos.blogspot.com em 12/06/10

[ Charles Haddon Spurgeon ]


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Tornado na CGADB.

 
     Depois da saída de Silas Malafaia para fundar uma denominação própria capaz de suportar seus planos megalomaníacos e da saída do primeiro tesoureiro insinuando problemas na gestão financeira, o que recebeu resposta da mesa diretora da CGADB tivemos notícias de uma mini debandada em curso, nada orquestrado, mas refletindo descontentamentos individuais já conhecidos.
     Desde o final do ano passado a blogosfera acompanhou diversos embates desta crise que tem raízes na eleição disputada e cercada de denúncias entre as partes, acusações graves envolvendo pretensa malversação financeira, conduta eleitoral duvidosa, ligações criminosas, etc.
     Contudo a luz amarela acendou quando da polêmica publicação da Bíblia comentada Dake, episódio que dividiu a liderença da denominação. Desde então, maiores divisões ocorreram com a repulsa da maioria dos pastores da AD à teologia da prosperidade, cujo o garoto propaganda é o ex-primeiro vice-presidente da CGADB. Foram muitas as manifestações públicas das lideranças e muitos os pedidos de posição da mesa diretora sobre os episódios da crise.
     Espera-se a tomada de posição de alguns líderes e desligamentos são esperados. Agora a noite foi a vez do Pr. Geremias Couto, membro do conselho político da CGADB e ex-diretor da CPAD.
     Veja a carta de renûncia do Pr. Geremias Couto.
Não vai parar por ai. Lamentavelmente.
Ao Exmo. Senhor
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
MD. Presidente da CGADB
Rio de Janeiro, RJ
CONSIDERANDO que por ocasião da Assembleia Geral Ordinária da CGADB realizada em abril de 2009, na cidade de Serra, ES, solicitei pessoalmente ao presidente da entidade, pastor José Wellington Bezerra da Costa, que não mais considerasse o meu nome para compor o Conselho Político da CGADB;
CONSIDERANDO que tal decisão tinha como motivo o fato de estar assoberbado com outras atividades que me eram, e continuam sendo, prioritárias no âmbito do Reino de Deus;
CONSIDERANDO que, posteriormente, ao ler o MENSAGEIRO DA PAZ, fui surpreendido com a manutenção do meu nome na mesma função, embora tenha feito a solicitação acima já mencionada;
CONSIDERANDO que para evitar maiores transtornos resolvi acatar a decisão do presidente, embora não tenha participado de nenhuma reunião do colegiado em razão de minhas prioridades e de, além disso, ter-me submetido a um demorado tratamento de saúde;
CONSIDERANDO que dado também aos recentes episódios em que me posicionei de forma clara e aberta contra a publicação da Bíblia Dake pela CPAD sem que até hoje esse impasse tenha sido resolvido;
CONSIDERANDO que, embora entenda como salutar a participação de cristãos vocacionados na vida pública, percebo que o Conselho Político perdeu o foco de fomentar essa participação como órgão de conscientização para que estes sejam instrumentos de transformação social em todos os segmentos da sociedade;
CONSIDERANDO que à luz da resolução aprovada na Assembleia Geral Ordinária realizada em Belo Horizonte, MG, a qual recomenda aos ministros titulares não se candidatarem a cargos eletivos, bem como ante a minha própria convicção à luz da Bíblia, eu estaria em flagrante contradição com os princípios que esposo, caso me mantivesse calado diante de alguns casos sabidos de ministros titulares que postulam candidaturas no próximo pleito;
CONSIDERANDO que meus recentes posicionamentos em relação ao modo como vejo a condução administrativa da CGADB/CPAD não me deixam à vontade para ocupar a mencionada função;



ENCAMINHO, em caráter irrevogável, a minha renúncia como membro e, consequentemente, secretário do Conselho Político da CGADB, ao mesmo tempo em que agradeço a confiança e oro para que todos sejamos sensíveis ao Espírito Santo na condução dos destinos de nossa tão amada Assembleia de Deus.



Rio de Janeiro, 8 de junho de 2010



Geremias dos Santos Couto

Quem me contou foi o Genizah

domingo, 6 de junho de 2010

Teoria da Conspiração: Verdade ou Mito

Por Gutierres Siqueira

      O polêmico e irreverente jornalista Paulo Francis reclamava do “folclore habitual que persegue a fama no Brasil”, ou seja, “todo famoso é provavelmente corno, ladrão ou bicha”[1].
     O mundo evangélico também tem o seu folclore, ou seja, todo famoso é provavelmente um adepto do satanismo. Quem nunca ouviu o testemunho de algum ex-bruxo que tenha feito centenas de pactos diabólicos com artistas brasileiros? Quem nunca leu um texto informado que detalha a ligação de famosos com o mais baixo ocultismo? Pois bem, teorias da conspiração fazem um tremendo sucesso no dia a dia dos evangélicos.



     É provável que algumas dessas histórias sejam verdadeiras. Agora o meu ceticismo natural tente a desconfiar dessa proliferação de testemunhos proclamados por itinerantes que andam por aí, de igreja em igreja, tirando ofertas. Mesmo que todas essas histórias fossem verídicas, pergunto: E daí? O satanista, assim como um religioso cristão não convertido, precisa de Jesus da mesma forma. Por acaso a necessidade de conversão é diferente? Por que tomar o tempo do culto com histórias de artistas que foram em um terreiro pedir sucesso e fama? É melhor ganhar esse tempo ensinando os crentes a orarem e evangelizarem os adeptos de qualquer religião que ainda não conhecem Jesus, mesmo sendo ele evangélico.



     Embalagens diabólicas



     Quando eu estudava ainda o ensino fundamental, certo dia uma colega de escola chegou na quadra de esportes com uma embalagem de Coca-Cola, e ela então dizia: “Olha pessoal, virem a embalagem contra o sol e vocês verão a imagem de um demônio!”. Eu logo virei a imagem contra a luz e não vi nenhum demônio, mas somente a foto virada do Papai-Noel, pois o rótulo era um especial de Natal. Tudo não passava de mais uma teoria conspiratória.



     O pior que em muitas igrejas, no horário do culto, ensinaram para os crentes que a Maionese Hellmann's era diabólica, pois o prefixo “Hell” significa “inferno”. Essa só não é piada porque é sem graça. Ora, Hellmann´s é nada mais, nada menos do que um sobrenome alemão. E ainda neste espaço poderia citar inúmeros exemplos ridículos de teorias da conspiração, mensagens subliminares e outras bobagens.



     Conselho



     Caro pastor e pregador, em lugar de perder tempo com mentiras e fofocas da internet, ensine sua igreja mediante um aprendizado claro e edificante das Sagradas Escrituras. Não há tempo a perder, pois a noite vem. E tome cuidado com esses itinerantes.

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Fonte: Teologia Pentecostal, via: Púlpito Cristão


Referência Bibliográfica:
[1] NOGUEIRA, Paulo Eduardo. Paulo Francis: Polemista Profissional. 1 ed. São Paulo: Imprensa Oficial, 2010. p 29.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

CRÍTICAS DE UM APOLOGISTA


Episódio 3 - Teologia do Sofrimento?
por: Rodrigo Toledo
       Poucas pessoas ditas evangélicas suportariam essa idéia. Teologia do sofrimento? Já não há sofrimento demais na vida? Pra que procurar mais?

     - Acho interessante e divertido ficar observando o comportamento humano, principalmente a maneira como lidamos com o sofrimento. Já reparou como tudo a nossa volta foi sendo modificado com o passar do tempo a fim de acabar com o sofrimento? Arriscaria, inclusive, dizer que o grande negócio do século XX foi apresentar formas inovadoras de amenizar o desconforto e o sofrimento. Observe como a cada dia surgem novas empresas de planos de saúde. A indústria farmacêutica não pára de crescer. Claro que sim! Ninguém gosta da idéia de, quem sabe um dia, ser pego de surpresa por uma doença.
     - O ramo de cosméticos explora o desconforto causado quando encaramos o espelho e descobrimos que a pele já não é sedosa, as marcas do tempo estão vindicando seu lugar, e as rugas e os cabelos brancos demonstram a sua pretérita juventude.

     - Sentados no sofá com o controle remoto na mão (pois levantar para mudar o canal da tv é um incômodo), pegamos com a outra mão o celular (levantar para usar o telefone fixo é um desconforto) e ligamos para o delivery da pizzaria (ir até a pizzaria é trabalhoso). Percebe como as coisas ao nosso redor são feitas para facilitar a nossa vida? Quanto menos sofrível, melhor!

     - Chega a ser patética a visão do ser humano nessa desesperada fuga do sofrimento. Mas acho interessante quando a bíblia mostra que o sofrimento não é tão ruim assim. Vejamos um exemplo clássico: "Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou." Romanos 8.35-37.

     - Mais do que vencedores, diz o texto. O que isso significa? Significa que qualquer tribulação (seja ela por causa da perseguição à igreja ou não) na verdade nos serve, e não nos ataca. As aflições e os sofrimentos são nossos servos (sejam quais forem, e a que nível se estenderem), ou seja, nos aprimoram, nos preparam para sermos cristãos em quaisquer circunstâncias. Além do mais, como poderíamos glorificar a Cristo de modo mais sublime e glorioso como quando estamos padecendo sofrimentos? Essa visão nos ajuda a não corrermos do sofrimento, e sim, encará-lo com a visão de que ele (o sofrimento) é nosso servo e nos concede uma adoração a Cristo ainda mais valorosa. Adorá-lo e glorificá-lo como Senhor e Deus, Salvador, a quem eu adoro em espírito e em verdade, mesmo em meio a aflições, sem outra intenção a não ser essa - a gratidão pela salvação, pois era perdido e caminhava para o inferno.

      - Ainda tem um outro detalhe: não merecemos nada além do sofrimento. Somos pecadores, ladrões e miseráveis. Nossa condição espiritual sem Cristo é totalmente miserável, cega, falha. Posso citar alguns exemplos para elucidar essa questão.
      *Somos pecadores. E por isso mereceremos morrer, pois se vivêssemos para sempre, então pecaríamos para sempre diante de Deus (daí o fato do salário do pecado ser a morte). Por isso merecemos tudo de ruim e desgostoso. Somos merecedores do sofrimento e da aflição. Se alguma coisa de bom nos acontece, é porque Deus é misericordioso. Desse modo, caberia uma pergunta muito justa a essa questão: "Por que Deus, sabendo que somos pecadores, não nos destrói agora mesmo?" Resposta: pela sua Infinita Misericórdia.

      *Somos ladrões. Tudo que existe e foi criado, o foi para o homem em sua condição anterior ao pecado. Quero dizer que tudo que comemos, bebemos, respiramos, não é nosso nem foi feito para nós. Tudo isso foi providenciado para o ser humano sem pecado. Olhando por esse prisma, os únicos que tinham direito a desfrutar da criação seriam Adão e Eva (antes do pecado) e o próprio Criador, Jesus Cristo. Se hoje comemos (inclusive pedindo em oração para que não falte), bebemos e respiramos, é por pura misericórdia de Deus, pois quando comemos, roubamos-Lhe a comida. Quando bebemos, roubamos-Lhe a bebida. E quando respiramos, roubamos-Lhe o ar!

      *Somos miseráveis. Não podemos pagar pelo preço da salvação. E por isso, merecemos a condenação. Se temos salvação, o mérito é todo de Cristo!
     - Portanto, se padecemos aflições, padecemos-nas afim de dar ainda mais excelso testemunho de cristãos, que louvam Cristo em meio ao sofrimento. Sofrimento este que é nosso subserviente, nos auxiliando a enxergar que a motivação de nos aproximarmos dos evangelhos e de Cristo nunca foi bens materiais nem mesmo conforto, mas sim arrependimento e conversão por gratidão a Deus.

      - Isto posto, acredita piamente que o cristão deve sofrer com Cristo, e não correr do sofrimento!
 
Eu li em: http://pt.shvoong.com/humanities/religion-studies/1990721-cr%C3%ADticas-um-apologista-3%C2%BA-epis%C3%B3dio/